segunda-feira, 16 de março de 2009

De repente abriram-me o coração. Alguém que na vida luta pelos seus sonhos e procura que os outros possam realizar os seus. Luta por direitos fundamentais e gosta de conduzir o mundo através das grandes causas. É também uma guerrilheira, o seu espírito é contestatário, o seu coração gosta sobretudo de se sentir livre. Colocou dentro de mim explosivos, que eu na procura do amor, fui obrigado a detonar. Ao princípio não percebi que o amor que eu estava a sentir não era o amor por ela, mas sim o amor na sua força regeneradora. O coração abriu, e essa luz intensa que tomou conta de mim só queria uma coisa: expandir. Tudo em mim começou a abanar, a despertar. Sentia-me a enlouquecer, mas no fundo tratava-se de um processo de renascimento, de reencontro com o meu eu profundo. Ela ensinou-me a não desistir de mim, dos meus sonhos, da necessidade de nos mantermos apaixonados pelo mundo, pelas pessoas, pela vida. Guardo dela o seu olhar de imensa doçura. Fiquei encantado pelo seu feitiço, mas agora eu também tenho uma varinha mágica. Obrigado.

1 comentário:

  1. Caro amigo, sempre disse que te fazia falta um blog porque sempre me pareceu ser este o meio mais indicado para acolher a tua tempestuosa criatividade, a tua veia lirica, o teu diletantismo e até (porque não?)a tua ferocidade crítica. A intelligentsia lusa, quase te posso garantir, não ficará indiferente a esta tua investida (eu próprio te linkarei no meu humilde blog). Apenas uma crítica: estas pintas, esta espécie de plancton que boia à superfície do 'mar de ulrich' quase me provocou uma indigestão...Muda-me isto para um azul mais puro, mais limpo, mais profundo, mais digno de um peixe (músico)como tu...

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