quinta-feira, 30 de junho de 2011


LIÇÃO 69
As minhas mágoas escondem a luz do mundo em mim.


Ninguém pode olhar para o que as tuas mágoas ocultam. Como todas as tuas mágoas estão escondendo a luz do mundo em ti, todos estão nas trevas e tu junto com eles. Mas quando o véu das tuas mágoas é erguido, és liberado com eles. Compartilha agora a tua salvação com aquele que permaneceu ao teu lado quando estavas no inferno. Ele é teu irmão na luz do mundo que salva a ambos.
Hoje, vamos fazer mais uma tentativa real de alcançar a luz em ti. Antes de empreendermos isso em nosso período de prática mais longo, dediquemos vários minutos a pensar sobre o que estamos tentando fazer. Estamos literalmente tentando entrar em contato com a salvação do mundo. Estamos tentando ver além do véu de escuridão que a mantém oculta. Estamos procurando deixar que o véu seja erguido e ver as lágrimas do Filho de Deus desaparecem à luz do sol.
Iniciemos o nosso período de prática mais longo de hoje com o total reconhecimento de que isso é assim e com a real determinação de alcançar o que nos é mais caro do que tudo. A salvação é a nossa única necessidade. Aqui não existe outro propósito e nenhuma outra função a cumprir. Aprender a salvação é a nossa única meta. Acabemos hoje com a antiga busca, achando a luz em nós e mostrando-a a todos os que buscam conosco para que a contemplem e se regozijem.
Agora, em muita quietude, com os olhos fechados, tenta deixar que a tua consciência se esvazie de todo o conteúdo que normalmente a ocupa. Pensa na tua mente como um vasto círculo cercado de uma camada de nuvens pesadas e escuras. Só podes ver as nuvens porque parece que estás do lado de fora do circulo e bem à parte dele.
De onde estás, não vês nenhuma razão para acreditares que exista uma luz brilhante oculta pelas nuvens. As nuvens parecem ser a única realidade. Elas parecem ser tudo o que há para ver. Por isso, não tentas atravessá-las e ir além, o que seria o único modo pelo qual realmente te convencerias de sua falta de substancia. Faremos essa tentativa hoje.
Depois de teres pensado sobre a importância do que estás tentando fazer por ti mesmo e pelo mundo, tenta acalmar-te em perfeita serenidade, lembrando-te apenas do quanto queres alcançar a luz em ti, hoje - agora! Determina-te a atravessar as nuvens. Estende-te e toca-as em tua mente. dispersa-as com a mão, sente-as sobre a tua face e testa e pálpebras à medida que as atravessas. Continua, nuvens não podem deter-te.
Se estiveres fazendo os exercícios adequadamente, começarás a ter a sensação de estar sendo erguido e carregado adiante. O teu pequeno esforço e a tua modesta determinação invocam o poder do universo para ajudar-te e o próprio Deus te erguerá das trevas para a luz. Estás de acordo com a Sua Vontade. Não podes fracassar, pois a tua vontade é a Sua.
Tem confiança no teu Pai hoje e tem certeza de que Ele te ouviu e te respondeu. Pode ser que ainda não tenhas reconhecido a Sua resposta, mas podes ter certeza, de fato, de que ela te é dada e que ainda a receberás. Ao tentares atravessar as nuvens e alcançar a luz, tenta conservar essa confiança em tua mente. procura lembrar-te de que afinal estás unindo a tua vontade à de Deus.
Tenta manter com clareza em tua mente o pensamento de que tudo o que empreenderes com Deus tem que ter sucesso. Então, deixa o poder de Deus trabalhar em ti e através de ti, para que seja feita a Sua Vontade e a tua.
Nos períodos de prática mais curtos, que quererás empreender com a maior freqüência possível tendo em vista a importância da idéia de hoje para ti e para a tua felicidade, lembra-te de que as tuas mágoas estão escondendo a luz do mundo da tua consciência. Lembra-te também de que não a estás buscando sozinho e que sabes onde procurá-la. E, então, dize:

Minhas mágoas escondem a luz do mundo em mim. Eu não
posso ver o que tenho escondido. Mas quero deixar que seja
revelado a mim, para minha salvação e a salvação do mundo.

Certifica-te também de dizer a ti mesmo:

Se eu guardar essa mágoa, a luz do mundo será escondida de mim,

se fores tentado a guardar alguma mágoa de qualquer pessoa hoje.

quarta-feira, 29 de junho de 2011


LIÇÃO 68
O Amor não guarda mágoas.



Tu, que foste criado pelo Amor como Ele Mesmo, não podes guardar mágoas e conhecer o teu Ser. Guardar uma só mágoa é esquecer quem és. Guardar uma mágoa é ver a ti mesmo como um corpo. Guardar uma mágoa é deixar que o ego domine a tua mente e condenar o corpo à morte. Talvez ainda não reconheças interiormente o que guardar mágoas faz com a tua mente. parece
dividir-te, afastando-te da tua Fonte e fazendo com que não sejas como Ela. Isso faz com que acredites que a tua Fonte é como o que pensas que passaste a ser, pois ninguém pode conceber que o seu Criador não seja como ele mesmo.
Excluído do teu Ser, Que permanece ciente da Sua semelhança com o Seu Criador, o teu Ser parece dormir, enquanto a parte da tua mente que tece ilusões em seu sono parece estar desperta. Guardar mágoas pode causar tudo isso? Pode, sim! Pois aquele que guarda mágoas nega que foi criado pelo Amor e, no seu sonho de ódio, o seu Criador passa a ser amedrontador para ele. Quem pode sonhar com o ódio e não ter medo de Deus?
É tão garantido que aqueles que guardam mágoas redefinirão Deus à sua própria imagem, quanto é garantido que Deus os criou como Ele Mesmo e os definiu como parte de Si. É tão garantido que aqueles que guardam mágoas sofrerão culpa, quanto é garantido que aqueles que perdoam acharão a paz. É tão garantido que aqueles que guardam mágoas esquecerão quem são, quanto é certo que aqueles que perdoam se lembrarão.
Não estarias disposto a abandonar as tuas mágoas se acreditasses que tudo isso é assim? Talvez não penses que possas soltar as tuas mágoas. Mas isso é apenas uma questão de motivação. Hoje, tentaremos descobrir como te sentirias sem elas. Se tiveres sucesso, por pouco que seja, nunca mais terás problemas de motivação.
Começa o período de prática mais longo de hoje procurando em tua mente as pessoas das quais guardas aquelas mágoas que consideras as maiores. Será bem fácil achar algumas delas. Em seguida, pensa nas mágoas aparentemente menores, que guardas daqueles de quem gostas, ou a quem até pensas que amas. Rapidamente tornar-se-á claro que não há pessoa alguma contra a qual não nutras algum tipo de mágoa. Isso te deixou sozinho em todo o universo na tua percepção de ti mesmo.
Agora, determina-te a ver todas essas pessoas como amigas. Dize a todas elas, pensando em cada uma por sua vez ao fazê-lo:


Quero ver-te como meu amigo para que eu possa me lembrar
que és parte de mim e vir a conhecer a mim mesmo.


Passa o resto do período de prática tentando pensar em ti mesmo completamente em paz com todos e com tudo, a salvo num mundo que te protege e te ama e ao qual correspondes com o teu amor. Procura sentir a segurança que te cerca, pairando sobre ti e amparando-te. Procura acreditar, ainda que por pouco tempo, que nada pode te causar dano de forma alguma. No final do período de prática, dize a ti mesmo:


O Amor não guarda mágoas. Quando eu soltar todas as
minhas mágoas, saberei que estou em perfeita segurança.


Os períodos mais curtos de prática deverão incluir uma aplicação imediata da idéia de hoje nesta forma, toda vez que surgir algum pensamento de mágoa de alguém fisicamente presente ou não:


O Amor não guarda mágoas. Que eu não traia o meu Ser.
Além disso, repete a idéia várias vezes por hora dessa forma:
O Amor não guarda mágoas. Quero acordar para o meu Ser
deixando de lado todas as minhas mágoas e acordando Nele.

terça-feira, 28 de junho de 2011


LIÇÃO 67
O Amor me criou como Ele Mesmo.

