terça-feira, 31 de maio de 2011


LIÇÃO 39
A minha santidade é a minha salvação.

Se a culpa é o inferno, qual é o seu oposto? Como o texto para o qual esse livro de exercícios foi escrito, as idéias usadas para os exercícios são muito simples, muito claras e totalmente isentas de ambigüidade. Não estamos interessados em proezas intelectuais nem em jogos de lógica. Nós estamos lidando apenas com o que é muito obvio, mas não tem sido visto nas nuvens de complexidade nas quais pensas que pensas.
Se a culpa é o inferno, qual é o seu oposto? Seguramente isso não é difícil. A hesitação que podes sentir em responder não se deve à ambigüidade da questão. Mas, acreditas que a culpa é o inferno? Se acreditasses, verias imediatamente o quanto o texto é direto e simples e de modo algum precisarias de um livro de exercícios. Ninguém precisa praticar para adquirir o que já é seu.
Já dissemos que a tua santidade é a salvação do mundo. E o que acontece com a tua própria salvação? Não podes dar o que não tens. Um salvador tem que ser salvo. De outra forma, como pode ele ensinar a salvação? Os exercícios de hoje se aplicarão a ti, reconhecendo que a tua salvação é crucial para a salvação do mundo. À medida que aplicas os exercícios ao teu mundo, o mundo inteiro é beneficiado.
A tua santidade é a resposta a todas as questões que jamais foram perguntadas, às que estão sendo agora, ou às que serão perguntadas no futuro. A tua santidade significa o fim da culpa e, conseqüentemente, o fim do inferno. A tua santidade é a salvação do mundo e a tua própria. Como poderias tu, a quem pertence a tua santidade, seres excluído? Deus desconhece o que não é santo. É possível que Ele desconheça o Seu Filho?
Cinco minutos completos são recomendados com insistência para os quatro períodos de prática mais longos para o dia de hoje, e sessões de prática mais demoradas e requentes são encorajadas. Se quiseres ultrapassar os requisitos mínimos, recomenda-se um numero maior de sessões ao invés de sessões mais longas, embora se sugira fazer ambas.
Começa o período de prática como de costume, repetindo a idéia de hoje para ti mesmo. Em seguida, com os olhos fechados, examina os teus pensamentos de desamor, seja qual for a forma em que apareçam: inquietação, depressão, raiva, medo, preocupação, ataque, insegurança e assim por diante. Qualquer que seja a forma que assumirem, não são amorosos e, portanto, são amedrontadores. Por isso, é deles que precisas ser salvo.
Situações específicas, eventos ou personalidades que associas com qualquer tipo de pensamentos de desamor são sujeitos adequados para os exercícios de hoje. É imperativa para a tua salvação que tu os vejas de modo diferente. E é a tua benção sobre eles que te salvará e te dará visão.
Lentamente, sem seleção consciente ou ênfase indevida a qualquer um em particular, examina a tua mente buscando todos os pensamentos que se interpõem entre tu e a tua salvação. Aplica a idéia para o dia de hoje a cada um deles deste modo:

Meus pensamentos de desamor em relação a ______ estão me
mantendo no inferno. A minha santidade é a minha salvação.

É possível que aches estes períodos de prática mais fáceis se os intercalares com vários períodos curtos, durante os quais apenas repetes lentamente a idéia de hoje para ti mesmo algumas vezes. Também podes achar útil incluir alguns intervalos curtos nos quais apenas relaxas e não
pareces estar pensando em coisa alguma. A concentração constante é muito difícil a princípio. Ela virá a ser muito mais fácil À medida em que a tua mente se torne mais disciplinada e menos sujeita à distração.
Enquanto isso, deves sentir-te livre para introduzir variedade nos períodos de exercícios em qualquer forma que te atraia. Contudo, ao variar o método de aplicá-la, não mudes a idéia em si. Seja como for que escolhas usá-la, a idéia deve ser expressa de modo que o seu significado seja o fato de que a tua santidade é a tua salvação. Conclui cada período de prática repetindo a idéia mais uma vez em sua forma original e acrescentando:

Se a culpa é o inferno, qual é o seu oposto?

Nas aplicações mais curtas, que devem ser feitas de três a quatro vezes por hora, ou mais se possível, podes perguntar essa questão a ti mesmo, repetir a idéia de hoje e preferivelmente ambas as coisas. Se surgirem tentações, uma forma particularmente útil da idéia é:

A minha santidade é a minha salvação disso.

terça-feira, 17 de maio de 2011


LIÇÃO 38
Não há nada que a minha santidade não possa fazer.

A tua santidade reverte todas as leis do mundo. Está além de todas as restrições do tempo, espaço, distância e de qualquer tipo de limites. A tua santidade é totalmente ilimitada em seu poder, porque te estabelece como um Filho de Deus, uno com a Mente do seu Criador.
O poder de Deus se faz manifesto através da tua santidade. O poder de Deus se faz acessível através da tua santidade. E não há nada que o poder de Deus não possa fazer. A tua santidade, então, pode remover toda a dor, dar fim a todo pesar e solucionar todos os problemas. Podes fazê-lo em relação a ti mesmo e a qualquer outra pessoa. É igual em seu poder de ajudar a qualquer pessoa, porque é igual em seu poder de salvar qualquer pessoa.
Se tu és santo, assim é tudo o que Deus criou. Tu és santo porque todas as coisas que Ele criou são santas. E todas as coisas que Ele criou são santas, porque tu o és. Nos exercícios de hoje, aplicaremos o poder da tua santidade a todos os problemas, dificuldades ou a qualquer forma de sofrimento nos quais te aconteça pensar, em ti mesmo ou em outra pessoa. Não faremos nenhuma distinção, porque não há nenhuma distinção.
Nos quatro períodos de prática mais longos, que preferivelmente devem durar cinco minutos completos cada um, repete a idéia para o dia de hoje, fecha os olhos e em seguida examina a tua mente, buscando qualquer senso de perda ou qualquer tipo de infelicidade,tal como a vês. Tenta fazer a menor distinção possível entre uma situação difícil para ti e uma situação difícil para outra pessoa. Identifica a situação especificamente e também o nome da pessoa a que isso concerne. Usa essa forma ao aplicar a idéia para o dia de hoje:

Na situação envolvendo ______ na qual eu me vejo, não há
nada que a minha santidade não possa fazer.
Na situação envolvendo ______ na qual ______ se vê, não há
nada que a minha santidade não possa fazer.

