De repente abriram-me o coração. Alguém que na vida luta pelos seus sonhos e procura que os outros possam realizar os seus. Luta por direitos fundamentais e gosta de conduzir o mundo através das grandes causas. É também uma guerrilheira, o seu espírito é contestatário, o seu coração gosta sobretudo de se sentir livre. Colocou dentro de mim explosivos, que eu na procura do amor, fui obrigado a detonar. Ao princípio não percebi que o amor que eu estava a sentir não era o amor por ela, mas sim o amor na sua força regeneradora. O coração abriu, e essa luz intensa que tomou conta de mim só queria uma coisa: expandir. Tudo em mim começou a abanar, a despertar. Sentia-me a enlouquecer, mas no fundo tratava-se de um processo de renascimento, de reencontro com o meu eu profundo. Ela ensinou-me a não desistir de mim, dos meus sonhos, da necessidade de nos mantermos apaixonados pelo mundo, pelas pessoas, pela vida. Guardo dela o seu olhar de imensa doçura. Fiquei encantado pelo seu feitiço, mas agora eu também tenho uma varinha mágica. Obrigado.
Caro amigo, sempre disse que te fazia falta um blog porque sempre me pareceu ser este o meio mais indicado para acolher a tua tempestuosa criatividade, a tua veia lirica, o teu diletantismo e até (porque não?)a tua ferocidade crítica. A intelligentsia lusa, quase te posso garantir, não ficará indiferente a esta tua investida (eu próprio te linkarei no meu humilde blog). Apenas uma crítica: estas pintas, esta espécie de plancton que boia à superfície do 'mar de ulrich' quase me provocou uma indigestão...Muda-me isto para um azul mais puro, mais limpo, mais profundo, mais digno de um peixe (músico)como tu...
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