A idéia de hoje é uma declaração precisa e completa do que tu és. É a razão pela qual tu és a luz do mundo. É a razão pela qual Deus te designou como salvador do mundo. É a razão pela qual o 61
Filho de Deus olha para ti em busca da sua própria salvação. Ele é salvo pelo que tu és. Faremos todos os esforços hoje para alcançarmos essa verdade sobre ti e para reconhecermos inteiramente, mesmo que seja apenas por um momento, que essa é a verdade.
No período de prática mais longo, refletiremos sobre a tua realidade e a natureza totalmente inalterada e inalterável que lhe é própria. Começaremos por repetir essa verdade sobre ti e, em seguida, passaremos uns poucos minutos acrescentando alguns pensamentos relevantes tais como:

A santidade me criou santo.
A benignidade me criou benigno.
A ajuda me criou capaz de ajudar.
A perfeição me criou perfeito.

Todo atributo que estiver de acordo com Deus, tal como Ele se define a Si Mesmo, é apropriado. Hoje, estamos tentando desfazer a tua definição de Deus e substituí-la pela Sua própria. Nós também estamos tentando enfatizar que tu és parte da Sua definição de Si mesmo.
Depois de ter refletido sobre diversos pensamentos correlatos tais como estes, procura deixar todos os pensamentos de lado por um breve intervalo preparatório e, então, tenta alcançar a verdade em ti que está depois de todas as tuas imagens e preconceitos sobre ti mesmo. Se o Amor te criou como Ele Mesmo, esse Ser tem que estar em ti. E Ele tem que estar lá, em algum lugar da tua mente, para que O aches.
É possível que aches necessário repetir a idéia ara o dia de hoje de vez em quando para substituir pensamentos que te distraiam. Também é possível que não aches isso suficiente, e que precises continuar acrescentando outros pensamentos relacionados com a verdade sobre ti mesmo. No entanto, talvez tenhas sucesso em ir além disso e passar pelo intervalo da ausência de pensamentos, até chegares à consciência de uma luz resplandecente na qual te reconheces tal como o Amor te criou. Tem confiança de que farás muito hoje para trazer essa consciência para mais perto de ti, quer sintas, quer não, que tiveste sucesso.
Hoje, será particularmente útil praticar a idéia para o dia o mais que puderes. Precisas ouvir a verdade sobre ti mesmo com a maior freqüência possível, porque a tua mente está muito preocupada com auto-imagens falsas. Seria muito benéfico lembrar-te, quatro ou cinco vezes por hora, talvez mais, que o Amor te criou como Ele Mesmo. Ouve a verdade sobre ti nisso.
Nos períodos de prática mais curtos, tenta reconhecer que não é a tua voz diminuta e solitária que te diz isso. Essa é a Voz por Deus, lembrando-te do teu Pai e do teu Ser. Essa é a Voz da verdade, substituindo tudo o que o ego te diz a respeito de ti mesmo pela simples verdade sobre o Filho de Deus. Tu foste criado pelo Amor como Ele Mesmo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011


LIÇÃO 66
A minha felicidade e a minha função são uma só.


Certamente tens notado em todas as nossas últimas lições, uma ênfase na conexão entre o cumprimento da tua função e a realização da felicidade. Isso acontece porque realmente não vês a conexão. E, no entanto, entre elas há mais do que apenas uma conexão, elas são a mesma coisa. Suas formas são diferentes, mas o seu conteúdo é completamente uno.
O ego batalha constantemente com o Espírito Santo sobre a questão fundamental do que é a tua função. Da mesma forma, ele batalha constantemente com o Espírito Santo acerca do que é a tua felicidade. Não é uma batalha a dois. O ego ataca e o Espírito Santo não responde. Ele sabe qual é a tua função. Ele sabe que ela é a tua felicidade.
Hoje, tentaremos ir além dessa batalha totalmente sem significado para chegar à verdade sobre a tua função. Não vamos nos engajar em argumentos sem sentido sobre o que ela é. Não vamos nos envolver inutilmente na definição da felicidade e em determinar os meios para realizá-la. Não vamos ser indulgentes para com o ego, escutando os seus ataques contra a verdade. Vamos nos contentar, simplesmente, por podermos descobrir o que é a verdade.
Hoje, o nosso período de prática mais longo tem como seu propósito a tua aceitação do fato de que não só há uma conexão muito real entre a função que Deus te deu e a tua felicidade. Portanto, a função que Ele te deu tem que ser felicidade, mesmo que pareça ser diferente. Os exercícios de hoje são uma tentativa de ir além dessas diferenças aparentes e reconhecer um conteúdo comum aí onde ele existe na verdade.
Começa o período de pratica de dez a quinze minutos revisando estes pensamentos:

Deus só me dá felicidade.
Ele me deu a minha função.


Portanto, a minha função tem que ser a felicidade.
Tenta ver a lógica dessa seqüência, mesmo que ainda não aceites a conclusão. A conclusão só poderia ser falsa se os dois primeiros pensamentos estivessem errados. Vamos, então, pensar um pouco sobre as premissas enquanto estamos praticando.
A primeira premissa é: Deus só te dá felicidade. Isso poderia ser falso, é claro, mas para que o fosse, seria preciso definir Deus como algo que Ele não é. O Amor não pode dar o mal e o que não é felicidade é mal. Deus não pode dar o que Ele não tem e Ele não pode ter aquilo que Ele não é. A não ser que Deus te dê só felicidade, Ele não pode deixar de ser mau. E é nessa definição de Deus que estás acreditando se não aceitas a primeira premissa.
A segunda premissa é: Deus te deu a tua função. Já vimos que há só duas partes na tua mente. uma é dominada pelo ego e feita de ilusões. A outra é o lar do Espírito Santo onda habita a verdade. Não há outros guias além destes entre os quais escolher e não há outras conseqüências possíveis como resultado da tua escolha senão o medo, que o ego sempre engendra, ou o amor que o Espírito Santo sempre oferece para substituí-lo.
Assim, é necessário que a tua função tenha sido estabelecida por Deus através da Sua Voz, ou que ela tenha sido feita pelo ego que tu fizeste para substituí-Lo. Qual é a verdadeira? Se Deus não te deu a tua função, ela tem que ser dádiva do ego. E, por ventura, o ego tem realmente dádivas para dar, sendo ele próprio uma ilusão e oferecendo apenas ilusões de dádivas?
Pensa sobre isso durante o período de prática mais longo hoje. Pensa também sobre as muitas formas que a ilusão da tua função tem tomado na tua mente e sobre as muitas maneiras nas quais tentaste achar a salvação sob a orientação do ego. Tu a achaste? Foste feliz? Elas te trouxeram paz? Precisamos de muita honestidade hoje. Lembra-te com equidade dos resultados e considera, também, se algum dia foi razoável esperar a felicidade a partir de qualquer coisa que o ego jamais propôs. No entanto, o ego é a única alternativa para a Voz do Espírito Santo.
Escutarás a loucura ou ouvirás a verdade. Procura fazer essa escolha ao pensar nas premissas sobre as quais se baseia a nossa conclusão. Nós podemos compartilhar essa conclusão e nenhuma outra. Pois o próprio Deus a compartilha conosco. A idéia de hoje é mais um passo gigantesco na percepção do que é o mesmo como o mesmo e do que é diferente como diferente. De um lado, estão todas as ilusões. Do outro, está toda a verdade. Hoje, procuremos reconhecer que só a verdade é verdadeira.
Nos períodos de prática mais curtos, que hoje teriam o máximo proveito se fossem empreendidos duas vezes por hora, sugerimos essa forma de aplicação:

A minha felicidade e a minha função são uma só
porque ambas me foram dadas por Deus.

Não levarás mais de um minuto, provavelmente menos, para repetir estas palavras lentamente e pensar um pouco sobre elas ao dizê-las.

domingo, 26 de junho de 2011


LIÇÃO 65
A minha única função é a que Deus me deu.