De vez em quando, podes querer variar esse procedimento e acrescentar alguns pensamentos relevantes que sejam teus. Por exemplo, podes querer incluir pensamentos tais como:

Não há nada que a minha santidade não possa fazer
porque o poder de Deus está nela.

Podes introduzir quaisquer variações que te atraiam, contanto que mantenhas os exercícios focalizados no tema: "Não há nada que a minha santidade não possa fazer". O propósito dos exercícios de hoje é começar a incutir em ti o senso de que tens domínio sobre todas as coisas devido ao que tu és.
Nas aplicações mais curtas e freqüentes, aplica a idéia na sua forma original, a menos que um problema específico concernente a ti ou a outra pessoa surja ou venha à mente. nesse caso, usa a forma mais especifica ao aplicar a idéia a isso.

segunda-feira, 16 de maio de 2011


LIÇÃO 37
A minha santidade abençoa o mundo.

Essa idéia contém o primeiro vislumbre da tua verdadeira função no mundo ou da razão pela qual estás aqui. O teu propósito é ver o mundo através da tua própria santidade. Assim, tu e o mundo são abençoados juntos. ninguém perde, nada é tirado de ninguém; todos ganham através da tua visão santa. Ela significa o fim do sacrifício, pois oferece a cada um tudo o que lhe é devido. E todas as coisas lhe são devidas porque esse é o direito que recebeu ao nascer como um Filho de Deus.
Não há nenhum outro modo no qual a idéia de sacrifício possa ser removida do pensamento do mundo. Qualquer outro modo de ver inevitavelmente exigirá pagamento de alguém ou de alguma coisa. Como resultado, aquele que percebe perderá. E nem sequer terá alguma idéia da razão pela qual está perdendo. E, no entanto, é através da tua visão que a integridade do outro é restituída À sua consciência. A tua santidade abençoa a ele não lhe pedindo nada. Aqueles que se vêem íntegros não fazem exigências.
A tua santidade é a salvação do mundo. Ela te permite ensinar ao mundo que tu e ele são um só, não através de sermões ou de explicações, mas meramente através do teu quieto reconhecimento de que, na tua santidade,todas as coisas são abençoadas junto contigo.
Hoje, os quatro períodos mais longos de exercícios, cada um envolvendo três a cinco minutos de prática, têm início com a repetição da idéia para o dia de hoje, seguida de mais ou menos um minuto no qual olhas ao teu redor enquanto aplicas a idéia a qualquer coisa que vês:
A minha santidade abençoa essa cadeira.
A minha santidade abençoa aquela janela.
A minha santidade abençoa esse corpo.

Em seguida, fecha os olhos e aplica a idéia a qualquer pessoa que te ocorra, usando o seu nome e dizendo:

A minha santidade o(a) abençoa, [nome].

Podes continuar o período de prática com os olhos fechados; podes abrir os olhos novamente e aplicar a idéia para o dia de hoje ao teu mundo exterior, se assim o desejares; podes alternar aplicando a idéia ao que vês à tua volta e àqueles que estão nos teus pensamentos, ou podes usar qualquer combinação dessas duas fases de aplicação que preferires. O período de prática deve ser concluído com uma repetição da idéia, com os olhos fechados, imediatamente seguida de outra repetição com os olhos abertos.
Os exercícios mais curtos consistem em repetir a idéia tão freqüentemente quanto puderes. É particularmente útil aplicá-la em silencio a qualquer pessoa que encontrares, usando o seu nome ao fazê-lo. É essencial usar a idéia se alguém parece causar-te uma reação adversa. Oferece-lhe a benção da tua santidade imediatamente para que possas aprender a mantê-la na tua própria consciência.

domingo, 15 de maio de 2011

LIÇÃO 36
A minha santidade envolve tudo o que eu vejo.

A idéia de hoje estende a idéia de ontem daquele que percebe àquilo que é percebido. Tu és santo porque a tua mente é parte da Mente de Deus. E, porque és santo, a tua vista também tem que ser santa. "impecável" significa sem pecado. Não podes ser um pouco sem pecado. Ou és impecável ou não és. Se a tua mente é parte da Mente de Deus, tens que ser impecável ou uma parte da Sua Mente seria pecaminosa. A tua vista está relacionada com a Sua santidade, não com o teu ego e, portanto, não com o teu corpo.
Quatro períodos de pratica, de três a cinco minutos, são requeridos para hoje. Tenta distribuí-los uniformemente e faze as aplicações mais curtas com freqüência para proteger a tua proteção ao longo do dia. Os períodos de pratica mais longos devem tomar essa forma:
Primeiro, fecha os olhos e repete lentamente a idéia de hoje várias vezes. Em seguida, abre os olhos e olha bem vagarosamente ao teu redor, aplicando a idéia de modo específico a qualquer coisa que notares durante o teu exame casual. Dize, por exemplo:
A minha santidade envolve aquele tapete.
A minha santidade envolve aquela parede.
A minha santidade envolve esses dedos.
A minha santidade envolve aquela cadeira.
A minha santidade envolve aquele corpo.
A minha santidade envolve essa caneta.


Durante estes períodos de prática, fecha os olhos e repete a idéia para ti mesmo várias vezes. Em seguida, abre os olhos e continua como antes. Para os períodos mais curtos de exercícios, fecha os olhos e repete a idéia, olha ao teu redor repetindo-a mais uma vez; conclui com mais uma repetição com os olhos fechados. Todas as aplicações devem ser feitas bem lentamente, é claro, e tanto quanto possível, sem esforço e se sem pressa.

sábado, 14 de maio de 2011


LIÇÃO 35
Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou muito santo.


