segunda-feira, 23 de março de 2009

As palavras, procuro-as; às vezes nos livros, outras enquanto olho para um pássaro, ou ainda outras, quando o Sol me beija, por vezes, no seu silêncio de oiro. As palavras pousam e eu alimento-as, dou-lhes sílabas e pensamentos, faço-as entrar no meu coração. Depois voam. Sim, voam. Aí percebo que o céu está cheio de palavras, e que elas gostam das pessoas, dos animais, das árvores, mas sobretudo das flôres! De noite as estrelas fazem aquele bailado tão belo com o seu brilho, ao som cristalino do infinito. Preenchem o céu de palavras, e de sonoridades, ainda e só, por nós sonhadas.

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