A idéia para hoje reafirma o teu compromisso com a salvação. Também te recorda que não tens nenhuma outra função senão essa. Estes dois pensamentos são obviamente necessários para um compromisso total. A salvação não pode ser o teu único propósito enquanto ainda nutrires outros. A aceitação total da salvação como tua única função necessariamente envolve duas fases: o reconhecimento da salvação como a tua função e o abandono de todas as outras metas que inventaste para ti mesmo.
Esse é o único caminho para assumires o teu lugar de direito entre os salvadores do mundo. Esse é o único caminho para poderes dizer com real intenção: "A minha única função é a que Deus me deu. Esse é o único caminho no qual podes achar paz para a tua mente.
Hoje e nos próximos dias, reserva de dez a quinze minutos para um período de prática mais prolongado, durante o qual tentarás compreender e aceitar o que a idéia para o dia realmente significa. A idéia de hoje oferece uma saída para todas as dificuldades que percebes. Ela coloca em tuas próprias mãos a chave da porta da paz, que fechaste para ti mesmo. Ela te dá a reposta para o que tens procurado desde o início dos tempos.
Se possível, tenta empreender os períodos diários prolongados de prática mais ou menos no mesmo horário a cada dia. Tenta também determinar esse horário com antecedência e segui-lo na medida do possível. O propósito disso é o de organizar o teu dia de modo a reservar tempo para Deus, assim como para tantos outros propósitos e metas triviais que perseguirás. Isso faz parte do treinamento de longo alcance necessário para disciplinar a tua mente, a fim de que o Espírito Santo possa usá-la de modo constante no propósito que Ele compartilha contigo.
Ao começar o período de prática mais longo, revisa a idéia para o dia. Em seguida, fecha os olhos, repete a idéia para ti mesmo mais uma vez, e vigia com cuidado a tua mente para captar quaisquer pensamentos que passem por ela. Inicialmente, não tentes concentrar-te apenas nos pensamentos relacionados com a idéia para o dia. Ao invés disso, tenta descobrir cada pensamento que surgir para interferir. Nota cada um à medida que vem a ti com o menor envolvimento ou preocupação possível, descartando cada um com estas palavras para ti mesmo:

Esse pensamento reflete uma meta que está me impedindo
de aceitar a minha única função.


Depois de algum tempo, passará a ser mais difícil achar pensamentos que interfiram. Todavia, tenta continuar por mais ou menos um minuto, procurando captar alguns dos pensamentos vãos que escaparam à tua atenção antes, sem contudo tensionar-te ou esforçar-te indevidamente ao fazê-lo. Em seguida, dize a ti mesmo:

Que a minha verdadeira função seja escrita para mim
nesse espaço em branco.


Não é preciso usar exatamente estas palavras, mas tenta ter a sensação de estar disposto a deixar que as tuas ilusões de propósito sejam substituídas pela verdade. 59
Finalmente, repete a idéia para o dia de hoje mais uma vez e dedica o resto do período de pratica à tentativa de concentrar-te na importância que ela tem para ti, no alívio que a sua aceitação na importância que ela tem para ti, no alívio que a tua aceitação te trará ao resolver os teus conflitos de uma vez por todas, e no quanto realmente queres a salvação, apesar das tuas próprias idéias tolas em contrário.
Nos períodos de prática mais curtos, que devem ser empreendidos pelo menos uma vez por hora, usa essa forma ao aplicar a idéia de hoje:

A minha única função é a que Deus me deu. Eu não quero
e não tenho nenhuma outra.


Algumas vezes, fecha os olhos ao praticar isso e algumas vezes fica de olhos abertos e olha à tua volta. É o que vês agora que será totalmente mudado quando aceitares por completo a idéia de hoje.

sábado, 25 de junho de 2011


LIÇÃO 64
Que eu não esqueça a minha função.


A idéia de hoje é meramente uma outra maneira de dizer: "Que eu não caia em tentação". O propósito do mundo que vês é o de obscurecer a tua função de perdoar e te prover uma justificativa
para esquecê-la. É a tentação de abandonar a Deus e a Seu Filho assumindo uma aparência física. É para isso que olham os olhos do corpo.
Nada do que os olho do corpo parecem ver pode ser coisa alguma além de uma forma de tentação, já que foi esse o propósito do corpo em si mesmo. No entanto, aprendemos que o Espírito Santo tem outra utilidade para todas as ilusões que tens feito e assim Ele vê um outro propósito nelas. Para o espírito Santo, o mundo é um lugar onde aprendes a te perdoar pelo que pensas serem os teus pecados. Nesta percepção a aparência física da tentação vem a ser o reconhecimento espiritual da salvação.
Revisando as nossas últimas lições, a tua função aqui é a de ser a luz do mundo, uma função que te foi dada por Deus. Só a arrogância do ego te conduz a questionar isso e só o medo do ego te induz a considerar-te indigno da tarefa que te foi designada pelo próprio Deus. A salvação do mundo aguarda o teu perdão, porque através dele o Filho de Deus escapa de todas as ilusões e assim de toda a tentação. Tu és o Filho de Deus.
Só serás feliz cumprindo a função que te foi dada por Deus. Isso porque a tua função é a de ser feliz, usando o meio pelo qual a felicidade vem a ser inevitável. Não há outro caminho. Portanto, toda vez que escolheres cumprir ou não a tua função, na realidade, estás escolhendo entre ser ou não feliz.
Lembremo-nos disso hoje. Lembremo-nos disso pela manhã e de novo à noite, assim como ao longo do dia. Prepara-te com antecedência para todas as decisões que tomarás hoje, lembrando-te que realmente são todas muito simples. Cada uma conduzirá à felicidade ou à infelicidade. Pode uma decisão tão simples realmente ser tão difícil? Não deixes que a forma da decisão te engane. Complexidade de forma não implica em complexidade de conteúdo. É impossível que qualquer decisão na terra possa ter um conteúdo diferente dessa escolha única e simples. Essa é a única escolha que o Espírito Santo vê. Portanto, é a única escolha que existe.
Então, pratiquemos hoje estes pensamentos:

Que eu não esqueça a minha função.
Que eu não tente substituir a função de
Deus pela minha.
Que eu perdoe e seja feliz.

Pelo menos uma vez hoje, dedica dez ou quinze minutos a uma reflexão sobre isso com os olhos fechados. Pensamentos correlatos virão para ajudar-te, se te lembrares da importância crucial da tua função para ti mesmo e para o mundo.
Nas freqüentes aplicações da idéia da idéia de hoje ao longo do dia, dedica vários minutos a revisar estes pensamentos e, em seguida, pensar neles e em mais nada. Será difícil particularmente no começo, pois não estás treinado na disciplina mental que isso requer. Talvez precises repetir "Que eu não esqueça a minha função" com freqüência para te ajudar a concentrar-te.
São requeridas duas formas de períodos de prática mais curtos. Algumas vezes, faze os exercícios com os olhos fechados, tentando concentrar-te nos pensamentos que estás usando. Nas outras vezes, mantém teus olhos abertos depois de revisar os pensamentos e em seguida olha vagarosa e indiscriminadamente ao teu redor, dizendo para ti mesmo:

Esse é o mundo que eu tenho por função salvar.

sexta-feira, 24 de junho de 2011


LIÇÃO 63
A luz do mundo traz paz a todas as mentes

através do meu perdão.

Quão santo és tu, que tens o poder de trazer paz a todas as mentes! Quão bem-aventurado és tu, que podes aprender a reconhecer o meio para permitir que isso seja feito através de ti. Que outro propósito poderias ter que te trouxesses maior felicidade?
Tu és, de fato, a luz do mundo com tal função. O Filho de Deus olha para ti buscando a sua redenção. Ela é tua para ser dada a ele, pois pertence a ti. Não aceites nenhum propósito trivial ou desejo sem significado em seu lugar ou te esquecerás da tua função e deixarás o Filho de Deus no inferno. Esse não é um pedido fútil que te está sendo feito. A ti pede-se que aceites a salvação, para que ela possa ser tua para que a dês a outros.
Reconhecendo a importância dessa função, ficaremos felizes em lembrar-nos dela muitas vezes hoje. Começaremos o dia por reconhecê-la e encerraremos o dia com esse pensamento em nossa consciência. E, ao longo do dia, repetiremos isso com a maior freqüência possível:

A luz do mundo traz a paz a todas as mentes através
do meu perdão. Eu sou o meio que Deus designou
para a salvação do mundo.


Se fechares os olhos, provavelmente acharás mais fácil deixar que os pensamentos correlatos venham a ti no espaço de um ou dois minutos que deves dedicar a considerar isso. Todavia, não esperes por tal oportunidade. Nenhuma chance para reforçar a idéia de hoje deve ser perdida. Lembra-te de que o Filho de Deus olha para ti buscando a sua salvação. E quem é o Seu Filho senão o teu Ser?

quinta-feira, 23 de junho de 2011


LIÇÃO 62
O perdão é a minha função como a luz do mundo.