A idéia de hoje não descreve o modo como vês a ti mesmo agora. Descreve, porem, o eu a visão te mostrará. É difícil para qualquer pessoa, que pense estar nesse mundo, acreditar nisso em relação a si mesma. No entanto, é por não acreditar nisso que ela pensa estar nesse mundo.
Acreditarás que és parte do lugar onde pensas estar. É por isso que te rodeias com o meio-ambiente que queres. E tu o queres para proteger a imagem de ti mesmo que tens feito. A imagem é para proteger a imagem de ti mesmo que tens feito. A imagem é parte desse meio-ambiente. O que vês, enquanto acreditares que estás nele, é visto através dos olhos da imagem. Isso não é visão. Imagens não podem ver.
A idéia para o dia de hoje apresenta uma perspectiva bem diferente de ti mesmo. Por estabelecer a tua Fonte, estabelece a tua Identidade e ela te descreve como realmente tens que ser na verdade. Usaremos um tipo de aplicação um pouco diferente para a idéia de hoje, porque a ênfase hoje está naquele que percebe ao invés de estar no que é percebido.
Começa cada um dos três períodos de prática de cinco minutos de hoje repetindo a idéia do dia para ti mesmo e depois fecha os olhos e investiga a tua mente buscando os vários tipos de termos descritivos nos quais te vês. Inclui todos os atributos baseados no ego que conferes a ti mesmo, positivos ou negativos, desejáveis ou indesejáveis, grandiosos ou degradantes. Todos eles são igualmente irreais, porque não olhas para ti mesmo através dos olhos da santidade.
Na parte inicial do período de exame da mente, é provável que vás enfatizar o que consideras serem os aspectos mais negativos na tua percepção de ti mesmo. Perto da última parte do período d exercícios, no entanto, termos descritivos mais auto-enaltecedores podem cruzar a tua mente. tenta reconhecer que a direção das tuas fantasias sobre ti mesmo não importa. Ilusões não tomam nenhuma direção na realidade. Elas meramente não são verdadeiras.
Uma lista não-seletiva e adequada para a aplicação da idéia para o dia de hoje, poderia ser a seguinte:

Eu me vejo submisso.
Eu me vejo deprimido.
Eu me vejo fracassado.
Eu me vejo ameaçado.
Eu me vejo impotente.
Eu me vejo vitorioso.
Eu me vejo perdedor.
Eu me vejo caridoso.
Eu me vejo virtuoso.

Não deves pensar nesses termos de modo abstrato. Eles te ocorrerão à medida que passarem pela tua mente várias situações, personalidades e eventos nos quais tu participes. Escolhe qualquer situação específica que te ocorra, identifica o termo ou termos descritivos que sentes que são
aplicáveis à tuas reações àquela situação e usa-os na aplicação da idéia de hoje. Depois de ter citado cada um deles, acrescenta:

Mas a minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou muito santo.

Durante os períodos mais longos de exercícios, provavelmente haverá intervalos em que nada especifico te ocorra. Não te tensiones para achar coisas especificas para preencher o intervalo, mas apenas relaxa e repete a idéia de hoje lentamente até que algo te ocorra. Embora nada do que te ocorrer deva ser omitido dos exercícios, nada deve ser "desencavado" com esforço. Não se deve usar nem força, nem discriminação.
Durante o dia, tanto quanto possível, escolhe um atributo ou atributos específicos que conferes a ti mesmo naquele momento e aplica a eles a idéia de hoje, acrescentando-a a cada um na forma indicada acima. Se nada em particular te ocorrer, meramente repete a idéia para ti mesmo com os olhos fechados.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


LIÇÃO 34
Eu poderia ver paz em vez disso.

A idéia para o dia de hoje começa a descrever as condições que prevalecem no outro modo de ver. A paz mental é claramente uma questão interior. Ela tem que começar com os teus próprios pensamentos e então estender-se para fora. É a partir da paz da tua mente que surge uma percepção pacifica do mundo.
Para os exercícios de hoje, são requeridos três períodos de prática mais longos. É aconselhável fazer um pela manha e outro à noite, com um adicional a ser empreendido a qualquer momento entre eles que te pareçam mais propicio para conduzir-te a um estado em que te sintas pronto. Todas as aplicações devem ser feitas com os olhos fechados. É ao teu mundo interior que as aplicações da idéia de hoje devem ser feitas.
Cerca de cinco minutos de exame da mente são requeridos para cada um dos períodos de prática mais longos. Examina a tua mente buscando pensamentos de medo, situações que provoquem ansiedade, personalidades ou eventos "ofensivos", ou quaisquer outras coisas sobre as quais estejas acalentando pensamentos de desamor. Observa-os casualmente, repetindo devagar a idéia para o dia de hoje ao observá-los surgir em tua mente e deixa que cada um se vá para ser substituído pelo seguinte.
Se começares a experimentar dificuldade em pensar em sujeitos específicos, continua a repetir a idéia para ti mesmo sem pressa, sem aplicá-la a coisa alguma em particular. Certifica-te, porém, de não estar fazendo nenhuma exclusão específica.
As aplicações mais curtas devem ser freqüentes e empreendidas sempre que sentires que a paz da tua mente está sendo de algum modo ameaçada. O propósito é proteger-te da tentação ao longo do dia. Se alguma forma especifica de tentação surgir na tua consciencia, o exercício deve tomar essa forma:

Eu poderia ver paz nessa situação em vez do que vejo agora.

Se as invasões à paz da tua mente tomarem a forma de emoções adversas mais generalizadas, tais como depressão, ansiedade ou preocupação, usa a idéia em sua forma original. Se achares que precisas de mais de uma aplicação da idéia de hoje para ajudar-te a mudar a tua mente em algum contexto especifico, tenta reservar alguns minutos e dedica-os À repetição da idéia até sentires algum sensação de alívio. Será útil dizer especificamente para ti mesmo:

Eu posso substituir meus sentimentos de depressão,
ansiedade ou preocupação [ou os meus pensamentos
sobre essa situação, personalidade ou evento] pela paz.

LIÇÃO 33
Existe um outro modo de olhar para o mundo
.

A idéia de hoje é uma tentativa de reconhecer que podes mudar a tua percepção do mundo, tanto em seu aspecto externo quanto interno. Cinco minutos completos devem ser dedicados às aplicações da manhã e da noite. Durante esses períodos de prática, a idéia deve ser repetida tantas vezes quantas achares confortável, embora seja essencial que as aplicações sejam feitas sem pressa. Examina as tuas percepções interiores e exteriores alternadamente, mas sem que a sensação de mudança seja brusca.
Apenas olha casualmente o mundo que percebes como se estivesse fora de ti e em seguida fecha os olhos e examina os teus pensamentos interiores com igual casualidade. Tenta permanecer igualmente indiferente nos dois casos e manter esse desapego enquanto repetes a idéia durante o dia.
Os períodos mais curtos de exercícios devem ser tão freqüentes quanto possível. Aplicações específicas da idéia de hoje também devem ser feitas imediatamente quando surgir qualquer situação que possa te tentar a perturbar-te. Para essas aplicações, diz:

Existe um outro modo de olhar para isso.

Lembra-te de aplicar a idéia de hoje no instante em que estiveres ciente de qualquer aflição. Pode ser necessário reservar um minuto, mais ou menos, para sentar-te em quietude e repetir a idéia várias vezes para ti mesmo. Fechar os olhos provavelmente ajudará nessa forma de aplicação.

quarta-feira, 11 de maio de 2011


LIÇÃO 32
Eu inventei o mundo que vejo.

Continuamos hoje a desenvolver o tema de causa e efeito. Não és vítima do mundo que vês, pois o inventaste. Podes desistir dele com a mesma facilidade com que o inventaste. Tu o verás ou não, conforme desejares, enquanto o quiseres, tu o verás; quando não mais quiseres, ele não estará mais lá para que o vejas.
A idéia para o dia de hoje, como as precedentes, se aplicam aos teus mundos interior e exterior que, de fato, são o mesmo. Porém, como tu os vês como se fossem diferentes, os períodos de prática para o dia de hoje mais uma vez incluirão duas fases, uma envolvendo o mundo que vês fora de ti e a outra o mundo que vês na tua mente. nos exercícios de hoje, tenta introduzir o pensamento de que ambos estão em tua própria imaginação.
Mais uma vez, começaremos os períodos de prática da manhã e da noite, repetindo a idéia para o dia de hoje duas ou três vezes, enquanto olhas à tua volta o mundo que vês como se estivesse fora de ti. Em seguida, fecha os olhos e olha o teu mundo interior. Tanto quanto possível, tenta tratar ambos igualmente. Repete a idéia de hoje sem pressa tantas vezes quantas desejares, enquanto observas as imagens que a tua imaginação apresenta à tua consciência.
Para os dois períodos mais longos de prática, são recomendados três a cinco minutos e um mínimo de três minutos é requerido. Mais de cinco podem ser utilizados, se achares o exercício repousante. Para facilitar isso, escolhe um momento em que prevejas poucas distrações e em que te sintas razoavelmente pronto.
Estes exercícios também devem ser retomados durante o dia, sempre que puderes. As aplicações mais curtas consistem em repetir a idéia lentamente, enquanto examinas o teu mundo interior ou exterior. Não importa qual dos dois escolhas.
A idéia para o dia de hoje também deve ser aplicada imediatamente a qualquer situação que possa afligir-te. Aplica a idéia dizendo a ti mesmo:

Eu inventei essa situação tal como a vejo.

terça-feira, 10 de maio de 2011


LIÇÃO 31
Eu não sou vítima do mundo que vejo.

A idéia de hoje é a introdução para a tua declaração de liberação. Mais uma vez, a idéia deve ser aplicada tanto ao mundo que vês fora, como ao mundo que vês dentro de ti. Ao aplicar a idéia, usaremos uma forma de prática que será cada vez mais usada, com algumas mudanças que serão indicadas. Em geral, a forma inclui dois aspectos, um no qual aplicas a idéia de modo mais contínuo e outro que consiste em freqüentes aplicações da idéia ao longo do dia.
Dois períodos de prática mais longos com a idéia para o dia de hoje são necessários, um pela manhã e um À noite. São recomendados de três a cinco minutos para cada um. Durante esse tempo, olha ao teu redor lentamente enquanto repetes a idéia duas ou três vezes. Em seguida, fecha os olhos e aplica a mesma idéia ao teu mundo interior. Escaparás de ambos ao mesmo tempo, pois o interior é a causa do exterior.
Ao examinares o teu mundo interior, meramente deixes que quaisquer pensamentos que passem pela tua mente venham à tua consciencia, cada um deve ser considerado por um momento e em seguida substituído pelo próximo. Tenta não estabelecer qualquer tipo de hierarquia entre eles. Observa-os ir e vir com a maior imparcialidade possível. Não te detenhas em nenhum em particular, mas tenta deixar a corrente passar de forma regular e calma, sem qualquer investimento especial da tua parte. Enquanto estiveres sentado e observando calmamente os teus pensamentos, repete a idéia de hoje para ti mesmo sempre que quiseres, mas em nenhuma sensação de pressa.
Além disso, repete a idéia para o dia de hoje com a maior freqüência possível ao longo do dia. Lembra-te de que estás fazendo uma declaração de independência em nome da tua própria liberdade. E na tua liberdade está a liberdade do mundo.
A idéia para o dia de hoje também é particularmente útil como resposta a qualquer forma de tentação que possa surgir. É uma declaração de que não cederás a ela pondo a ti mesmo em cativeiro.

segunda-feira, 9 de maio de 2011


LIÇÃO 30
Deus está em tudo o que eu vejo,
pois Deus está em minha mente
.