É o teu perdão que trará o mundo das trevas até à luz. É o teu perdão que permite que reconheças a luz na qual vês. O perdão é a demonstração de que és a luz do mundo. Através do teu perdão, a verdade sobre ti mesmo retorna à tua memória. Portanto, é no teu perdão que está a tua salvação.
As ilusões sobre ti mesmo e o mundo são uma só. É por essa razão que todo o perdão é uma dádiva pra ti mesmo. A tua meta é descobrir quem tu és, tendo negado a tua Identidade por atacar a criação e o seu Criador. Agora, estás aprendendo como lembrar da verdade. Para isso, o ataque tem que ser substituído pelo perdão, a fim de que pensamentos de vida possam substituir pensamentos de morte.
Lembra-te de que a cada ataque invocas a tua própria fraqueza, enquanto que a cada vez que perdoas invocas a força de Cristo em ti. Será que não estás começando a compreender o que o perdão fará por ti? Removerá da tua mente toda sensação de fraqueza, tensão e fadiga. Afastará todo o medo, culpa e dor. Restaurará a invulnerabilidade e o poder que Deus deu ao Seu Filho à tua consciência.
Vamos ficar contentes por começar e terminar esse dia praticando a idéia de hoje, e por usá-la tão freqüentemente quanto possível ao longo do dia. Ela ajudará a fazer o dia tão feliz para ti quanto Deus quer que sejas. E ajudará a todos à tua volta, assim como àqueles que parecem estar longe no espaço e no tempo e compartilharem essa felicidade contigo.
Com tanta freqüência quanto puderes, se possível fechando os olhos, dize hoje para ti mesmo:

O perdão é minha função como a luz do mundo.

Quero cumprir a minha função para que eu possa ser feliz.

Em seguida, dedica um ou dois minutos a considerar a tua função e a felicidade e a liberação que ela te trará. Deixa pensamentos correlatos virem livremente, pois o teu coração reconhecerá estas palavras e em tua mente está a consciência de que são verdadeiras. Se a tua atenção se desviar, repete a idéia e acrescenta:
Quero me lembrar disso porque quero ser feliz.

quarta-feira, 22 de junho de 2011


LIÇÃO 61
Eu sou a luz do mundo.


Quem é a luz do mundo senão o Filho de Deus? Essa, então, é apenas uma declaração da verdade sobre ti mesmo. É o oposto de uma declaração de orgulho, de arrogância, ou de auto-engano. Não descreve o conceito de ti mesmo que tens feito. Não se refere a nenhuma das características com as quais dotaste teus ídolos. Refere-se a ti tal como foste criado por Deus. Simplesmente declara a verdade.
Para o ego, a idéia de hoje é o epítome da auto-glorificação. Mas o ego não compreende a humildade, tomando-a equivocadamente por auto-degradação. A humildade consiste em aceitar o teu papel na salvação e em não assumir nenhum outro. Não é humildade insistir que não podes ser a luz do mundo, se essa é a função que Deus designou para ti. Só a arrogância afirmaria que essa função não pode ser para ti, e a arrogância é sempre do ego.
A verdadeira humildade requer que aceites a idéia de hoje porque é a Voz de Deus Que te diz que ela é verdadeira. Esse é um passo inicial para aceitar a tua real função na terra. É um passo gigantesco no sentido de assumir o teu lugar de direito na salvação. É uma afirmação positiva do teu direito de ser salvo, e um reconhecimento do poder que te é dado para salvar os outros.
Tu vais querer pensar sobre essa idéia com a maior freqüência possível hoje. É a resposta perfeita para todas as ilusões e, portanto, para toda a tentação. Ela traz à verdade todas as imagens que tens feito de ti mesmo e te ajuda a ir em paz, aliviado da tua carga e certo do teu propósito.
Tantos períodos de pratica quantos forem possíveis devem ser empreendidos hoje, embora cada um deles não precise ultrapassar um ou dois minutos. Deves começar dizendo a ti mesmo:

Eu sou a luz do mundo. Essa é a minha única função.
É por isso que estou aqui.

Em seguida, pensa nestas declarações por um momento, de preferência com os olhos fechados, se a situação o permitir. Deixa que alguns pensamentos correlatos venham a ti e repete a idéia para ti mesmo se a tua mente se desviar do pensamento central.
Certifica-te de começar e terminar o dia com um período de prática. Assim acordarás com o reconhecimento da verdade sobre ti mesmo, tu a reforçarás ao longo do dia e voltarás a dormir enquanto reafirmas a tua função e o teu único propósito aqui. Estes dois períodos de prática podem ser mais longo que os outros, se achá-los úteis e quiseres estendê-los.
A idéia de hoje vai muito além das perspectivas mesquinhas do ego sobre o que és e qual é o teu propósito. Como um portador da salvação, isso é obviamente necessário. Esse é o primeiro de vários passos gigantescos que daremos nas próximas semanas. Tenta começar a construir hoje um alicerce firme para estes avanços. Tu és a luz do mundo. Deus construiu o Seu plano para a salvação do Seu Filho sobre ti.

terça-feira, 21 de junho de 2011



LIÇÃO 60
Estas são as idéias para a revisão de hoje:

1. Deus é o Amor no qual eu perdôo.
Deus não perdoa porque Ele nunca condenou. Os irrepreensíveis não podem repreender e aqueles que aceitaram a sua inocência não vêem nada para perdoar. No entanto, o perdão é o meio pelo qual reconhecerei a minha inocência. É o reflexo do Amor de Deus na terra. Ele me aproximará do Céu o suficiente para que o Amor de Deus possa Se inclinar para alcançar-me e erguer-me até Ele.

2. Deus é a força na qual eu confio.
Não é através da minha própria força que eu perdôo. É através da força de Deus em mim, da qual estou me lembrando ao perdoar. À medida que começo a ver, reconheço o Seu reflexo na terra. Perdôo todas as coisas porque sinto a Sua força despertar em mim. e começo a lembrar-me do Amor que escolhi esquecer, mas Que não Se esqueceu de mim.

3. Não há nada a temer.
Como o mundo me parecerá seguro quando eu puder vê-lo! Não se parecerá com nada do que imagino ver agora. Tudo todos que eu vejo se inclinarão para mim para abençoar-me. Reconhecerei em cada um o meu mais caro Amigo. O que poderia haver para temer em um mundo que eu perdoei e que perdoou a mim?

4. A Voz de Deus fala comigo durante todo o dia.
Não há nenhum momento em que a Voz de Deus deixe de invocar o meu perdão para salvar-me. Não há nenhum momento em que a Sua Voz deixe de dirigir os meus pensamentos, guiar as minhas ações e conduzir os meus pés. Estou caminhando firmemente em direção à verdade. Não há nenhum outro lugar para onde eu possa ir, porque a Voz de Deus é a única voz e o único guia que foram dados ao Seu Filho.

5. Eu sou sustentando pelo Amor de Deus.
Ao escutar a Voz de Deus, sou sustentado pelo Seu Amor. Ao abrir os meus olhos, o Seu Amor ilumina o mundo para que eu o veja. Ao perdoar, o Amor de Deus me lembra que o Seu Filho é sem pecado. E ao olhar para o mundo com a visão que Ele me deu, lembro-me que sou Seu Filho.

segunda-feira, 20 de junho de 2011


LIÇÃO 59

As seguintes idéias são para a revisão de hoje:

1. Deus vai comigo aonde quer que eu vá.
Como posso estar só quando Deus sempre vai comigo? Como posso ter dúvidas e ficar inseguro de mim mesmo, quando a certeza perfeita habita Nele? Como posso ser perturbado por qualquer coisa, quando Ele descansa em mim em absoluta paz? Como posso sofrer, quando o amor e a alegria me cercam através Dele? Que eu não alimente ilusões sobre mim mesmo. Eu sou perfeito porque Deus vai comigo aonde quer que eu vá.

2. Deus é a minha força. A visão é a Sua dádiva.
Que eu não recorra aos meus próprios olhos para ver no dia de hoje. Que eu esteja disposto a trocar a minha lamentável ilusão de ver pela visão que me é dada por Deus. A visão de Cristo é Sua dádiva e Ele a tem dado a mim. que eu invoque essa dádiva hoje, para que esse dia possa me ajudar a compreender a eternidade.

3. Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver à parte d’Ele.
Posso ver o que Deus quer que eu veja. Não posso ver nada mais. Além da Sua Vontade, estão apenas ilusões. São essas que escolho quando penso que posso ver à parte d’Ele. São essas que escolho quando tento ver através dos olhos do corpo. No entanto, a visão de Cristo me tem sido dada para substituí-las. É através dessa visão que eu escolho ver.

4. Deus é a luz na qual eu vejo.
Eu não posso ver na escuridão. Deus é a única luz. Portanto, se hei de ver, tem que ser através Dele. Tentei definir o que é ver, e estava errado. Agora me é dado compreender que Deus é a luz na qual eu vejo. Que eu dê as boas-vindas à visão e ao mundo feliz que ela me mostrará.

5. Deus é a Mente com a qual eu penso.
Não tenho pensamentos que eu não compartilhe com Deus. Não tenho pensamentos à parte d’Ele, porque não tenho nenhuma mente à parte da Sua. Como parte da Sua Mente, meus pensamentos são os Seus e os Seus são os meus.

domingo, 19 de junho de 2011


LIÇÃO 58
Estas idéias serão revisadas hoje:

1. Minha santidade envolve tudo o que eu vejo.
A percepção do mundo real vem da minha santidade. Tendo perdoado, não me vejo mais como culpado. Posso aceitar a inocência que é a verdade sobre mim. Vista com olhos que compreendem, a santidade do mundo é tudo o que eu vejo, pois só posso retratar os pensamentos que mantenho sobre mim mesmo.

2. A minha santidade abençoa o mundo.
A minha santidade é ilimitada no seu poder de curar, porque é ilimitada no seu poder de salvar. Do que mais se pode ser salvo, senão de ilusões? E o que são todas as ilusões, exceto falsas idéias sobre mim mesmo? A minha santidade as desfaz todas, afirmando a verdade sobre mim. Na presença da minha santidade, que compartilho com o próprio Deus, todos os ídolos se desvanecem.

3. Não há nada que a minha santidade não possa fazer.
A minha santidade é ilimitada no seu poder de curar, porque é ilimitada no seu poder de salvar. Do que mais se pode ser salva, senão de ilusões? E o que são todas as ilusões, exceto falsas idéias sobre mim mesmo? A minha santidade as desfaz todas, afirmando a verdade sobre mim. na presença da minha santidade, que compartilho com o próprio Deus, todos os ídolos se desvanecem.

4. A minha santidade é a minha salvação.
Já que a minha santidade me salva de toda culpa, reconhecer a minha santidade é reconhecer a minha salvação. É também reconhecer a salvação do mundo. Uma vez que eu tenha aceito a minha santidade, nada pode me amedrontar. E, porque não tenho medo, todos têm que compartilhar a minha compreensão, que é a dádiva de Deus para mim e para o mundo.

5. Eu sou abençoado como um Filho de Deus.
Aqui está a minha reivindicação a todo o bem e só ao bem. Eu sou abençoado como um Filho de Deus. Todas as coisas boas são minhas, porque Deus as destinou a mim. por ser Quem eu sou, não posso sofrer qualquer perda, privação ou dor. Meu Pai me sustenta, me protege, e me dirige em todas as coisas. O Seu cuidado por mim é infinito, e está comigo para sempre. Como Seu Filho, sou eternamente abençoado.

sábado, 18 de junho de 2011


LIÇÃO 57
Hoje, vamos revisar estas idéias:

1. Eu não sou vítima do mundo que vejo.
Como posso ser vítima de um mundo que pode ser completamente desfeito, se eu assim escolher? As minhas correntes estão soltas. Posso deixá-las cair meramente por desejar fazer isso. A porta da prisão está aberta. Posso sair simplesmente caminhando para fora. Nada me retém nesse mundo. Só o meu desejo de ficar me mantém prisioneiro. Quero desistir dos meus desejos insanos e enfim caminhar para a luz do sol.

2. Eu inventei o mundo que vejo.
Eu inventei a prisão na qual me vejo. Tudo o que eu preciso fazer é reconhecer isso e sou livre. Eu tenho deludido a mim mesmo, acreditando que é possível aprisionar o Filho de Deus. Eu estava amargamente equivocado nessa crença, e não a quero mais. O Filho de Deus tem que ser livre para sempre. Ele é tal como Deus o criou, e não o que eu quero fazer dele. Ele está onde Deus quer que esteja, e não onde eu pensava mantê-lo prisioneiro.

3. Existe um outro modo de olhar o mundo.
Já que o propósito do mundo não é aquele que eu lhe atribuí, deve haver um outro modo de olhar para ele. Vejo tudo de cabeça para baixo, e os meus pensamentos são o oposto da verdade. Vejo o mundo como uma prisão para o Filho de Deus. Assim o mundo tem que ser, realmente, o lugar onde ele pode ser libertado. Eu quero olhar para o mundo tal como é e vê-lo como um lugar onde o Filho de Deus acha a sua liberdade.

4. Eu poderia ver paz em vez disso.
Quando eu vejo o mundo como um lugar de liberdade, reconheço que reflete as leis de Deus ao invés das regras que inventei para que obedecesse.compreenderei que a paz e não a guerra habita nele. E perceberei que a paz também habita nos corações de todos aqueles que compartilham esse lugar comigo.

5. Minha mente é parte da Mente de Deus. Eu sou muito santo.
Ao compartilhar a paz do mundo com os meus irmãos, começo a compreender que essa paz vem do fundo de mim mesmo. O mundo para o qual eu olho se tem revestido da luz do meu perdão, e faz com que o perdão brilhe de volta para mim. nesta luz, começo a ver o que as minhas ilusões sobre mim mesmo têm mantido escondido. Começo a compreender a santidade de todas as coisas vivas, incluindo eu mesmo, e a sua unicidade comigo.

sexta-feira, 17 de junho de 2011


LIÇÃO 56
A nossa revisão para o dia de hoje abrange o seguinte:

1. Os meus pensamentos de ataque estão atacando a minha invulnerabilidade.
Como posso conhecer quem sou eu se me vejo sob ataques constantes? A dor, a enfermidade, a perda, a idade e a morte parecem me ameaçar. Todas as minhas esperanças, desejos e planos parecem estar à mercê de um mundo que eu não posso controlar. No entanto, a segurança perfeita e a plenitude completa ao a minha herança. Eu tenho tentado abandonar a minha herança em troca do mundo que vejo. Mas Deus a tem guardado em segurança para mim. Os meus próprios pensamentos reais me ensinarão o que ela é.

2. Acima de tudo, eu quero ver.
Reconhecendo que o que eu vejo reflete o que penso que sou, me dou conta de que a visão é a minha maior necessidade. O mundo que vejo testemunha a natureza amedrontada de auto-imagem que tenho feito. Se quero me lembrar quem sou, é essencial que eu deixe que essa imagem de mim mesmo se vá. Ao ser substituída pela verdade, a visão certamente me será dada. E com essa visão, olharei para o mundo e para mim mesmo com caridade e amor.

3. Acima de tudo, eu quero ver de modo diferente.
O mundo que vejo mantém no lugar a minha auto-imagem amedrontada e garante a sua continuidade. Enquanto eu vejo o mundo tal como o vejo agora, a verdade não entra na minha consciência. Quero deixar que a porta por trás desse mundo seja aberta para mim, para que eu possa olhar para o que vem depois, para o mundo que reflete o Amor de Deus.

4. Deus está em tudo o que vejo.
Por trás de cada imagem que tenho feito, a verdade permanece imutável. Por trás de cada véu com que eu cobri a face do amor, a sua luz permanece obscurecida. Além de todos os meus desejos insanos está a minha vontade, unida à Vontade do meu Pai. Deus ainda está em todo lugar e em tudo para sempre. E nos, que somos parte Dele, ainda olharemos para o que vem depois de todas as aparências e reconheceremos a verdade que está além de todas elas.