A idéia para o dia de hoje é o trampolim para a visão. A partir dessa idéia o mundo se abrirá diante de ti e tu o contemplarás e verás o que nunca viste antes. E o que vias antes não será nem mesmo vagamente visível para ti.
Hoje estamos tentando usar um novo tipo de "projeção". Não estamos tentando livrar-nos do que não gostamos por vê-lo do lado de fora. Ao invés disso, estamos tentando ver no mundo o que está em nossas mentes e o que queremos reconhecer lá está. Assim, estamos tentando unir-nos ao que vemos ao invés de mantê-lo à parte de nós. Essa é a diferença fundamental entre a visão e o modo como tu o vês. 26
A idéia de hoje deve ser aplicada com a maior freqüência possível durante o dia. Quando tiveres um momento, repete-a lentamente para ti mesmo, olhando à tua volta e tentando reconhecer que a idéia se aplica a tudo o que de fato vês agora ou poderias ver agora, se estivesse dentro do âmbito da tua vista.
A visão real não está limitada a conceitos tais como "perto" e "longe’. Para ajudar-te a começar a acostumar-te com essa idéia, ao aplicar a idéia de hoje, tenta pensar em coisas que estejam além do teu âmbito de visão do momento, assim como naquelas que realmente podes ver.
A visão real não só é ilimitada pelo espaço e pela distancia como também independe totalmente dos olhos do corpo. A mente é a sua única fonte. Um recurso para ajudar-te a acostumar-te a essa idéia, é dedicar vários períodos de prática à aplicação da idéia de hoje com os olhos fechados, usando quaisquer sujeitos que venham à tua mente e olhando para dentro ao invés de para fora. A idéia de hoje se aplica igualmente a ambos.

domingo, 8 de maio de 2011


LIÇÃO 29
Deus está em tudo o que eu vejo.


A idéia para o dia de hoje explica por que podes ver o propósito de tudo em todas as coisas. Ela explica por que nada é separado, por si mesmo ou em si mesmo. E explica por que nada do que vês significa coisa alguma. De fato, explica cada uma das idéias que usamos até agora, assim como todas as subseqüentes. A idéia de hoje constitui toda a base da visão.
Provavelmente acharás essa idéia muito difícil de aprender a essa altura. Podes acha-la tola, irreverente, sem sentido, engraçada e até mesmo refutável. Deus certamente não está numa mesa, por exemplo, tal como tua a vês. No entanto, ontem enfatizamos que uma mesa compartilha o propósito do universo. E o que compartilha o propósito do universo, compartilha o propósito do seu Criador.
Então, hoje, tenta começar a aprender como olhar todas as coisas com amor, apreciação e a mente aberta. Não as vês agora. Como podes conhecer o que está nelas? Nada é como parece para ti. O seu propósito santo está além do teu pequeno alcance. Quando a visão tiver te mostrado a santidade que ilumina o mundo, compreenderás perfeitamente a idéia de hoje. E não compreenderás como jamais pudeste tê-la achado difícil.
Os nossos seis períodos de prática para o dia de hoje, de dois minutos cada um, devem seguir um padrão já familiar: começa repetindo a idéia para ti mesmo e em seguida aplica-a aos sujeitos ao teu redor, selecionados ao acaso, citando cada um especificamente. Tenta evitar a tendência à seleção auto-direcionada que pode ser particularmente tentadora em relação à idéia de hoje, por causa de sua natureza totalmente alheia. Lembra-te de que qualquer ordem que impões é igualmente alheia à realidade.
Portanto, a tua lista de sujeitos deve, na medida do possível, ser livre da tua própria seleção. Por exemplo, uma lista adequada poderia incluir:

Deus está nesse cabide.
Deus está nesta revista.
Deus está nesse dedo.
Deus está nesta lâmpada.
Deus está naquele corpo.
Deus está naquela porta.
Deus está naquele cesto de lixo.


Além dos períodos de prática designados, repete a idéia para o dia de hoje pelo menos uma vez a cada hora, olhando lentamente ao teu redor à medida em que proferes s palavras sem pressa para ti mesmo. Uma ou duas vezes, pelo menos, deves experimentar uma sensação de descanso enquanto fazes isso.

sábado, 7 de maio de 2011


LIÇÃO 28
Acima de tudo eu quero ver as coisas de modo diferente.



Hoje estamos realmente dando uma aplicação especifica à idéia de ontem. Nesses períodos de prática, estarás assumindo uma série de compromissos definidos. Se os manterás no futuro, não nos concerne agora. Se estás pelo menos disposto a assumi-los agora, já estás a caminho de mantê-los. e ainda estamos no começo.
Tu podes querer saber por que é importante dizer, por exemplo: "Acima de tudo, eu quero ver essa mesa de modo diferente". Em si mesma, ela não tem a menor importância. Mas o que é por si
mesmo? E o que significa "em si mesmo"? vês muitas coisas separadas à tua volta, o que na realidade significa que absolutamente não estás vendo. Vês ou não vês. Quando tiveres visto uma coisa de modo diferente, verás todas as coisas de modo diferente. A luz que verás em qualquer uma é a mesma luz que verás em todas.
Ao dizeres "Acima de tudo, eu quero ver essa mesa de modo diferente", estás assumindo um compromisso para retirar as tuas idéias preconcebidas sobre a mesa e abrir a tua mente para o que ela é e para que serve. Não a estás definindo em termos passados. Estás perguntando o que ela é em vez de dizer-lhe o que ela é. Não estás prendendo o seu significado à tua diminuta experiência com mesas, nem limitando o seu propósito aos teus pequenos pensamentos pessoais.
Não questionarás o que já definiste. E o propósito destes exercícios é o de fazer perguntas e receber respostas. Ao dizeres: "Acima de tudo, eu quero ver essa mesa de modo diferente", estás te comprometendo a ver. Não é um compromisso exclusivo. É um compromisso que se aplica tanto à mesa quanto a qualquer outra coisa, nem mais nem menos.
De fato, poderias ganhar a visão simplesmente a partir dessa mesa, se retirasses todas as tuas próprias idéias a seu respeito, e olhasses para ela com a mente completamente aberta. Ela tem algo para te mostrar: algo bonito e limpo e de valor infinito, cheio de felicidade e esperança. Escondido atrás de todas as tuas idéias sobre a mesa, está o seu real propósito, o propósito que ela compartilha com todo o universo.
Portanto, ao usar essa mesa como sujeito para a aplicação da idéia de hoje, na realidade,estás pedindo para ver o propósito do universo. Estarás fazendo o mesmo pedido a cada sujeito que usares nos períodos de prática. E estás assumindo um compromisso com cada um para deixar que o seu propósito seja revelado a ti, ao invés de colocar o teu próprio julgamento sobre ele.
Hoje teremos seis períodos de prática de dois minutos, nos quais a idéia para o dia é declarada em primeiro lugar e em seguida aplicada a qualquer coisa que vejas ao teu redor. Os sujeitos não só devem ser escolhidos ao acaso, como também a idéia deve ser aplicada a cada um com a mesma sinceridade, numa tentativa de reconhecer o valor igual de todos na sua contribuição para o teu modo de ver.
Como de costume, as aplicações devem incluir o nome do sujeito que os teus olhos tocarem por acaso e deves olhar para ele enquanto dizes:


Acima tudo, eu quero ver esse(a) ______ de modo diferente.


Cada aplicação deve ser feita bem lentamente e, na medida do possível, refletidamente. Não há pressa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011


LIÇÃO 27
Acima de tudo eu quero ver.


A idéia de hoje exprime algo mais forte do que mera determinação. Ela dá à visão prioridade entre os teus desejos. Tu podes te sentir hesitante quanto ao uso da idéia., alegando não estar seguro de que é isso que realmente queres dizer. Isso não importa. O propósito dos exercícios de hoje é o de trazer o momento em que essa idéia será totalmente verdadeira para mais perto de ti.
Pode haver uma grande tentação em acreditar que algum tipo de sacrifício te está sendo pedido, quando dizes que acima de tudo tu queres ver. Se essa ausência de restrições te causar inquietação, acrescenta:

A visão não custa nada a ninguém.

Se o medo da perda ainda persistir, acrescenta mais isso:

Ela só pode abençoar.

Para máximo aproveitamento, a idéia para o dia de hoje requer muitas repetições. Deve ser usada pelo menos a cada meia-hora, e mais amiúde se possível. Podes tentar praticá-la a cada quinze ou vinte minutos. É recomendável que, a acordares ou pouco depois, estabeleças um intervalo de tempo definido para o uso da idéia e que tentes aderir a isso ao longo do dia. Não será difícil fazer isso, mesmo se estiveres ocupado conversando ou fazendo qualquer outra coisa no momento. Ainda assim, podes repetir uma frase curta para ti mesmo sem perturbar coisa alguma.
A questão real é: quantas vezes tu te lembrarás? Quanto queres que a idéia de hoje seja verdadeira? Responde a uma dessas questões e terás respondido à outra. Provavelmente omitirás varias aplicações, talvez um número bastante grande. Não te perturbes com isso, mas tenta manter o teu horário daí por diante. Se, pelo menos uma vez durante o dia, sentires que foste totalmente sincero ao repetir a idéia de hoje, podes ter certeza de que poupaste a ti mesmo muitos anos de esforço.

quinta-feira, 5 de maio de 2011


LIÇÃO 26
Meus pensamentos de ataque estão atacando
a minha invulnerabilidade.


É, sem dúvida, óbvio que se podes ser atacado, não és invulnerável. Vês o ataque como uma ameaça real. Isso é assim porque acreditas que realmente podes atacar. E o que pode surtir efeito
através de ti, também tem que surtir efeito em ti. É essa a lei que em última instância te salvará, mas estás usando-a equivocadamente agora. Portanto, tens que aprender como ela pode ser usada em favor dos teus maiores interesses ao invés de usá-la contra eles.
Como os teus pensamentos de ataque serão projetados, terás medo do ataque. E se tens medo do ataque, tens que acreditar que não és invulnerável. Portanto, pensamentos de ataque fazem com que sejas vulnerável em tua própria mente, que é onde esses pensamentos estão. Pensamentos de ataque e invulnerabilidade não podem ser aceitos juntos. eles contradizem um ao outro.
A idéia para o dia de hoje introduz o pensamento de que sempre atacas a ti mesmo primeiro. Se pensamentos de ataque necessariamente acarretam a crença em que és vulnerável, seus efeitos te enfraquecem aos teus próprios olhos. Assim, atacaram a tua percepção de ti mesmo. E por acreditares neles, já não podes acreditar em ti mesmo. Uma falsa imagem de ti veio tomar o lugar do que és.
A prática da idéia de hoje te ajudará a compreender que a vulnerabilidade ou a invulnerabilidade é o resultado dos teus próprios pensamentos. Nada exceto os teus pensamentos pode atacar-te. Nada exceto os teus pensamentos pode fazer-te pensar que és vulnerável. E nada exceto os teus pensamentos pode te provar que isso não é assim.
Seis períodos de prática são requeridos para a aplicação da idéia de hoje. Dois minutos inteiros devem ser dedicados a cada um embora o tempo possa ser reduzido para um minuto se o desconforto for grande demais. Não o reduzas mais do que isso.
O período de prática deve começar com a repetição da idéia para o dia de hoje; em seguida, fecha os olhos e faze uma revisão das questões não-resolvidas, cujos resultados estão te causando inquietação. A inquietação pode assumir a forma de depressão, tormento, raiva, um senso de imposição, medo, pressentimento ou preocupação. Qualquer problema ainda sem a solução que tenda a ser recorrente em teus pensamentos durante o dia é um sujeito adequado. Não serás capaz de considerar muitos deles em qualquer um dos períodos de prática, pois deves dedicar a cada um mais tempo do que o usual. A idéia de hoje deve ser aplicada como segue:
Primeiro, cita a situação:

Eu estou preocupado com ______.