5. Deus está em tudo o que eu vejo, pois Deus está na minha mente.
Na minha própria mente, por trás de todos os meus pensamentos insanos de separação e ataque, está o conhecimento de que tudo é um para sempre. Não perdi o conhecimento de Quem sou por tê-lo esquecido. Ele tem sido guardado para mim na Mente de Deus, Que não deixou os Seus Pensamentos. E eu, que estou entre eles, sou um com eles e um com Ele.

quinta-feira, 16 de junho de 2011


LIÇÃO 55
A revisão de hoje inclui o seguinte:



1. Eu estou determinado a ver as coisas de modo diferente.
O que vejo agora são apenas sinais de doença, desastre e morte. Isso não pode ser o que Deus criou para o Seu Filho amado. O próprio fato de que vejo tais coisas é uma prova de que não compreendo a Deus. Portanto, também não compreendo Seu Filho. O que eu vejo me diz que não conheço quem eu sou. Estou determinado a ver as testemunhas da verdade em mim, ao invés daquelas que me mostram uma ilusão de
mim mesmo.



2. O que vejo é uma forma de vingança.
O mundo que eu vejo dificilmente é uma representação de pensamentos amorosos. É um retrato de ataques a tudo e por tudo. É qualquer coisa, menos um reflexo do amor de Deus e do amor de Seu Filho. São os meus próprios pensamentos de ataque que dão origem a esse retrato. Os meus pensamentos amorosos me salvarão dessa percepção do mundo e me darão a paz que Deus tencionava que eu tivesse.



3. Eu posso escapar desse mundo desistindo dos meus pensamentos de ataque.
Nisso está a salvação e em nenhum outro lugar. Sem pensamentos de ataque, eu não poderia ver um mundo de ataque. À medida que o perdão permite que o amor volte à minha consciência verei um mundo de paz, segurança e alegria. E é isso que escolho ver em lugar das coisas para as quais olho agora.



4. Eu não percebo os meus maiores interesses.
Como poderia eu reconhecer os meus maiores interesses se não conheço quem eu sou. O que penso serem os meus maiores interesses apenas me ligariam ainda mais ao mundo das ilusões. Estou disposto a seguir o Guia que Deus me deu para achar quais são os meus maiores interesses, reconhecendo que não posso percebê-los por mim mesmo.



5. Eu não sei para que serve coisa alguma.
Para mim, o propósito de tudo é o de provar que as minhas ilusões sobre mim mesmo são reais. É com esse propósito que tento fazer uso de todos e de tudo. É para isso que acredito que o mundo sirva. Portanto, não reconheço o seu propósito real. O propósito que eu tenho dado ao mundo conduziu a um retrato assustador desse mundo. Que eu abra a minha mente para o propósito real do mundo, retirando o propósito que lhe tenho dado e aprendendo a verdade sobre ele.

quarta-feira, 15 de junho de 2011


LIÇÃO 54
Estas são as idéias para a revisão de hoje:

1. Eu não tenho pensamentos neutros.
Pensamentos neutros são impossíveis, porque todos os pensamentos têm poder. Eles farão um mundo falso ou me conduzirão ao mundo real. Mas os pensamentos não podem ser sem efeitos. Da mesma forma que o mundo que vejo surge dos meus erros de pensamento, o mundo real surgirá diante dos meus olhos à medida em que eu permita que os meus erros sejam corrigidos. Meus pensamentos não podem deixar de ser verdadeiros ou falsos. Têm que ser um ou outro. O que vejo me mostra o que são.

2. Eu não vejo coisas neutras.
O que eu vejo testemunha o que penso. Se eu não pensasse não existiria, porque a vida é pensamento. Que eu olhe o mundo que vejo como a representação do próprio estado da minha mente. Sei que o estado da minha mente pode mudar. E assim também sei que o mundo que vejo pode igualmente mudar.

3. Eu não estou sozinho ao experimentar os efeitos do que vejo.
Se eu não tenho pensamentos privados, não posso ver um mundo privado. Até mesmo a louca idéia da separação teve que ser compartilhada, antes que pudesse formar a base do mundo que vejo. No entanto, aquele compartilhar foi o compartilhar do nada. Posso também invocar os meus pensamentos reais que compartilham tudo com todos. Da mesma forma que os meus pensamentos de separação convocam os pensamentos de separação dos outros, assim também os meus pensamentos reais despertam os pensamentos reais neles. E o mundo que os meus pensamentos reais me mostram despontará na sua vista assim como na minha.

4. Eu não estou sozinho ao experimentar os efeitos dos meus pensamentos.
Não estou sozinho em nada. Tudo o que penso, ou digo, ou faço, ensina a todo o universo. Um Filho de Deus não pode pensar ou agir em vão. Ele não pode estar sozinho em coisa alguma. Portanto, está em meu poder mudar todas as mentes junto com a minha, pois o meu poder é o de Deus.

5. Eu estou determinado a ver.
Reconhecendo a natureza compartilhada de meus pensamentos, eu estou determinado a ver. Quero olhar para as testemunhas que me mostram que o pensamento do mundo mudou. Quero contemplar a prova de que o que tem sido feito através de mim tem capacitado o amor a substituir o medo, o riso a substituir as lágrimas, e a abundância a substituir a perda. Quero olhar para o mundo real, e deixar que ele me ensine que a minha vontade e a Vontade de Deus são uma só.

terça-feira, 14 de junho de 2011


LIÇÃO 53
Hoje, revisaremos o seguinte:

1. Os meus pensamentos sem significado estão me mostrando um mundo sem significado.
Já que os pensamentos do quais estou ciente não significam coisa alguma, o mundo que os retrata não pode ter significado. O que está produzindo esse mundo é insano, assim como o que ele produz. A realidade não é insana e eu tenho pensamentos reais bem como pensamentos insanos. Eu posso, portanto, ver o mundo real, se considerar os meus pensamentos reais como meu guia para ver.

2. Eu estou transtornado porque vejo um mundo sem significado.
Pensamentos insanos transtornam. Produzem um mundo em que não há ordem em lugar nenhum. Só o caos governa um mundo que representa uma forma de pensar caótica e o caos não tem leis. Não posso viver em paz em tal mundo. Eu me sinto grato por esse mundo não ser real e por não precisar vê-lo de modo algum, a menos que eu escolha valorizá-lo. E não escolho valorizar algo que é totalmente insano e não tem nenhum significado.

3. Um mundo sem significado gera medo.
Aquilo que é totalmente insano gera medo porque é completamente inconfiável e não oferece nenhuma base para a confiança. Nada na loucura é confiável. Não oferece nenhuma segurança e nenhuma esperança. Mas tal mundo não é real. Eu tenho lhe dado a ilusão de realidade e tenho sofrido em conseqüência da minha crença nele. Agora escolho retirar essa crença e colocar a minha confiança na realidade. Ao escolher isso, estou escapando de todos os efeitos do mundo do medo, porque estou reconhecendo que ele não existe.

4. Deus não criou um mundo sem significado.
Como pode um mundo sem significado existir se Deus não o criou? Ele é a Fonte de todo significado, e tudo o que é real está em Sua Mente. está também em minha mente, porque Ele o criou comigo. Por que deveria eu continuar a sofrer dos efeitos dos meus próprios pensamentos insanos, quando a perfeição da criação é o meu lar? Que eu me lembre do poder da minha decisão e reconheça aonde eu realmente habito.

5. Meus pensamentos são imagens que eu tenho feito.
Tudo o que vejo reflete os meus pensamentos. São os meus pensamentos que me dizem onde estou e o que sou. O fato de eu ver um mundo no qual há sofrimentos e perda e morte, me mostra que estou vendo apenas a representação dos meus pensamentos insanos e não estou permitindo que os meus pensamentos reais lancem a sua luz beneficente sobre o que vejo. No entanto, o caminho de Deu é certo. As imagens que tenho feito não podem prevalecer contra Ele, porque não é minha vontade que o façam. A minha vontade é a Dele, e eu não colocarei outros deuses diante Dele.

segunda-feira, 13 de junho de 2011


LIÇÃO 52
A revisão de hoje abrange estas idéias:

1. Eu estou transtornado porque vejo algo que não existe.
A realidade nunca é assustadora. É impossível que ela possa me transtornar. A realidade só traz a perfeita paz. Quando estou transtornado, é sempre porque substitui a realidade por ilusões que invente. As ilusões me transtornam porque eu tenho dado realidade a elas e assim considero a realidade como uma ilusão. Nada na criação de Deus é, de modo algum, afetado por essa minha confusão. Estou sempre transtornado por nada.

2. Eu só vejo o passado.
Ao olhar à minha volta, condeno o mundo para o qual olho. A isso chamo de ver. Eu retenho o passado contra todos e contra tudo, fazendo com que sejam meus inimigos. Quando tiver perdoado a mim mesmo e lembrando Quem eu sou, abençoarei a todos e a tudo o que vejo. Não haverá nenhum passado, portanto, nenhum inimigo. E olharei com amor para tudo o que falhei em ver antes.

3. A minha mente está preocupada com pensamentos passados.
Vejo só os meus próprios pensamentos e a minha mente está preocupada com o passado. Assim, o que posso ver tal como é? Que eu me lembre que só olho para o passado a fim de impedir que o presente desponte na minha mente. Que eu compreenda que estou tentando usar o tempo contra Deus. Que eu aprenda a descartar o passado, reconhecendo que, ao fazê-lo, não estou desistindo de nada.

4. Eu não vejo nada tal como é agora.
Se nada vejo tal como é agora, pode-se verdadeiramente dizer que não vejo nada. Eu só posso ver o que é agora. A escolha não esta entre ver o passado ou o presente, a escolha está meramente entre ver ou não ver. O que eu tenho escolhido ver me custou a visão. Agora quero escolher outra vez para que eu possa ver.

5. Meus pensamentos não significam coisa alguma.
Eu não tenho pensamentos privados. No entanto, só estou ciente de pensamentos privados. O que podem esses pensamentos significar? Eles não existem, portanto, não significam nada. Contudo, a minha mente é parte da criação e parte do eu Criador. Será que eu não prefeririam e unir ao pensamento do universo a obscurecer tudo o que é realmente meu com os meus lamentáveis pensamentos "privados" sem significado?

domingo, 12 de junho de 2011


LIÇÃO 51
A revisão para o dia de hoje abrange as seguintes idéias:


1. Nada do que eu vejo significa coisa alguma.
A razão disso ser assim é que eu vejo o nada e o nada não tem significado. É necessário que eu reconheça isso, para que possa aprender a ver. O que penso que vejo agora está tomando o lugar da visão. Tenho que abandonar isso compreendendo que não tem significado, para que a visão posa tomar o seu lugar.


2. Eu tenho dado ao que vejo todo o significado que tem para mim.
Eu tenho julgado tudo o que contemplo e é isso, e apenas isso, que eu vejo. Isso não é visão. É meramente uma ilusão de realidade porque os meus julgamentos têm sido feitos bem à parte da realidade. Estou disposto a reconhecer a falta de validade dos meus julgamentos porque quero ver. Os meus julgamentos têm me ferido e não quero mais ver de acordo com eles.


3. Eu não compreendo coisa alguma do que vejo.
Como poderia compreender o que vejo se o tenho julgado de forma equivocada? O que eu vejo é a projeção dos meus próprios erros de pensamento. Não compreendo o que vejo porque é incompreensível. Não há sentido em tentar compreendê-lo. Mas tenho todos os motivos para abandonar isso e dar espaço ao que pode ser visto e compreendido e amado. Eu posso trocar o que vejo agora por isso, apenas estando disposto a fazê-lo. Não é essa uma escolha melhor do que a que eu fiz anteriormente?


4. Esses pensamentos não significam coisa alguma.
Os pensamentos dos quais estou ciente não significam coisa alguma, porque estou tentando pensar sem Deus. O que chamo de "meus" pensamentos não são os meus pensamentos reais. Os meus pensamentos reais são aqueles que penso com Deus. Não estou ciente deles porque tenho feito os meus pensamentos para tomar o seu lugar. Estou disposto a reconhecer que os meus pensamentos não significam coisa alguma e a abandoná-los. Escolho que sejam substituídos por aquilo que tencionavam substituir. Meus pensamentos são sem significado, mas toda a criação está nos pensamentos que eu penso com Deus.


5. Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino.
Eu nunca estou transtornado pela razão que imagino porque estou constantemente tentando justificar os meus pensamentos. Estou constantemente tentando fazer com que sejam verdadeiros. Faço com que todas as coisas sejam minhas inimigas para que a minha raiva seja justificada e os meus ataques autorizados. Ao lhes conferir esse papel, não reconheci o quanto tenho usado equivocadamente todas as coisas que vejo. Tenho feito isso para defender um sistema de pensamento que tem me ferido e que eu já não quero mais. Estou disposto a abandoná-lo
.

sábado, 11 de junho de 2011


LIÇÃO 50
O Amor de Deus é o meu sustento.


Aqui está a resposta a todos os problemas que te confrontarão hoje, amanha e através dos tempos. Nesse mundo, acreditas que és sustentado por tudo, menos por Deus. A tua fé é colocada nos símbolos mais insanos e triviais: pílulas, dinheiro, roupa "protetora", influência, prestígio, que gostem de ti, conhecer as pessoas "certas" e uma lista infindável de formas do nada que dotas com poderes mágicos.
Todas essas coisas são os teus substitutos para o Amor de Deus. Todas essas coisas são apreciadas para assegurar uma identificação com o corpo. São cantos de louvor ao ego. Não ponhas tua fé no que não tem valor. Isso não vai sustentar-te.
Só o Amor de Deus te protegerá em todas as circunstancias. Ele te elevará fazendo com que saias de todas as provações, e te erguerá para o alto, acima de todos os perigos percebidos nesse mundo a um clima de perfeita paz e segurança. Ele te transportará a um estado mental em que nada pode ameaçar, nada pode perturbar e onde nada pode interferir na calma eterna do Filho de Deus.
Não ponhas tua fé em ilusões. Elas te falharão. Põe toda a tua fé no Amor de Deus dentro de ti, eterno, imutável e para sempre infalível. Essa é a resposta para o que quer que seja que te confronte hoje. Através do Amor de Deus dentro de ti podes resolver todas as aparentes dificuldades sem
esforço e com confiança segura. Dize isso a ti mesmo freqüentemente hoje. É uma declaração de liberação da tua crença em ídolos. É o teu reconhecimento da verdade sobre ti mesmo.
Durante dez minutos, duas vezes hoje, pela manhã e à noite, deixa a idéia para o dia de hoje mergulhar profundamente na tua consciência. Repete-a, pensa sobre ela, deixa que pensamentos correlatos venham para ajudar-te a reconhecer a verdade disso e permitir que a paz flua sobre ti como um manto de proteção e segurança. Não deixes pensamentos vãos e tolos entrarem para perturbar a santa mente do Filho de Deus. Tal é o Reino dos Céus. Tal é o lugar de descanso onde o teu Pai te colocou para sempre.

sexta-feira, 10 de junho de 2011


LIÇÃO 49
A Voz de Deus fala comigo durante todo o dia.


É bem possível escutar a Voz de Deus durante todo o dia sem interromper as tuas atividades regulares de modo algum. A parte da tua mente em que habita a verdade está em constante
comunicação com Deus, quer estejas ou não ciente disso. É a outra parte da tua mente que funciona no mundo e obedece às leis do mundo. Essa é a parte que está constantemente distraída, desorganizada e altamente incerta.
A parte que está escutando a Voz por Deus é calma, está sempre em repouso e é totalmente certa. Na realidade, é a única parte que existe. A outra é uma ilusão louca, frenética e distraída, mas sem qualquer tipo de realidade. Tenta não escutá-la hoje. Tenta identificar-te com a parte da tua mente em que a serenidade e a paz reinam para sempre. Tenta ouvir a Voz de Deus chamar-te com amor, lembrando-te que o teu Criador não esqueceu o Seu Filho.
Hoje, precisamos no mínimo de quatro períodos de prática de cinco minutos cada um e, se possível, mais. tentaremos de fato ouvir a Voz de Deus fazendo com que tu te lembres Dele e do teu Ser. Vamos nos aproximar do mais feliz e do mais santos dos pensamentos com confiança, sabendo que, ao fazê-lo, estamos unindo a nossa vontade à Vontade de Deus. Ele quer que ouças a Sua voz. Ele A deu a ti para ser ouvida.
Escuta em profundo silêncio. Fica muito sereno e abre a tua mente. Ultrapassa todos os gritos insistentes e s fantasias doentias que encobrem os teus pensamentos reais e obscurecem o teu ele eterno com Deus. Mergulha profundamente na paz que te espera além dos pensamentos frenéticos e tumultuosos e das cenas e sons desse mundo insano. Tu não vives aqui. Estamos tentando alcançar o teu lar real. Estamos tentando alcançar o lugar onde és verdadeiramente bem-vindo. Estamos tentando alcançar a Deus.
Não esqueças de repetir a idéia de hoje com muita freqüência. Faze-o com os olhos abertos quando necessário, mas fechados quando possível. E certifica-te de sentar-te em quietude e repetir a idéia para o dia de hoje sempre que puderes, fechando os olhos ao mundo e reconhecendo que estás convidando a Voz de Deus para falar contigo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011


LIÇÃO 48
Não há o que temer.