Em seguida, revê todos os resultados possíveis que tenham te ocorrido a esse respeito e que tenham te causado inquietação, referindo-te a cada um de modo bem específico, dizendo:

Tenho medo que ______ aconteça.

Se estiveres fazendo os exercícios adequadamente, deverás ter umas cinco ou seis possibilidades aflitivas para cada situação que usares e possivelmente mais. É muito mais útil examinares por completo algumas poucas situações do que tocar em um maior número. À medida que continuas a lista dos resultados antecipados para cada situação, provavelmente acharás alguns deles, especialmente aquele que te ocorrerem perto do final, menos aceitáveis para ti. Contudo, tenta trata-los todos do mesmo modo na medida do possível.
Depois de teres citado cada resultado do qual tenhas medo, diz a ti mesmo:

Esse pensamento é um ataque contra mim mesmo.

Conclui cada período de prática repetindo a idéia de hoje para ti mesmo mais uma vez.

quarta-feira, 4 de maio de 2011


LIÇÃO 25
Eu não sei para que serve coisa alguma.

Propósito é significado. A idéia de hoje explica por que nada do que vês significa coisa alguma. Não sabes para que servem as coisas. Portanto, não têm significado para ti. Tudo é para o teu próprio interesse. É para isso que serve; é esse o seu propósito, é isso o que significa. É reconhecendo isso que as tuas metas vêm a ser unificadas. É no reconhecimento disso que o que vês é revestido de significado.
Tu percebes o mundo e tudo nele como significativo em termos das metas do ego. Essas metas não têm nada a ver com os teus maiores interesses, porque tu não és o ego. Essa falsa identificação faz com que sejas incapaz de compreender para que serve qualquer coisa. Como resultado, estás fadado a usá-las equivocadamente. Quando acreditares nisso, tentarás retirar as metas que designaste para o mundo, ao invés de tentares reforçá-las.
Um outro modo de descrever as metas que ora percebes é dizer que estão todas relacionadas com interesses "pessoais". Como não tens interesses pessoais, as tuas metas, na realidade, concernem o nada. Portanto, ao valorizá-las não tens absolutamente nenhuma meta. E, assim, não sabes para que serve coisa alguma.
Antes que os exercícios de hoje possam fazer qualquer sentido para ti, mais um pensamento é necessário. Em níveis mais superficiais tu, de fato, reconheces o propósito. Mas o propósito não pode ser compreendido nesses níveis. Por exemplo, de fato compreendes que o telefone existe para o propósito de falar com alguém que não está fisicamente na tua vizinhança imediata. O que não compreendes é a razão pela qual queres alcançá-lo. E é isso que faz com que o teu contato com ele seja significativo ou não.
É crucial para o teu aprendizado que estejas disposto a desistir das metas que estabeleceste para todas as coisas. O reconhecimento de que elas são sem significado, ao invés de "boas" ou "más", é o único caminho para realizar isso. A idéia para o dia de hoje é um passo nessa direção.
São requeridos seis períodos de prática, cada um com a duração de dois minutos. Cada período deve começar com uma lenta repetição da idéia de hoje, em seguida olha à tua volta e deixa o teu olhar pousar em qualquer coisa que casualmente capte os teus olhos, perto ou longe, "importante" ou "sem importância", "humano", ou "não-humano". Com os teus olhos em cada sujeito selecionado deste modo, dize por exemplo:

Eu não sei para que serve essa cadeira.
Eu não sei para que serve esse lápis.
Eu não sei para que serve essa mão.


Diz isso de maneira bem lenta, sem deslocar os teus olhos do sujeito até que tenhas completado a declaração referente a ele. Passa, então, para o próximo e aplica a idéia de hoje como antes.

terça-feira, 3 de maio de 2011


LIÇÃO 24


Eu não percebo os meus maiores interesses.


Em nenhuma situação que surja, reconheces qual é o resultado que te faria feliz. Portanto, não tens nenhum guia para a ação apropriada, e nenhum modo de julgar o resultado. O que fazes é
determinado pela tua percepção da situação e essa percepção está errada. Assim, é inevitável que não sirvas aos teus maiores interesses. No entanto, eles são a tua única meta em qualquer situação que seja corretamente percebida. De outra forma, não reconhecerás quais são eles.
Se reconhecesses que não percebes os teus maiores interesses, seria possível ensinar-te o que eles são. Mas, na presença da tua convicção de que sabes, não podes aprender. A idéia para o dia de hoje é um passo em direção a abrir a tua mente para o aprendizado possa começar.
Os exercícios para o dia de hoje requerem muito mais honestidade do que estás acostumado a usar. Alguns poucos sujeitos considerados honesta e cuidadosamente em cada um dos cinco períodos de prática que devem ser empreendidos hoje, serão mais úteis do que um exame mais superficial de um grande número deles. Sugere-se dois minutos para cada período de exame mental envolvido nos exercícios.
Os períodos de prática devem começar com a repetição da idéia para o dia de hoje, seguida pelo exame da mente, com os olhos fechados, em busca de situações não resolvidas acerca das quais está atualmente preocupado. A ênfase deve estar em descobrir o resultado que queres. Reconhecerás com rapidez que tens várias metas em mente que fazem parte do resultado desejado e também que essas metas estão em níveis diferentes e são, freqüentemente, conflitantes.
Ao aplicares a idéia para o dia de hoje, cita cada situação que te ocorrer e depois enumera cuidadosamente o maior numero possível de metas que gostarias que fossem alcançadas na sua resolução. A forma de cada aplicação deve ser mais ou menos a seguinte:


Na situação referente a ______, eu gostaria que ______
acontecesse, e que ______ acontecesse,



e assim por diante. Tenta incluir tantos tipos diferentes de resultados quanto honestamente te possam ocorrer, mesmo que alguns deles não pareçam estar diretamente relacionados com a situação, ou nem mesmo ser inerentes a ela de forma alguma.
Se estes exercícios forem feitos adequadamente, reconhecerás com rapidez que estás fazendo um grande número de exigências que nada têm a ver com a situação. Tu também reconhecerás que muitas das tuas metas são contraditórias, que não tens nenhum resultado unificado em mente e que, independentemente de como a situação se resolva, não podes deixar de te desapontar com relação a algumas das tuas metas.
Depois de examinares a lista do maior número possível de metas almejadas para cada situação não resolvida que passa pela tua mente, dize a ti mesmo:

Eu não percebo os meus maiores interesses nessa situação.

e passa para a seguinte.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

LIÇÃO 23

Eu posso escapar do mundo que vejo desistindo

dos pensamentos de ataque.

A idéia de hoje contém a única saída para o medo que terá sucesso. Nada mais funcionará, tudo o mais é sem significado. Mas esse caminho não pode falhar. Cada pensamento que tens constitui
algum segmento do mundo que vês. Portanto, é com os teus pensamentos que nós temos que trabalhar, se é que a tua percepção do mundo vai ser mudada.
Se a causa do mundo que vês são pensamentos de ataque, tens que aprender que são esses pensamentos que não queres. Não há sentido em lamentar o mundo. Não há sentido em tentar mudar o mundo. Ele é incapaz de mudar, porque é meramente um efeito. Mas, de fato, há sentido em mudar os teus pensamentos sobre o mundo. Aqui estás mudando a causa. O efeito mudará automaticamente.
O mundo que vês é um mundo vingativo, e tudo nele é um símbolo de vingança. Cada uma das tuas percepções da "realidade externa" é uma representação pictórica dos teus próprios pensamentos de ataque. Cada realmente perguntar se isso pode ser chamado de "ver". Não seria fantasia uma palavra melhor para tal processo e alucinação um termo mais apropriado para o resultado?
Tu vês o mundo que tens feito, mas não te vês como aquele que faz as imagens. Não podes ser salvo do mundo, mas podes escapar da sua causa. É isso o que a salvação significa, pois onde está o mundo que vês quando a sua causa se foi? A visão já mantém uma substituição para tudo o que pensas que vês agora. A beleza pode iluminar as tuas imagens, e assim transformá-las de tal modo que as amarás, embora tenham sido feitas de ódio. Pois não as estarás fazendo sozinho.
A idéia para o dia de hoje introduz o pensamento de que não estás preso numa armadilha ao mundo que vês, pois a sua causa pode ser mudada. Essa mudança requer, em primeiro lugar, que a causa seja identificada e em seguida abandonada de forma que possa ser substituída. Os dois primeiros passos deste processo requerem a tua cooperação. O último, não. As tuas imagens já foram substituídas. Ao dar os dois primeiros passos verás que isso é assim.
Além de usá-la ao longo do dia, quando a necessidade surgir, cinco períodos de prática são requeridos para a aplicação da idéia de hoje. Ao olhar À tua volta, primeiro repete lentamente a idéia para ti mesmo e depois fecha os olhos e dedica mais ou menos um minuto a examinar a tua mente, buscando tantos pensamentos de ataque quantos te ocorrerem. À medida que cada um deles cruzar a tua mente, diz:

Eu posso escapar do mundo que vejo desistindo dos
pensamentos de ataque sobre ______.


Mantém em mente cada pensamento de ataque ao dizer isso, depois descarta-o e passa ao seguinte.
Durante os períodos de prática, certifica-te de incluir tanto os pensamentos em que atacas, quanto aqueles em que és atacado. Os seus efeitos são exatamente os mesmos porque ambos são exatamente os mesmos. Tu ainda não reconheces isso e, nesse momento, pede-se apenas que os trates como se fossem os mesmos nos períodos de prática de hoje. Nós ainda estamos no estádio de identificar a causa do mundo que vês. Quando tu finalmente aprenderes que pensamentos nos quais atacas ou nos quais és atacado não são diferentes, estarás pronto para deixar que a causa se vá.

domingo, 1 de maio de 2011


LIÇÃO 22

O que eu vejo é uma forma de vingança.

A idéia para o dia de hoje descreve precisamente o modo como alguém, que mantém pensamentos de ataque em sua mente, tem que ver o mundo. Tendo projetado a sua raiva sobre o mundo, ele vê a vingança prestes a golpeá-lo. Assim, seu próprio ataque é percebido como autodefesa. Isso vem a ser um círculo vicioso sempre crescente até que ele esteja voluntariamente disposto a mudar o seu modo de ver. Caso contrario, pensamentos de ataque e de contra-ataque o preocuparão e povoarão o seu mundo inteiro. Que paz pode ele ter dentro da sua mente nesse caso?
É dessa fantasia selvagem que queres escapar. Não é uma noticia alegre ouvir que isso não é real? Não é uma descoberta feliz descobrir que podes escapar? Fizeste aquilo que queres destruir: tudo o que odeias e queres atacar e matar. Tudo aquilo que temes não existe.
Olha para o mundo ao teu redor pelo menos cinco vezes no dia de hoje, durante um minuto mínimo a cada vez. Ao mover os olhos lentamente de um objeto para outro, de um corpo para outro, dize a ti mesmo:

Eu só vejo o que é perecível.
Eu não vejo nada que vá durar.
O que eu vejo não é real.

O que eu vejo é uma forma de vingança.

Ao final de cada período de prática, pergunta a ti mesmo:

É esse o mundo que eu realmente quero ver?

A resposta é certamente óbvia.