A idéia para o dia de hoje simplesmente declara um fato. Não é um fato para aqueles que acreditam em ilusões, mas ilusões não são fatos. Em verdade, não há nada a temer. É muito fácil reconhecer isso. Mas é muito difícil para aqueles que querem que ilusões sejam verdadeiras.
Os períodos de prática de hoje serão muito curtos, muito simples e muito freqüentes. Apenas repete a idéia com a maior freqüência possível. Podes usá-la com os olhos abertos a qualquer hora e em qualquer situação. Todavia, é fortemente recomendado que sempre que for possível, feches os olhos e passes mais ou menos um minuto repetindo a idéia para ti mesmo, lentamente, várias vezes. É particularmente importante que uses a idéia de imediato se algo vier perturbar a paz da tua mente.
A presença do medo é um sinal seguro de que estás confiando na tua própria força. a consciencia segundo a qual não há nada a temer mostra que, em algum lugar na tua mente, embora não necessariamente em um lugar que reconheças por enquanto, tu te lembraste de Deus e deixaste a Sua força tomar o lugar da tua fraqueza. No instante em que estás disposto a fazer isso, de fato, não há nada a temer.

quarta-feira, 8 de junho de 2011


LIÇÃO 47
Deus é a força na qual eu confio.


Se tu confias na tua própria força, tens toda razão para estar apreensivo, ansioso e amedrontado. O que podes predizer ou controlar? O que há em ti com que se possa contar? O que te daria capacidade de estar ciente de todas as facetas de qualquer problema e de resolvê-los de tal modo que só o bem possa advir? O que há em ti que te dê o reconhecimento da solução certa e a garantia de que será realizada?
Por ti mesmo não podes fazer nenhuma destas coisas. Acreditar que podes é depositar a tua confiança onde a confiança não foi autorizada, e justificar o medo, a ansiedade, a depressão, a raiva e o pesar. Quem pode depositar sua fé na fraqueza e sentir-se seguro? E, no entanto, quem pode depositar sua fé na força e sentir-se fraco?
Deus é a tua segurança em qualquer circunstância. A Sua Voz fala por Ele em todas s situações e em cada aspecto de todas as situações, dizendo-te exatamente o que fazer para invocar a Sua força e a Sua proteção. Não há nenhuma exceção, porque em Deus não há exceções. E a Voz Que fala por Ele pensa como Ele.
Hoje, tentaremos alcançar o que está além da tua própria fraqueza e chegar à Fonte da força real. Quatro períodos de cinco minutos são necessários hoje e recomenda-se insistentemente períodos mais longos e freqüentes. Fecha os olhos e começa como de costume, repetindo a idéia para o dia. Em seguida, passa um ou dois minutos em busca de situações na tua vida nas quais investiste o medo, descartando cada uma delas dizendo a ti mesmo:

Deus é a força na qual eu confio.

Agora tenta passar com leveza por todas as preocupações relacionadas com o teu próprio senso de inadequação. É obvio que qualquer situação que te cause preocupação está associada com sentimentos de inadequação, pois, de outro modo, acreditarias que podes lidar com a situação com sucesso. Não é acreditando em ti mesmo que ganharás confiança. Mas a força de Deus em ti tem sucesso em todas as coisas.
O reconhecimento da tua própria fragilidade é um passo necessário na correção dos teus erros, mas dificilmente seria suficiente para te dar a confiança que necessitas e à qual tens direito. Também tens que ganhar a consciencia de que a confiança na tua força real é inteiramente justificada sob todos os aspectos e em todas as circunstâncias.
Na fase final do período de prática, tenta alcançar o que está embaixo na tua mente, em um lugar onde há real segurança. Reconhecerás que o alcançaste se sentires uma sensação de profunda paz, por mais breve que seja. Desliga-te de todas as coisas triviais que se agitam e borbulham na superfície da tua mente e alcança o que está por baixo até chegares ao Reino dos Céus. Há um lugar em ti onde há paz perfeita. Há um lugar em ti onde nada é impossível. Há um lugar em ti onde habita a força de Deus.
Durante o dia, repete a idéia com freqüência. Usa-a como a tua resposta a qualquer perturbação. Lembra-te de que a paz é um direito teu, porque estás depositando atua confiança na força de Deus.

terça-feira, 7 de junho de 2011


LIÇÃO 46
Deus é o Amor no qual eu perdôo.


Deus não perdoa porque Ele nunca condenou. E tem que haver condenação antes que o perdão seja necessário. O perdão é a grande necessidade desse mundo, mas isso é assim porque esse é um mundo de ilusões. Aqueles que perdoam estão portanto liberando a si mesmos das ilusões, enquanto aqueles que negam o perdão estão se ligando a elas. Assim como só condenas a ti mesmo, também só perdoas a ti mesmo.
Contudo, embora Deus não perdoe, o Seu Amor é, não obstante, a base do perdão. O medo condena e o amor perdoa. Assim, o perdão desfaz o que o medo tem produzido, retornando a mente à consciência de Deus. Por essa razão, o perdão pode verdadeiramente ser chamado de salvação. É o meio pelo qual as ilusões desaparecem.
Os exercícios de hoje requerem, pelo menos, três períodos de prática de cinco minutos completos, e o maior numero possível de períodos mais curtos. Começa os períodos mais longos repetindo a idéia de hoje para ti mesmo como de costume. Fecha os olhos ao fazê-lo e passa um ou dois minutos examinando a tua mente à procura daqueles que não perdoaste. Não importa o "quanto" não os tenhas perdoado. Ou os perdoaste inteiramente ou não os perdoaste em absoluto.
Se estás fazendo bem os exercícios, não deves ter nenhuma dificuldade em achar um numero de pessoas que não tenhas perdoado. Uma regra segura é que qualquer pessoa de quem não gostes é um sujeito adequado. Menciona cada um pelo nome e diz:


Deus é o Amor no qual eu te perdôo, [nome].


O propósito da primeira fase dos períodos de prática de hoje é o de colocar-te em posição de perdoar a ti mesmo. Depois de teres aplicado a idéia a todos aqueles que tenham vindo à tua mente, dize a ti mesmo:


Deus é o Amor no qual eu perdôo a mim mesmo.


Em seguida, dedica o resto do período de prática acrescentando idéias correlatas tais como:

Deus é o Amor com o qual eu amo a mim mesmo.
Deus é o Amor no qual sou abençoado.


A forma de aplicação pode variar consideravelmente, mas a idéia central não deve ser perdida de vista. Poderias dizer, por exemplo:


Eu não posso ser culpado, pois sou um Filho de Deus.
Eu já fui perdoado.
Nenhum medo é possível em uma mente amada por Deus.
Não há necessidade de atacar porque o amor me perdoou.


Porém, o período de prática deve terminar com a repetição da idéia de hoje em sua forma original.
Os períodos de prática mais curtos podem consistir seja na repetição da idéia para o dia de hoje em sua forma original ou em forma correlata, como preferires. Certifica-te, porém, de fazer mais aplicações específicas se forem necessárias. Elas serão necessárias a qualquer momento durante o dia, quando vieres a estar ciente de qualquer tipo de reação negativa a qualquer um, esteja ele presente ou não. Nesse evento, dize-lhe silenciosamente:


Deus é o Amor no qual eu te perdôo.

segunda-feira, 6 de junho de 2011


LIÇÃO 45
Deus é a Mente com a qual eu penso.

A idéia de hoje contém a chave do que são os teus pensamentos reais. Eles não são nada do que pensas que pensas, do mesmo modo eu nada do que pensas que vês está relacionado com a visão de forma alguma. Não há nenhuma relação entre o que é real e o que pensas ser real. Nada do que pensas ser os teus pensamentos reais em nenhum aspecto se assemelha aos teus pensamentos reais. Nada do que pensas que vês tem qualquer semelhança com o que a visão te mostrará.
Tu pensas com a Mente de Deus. Portanto, compartilhas os teus pensamentos com Ele, assim como Ele compartilha os Seus contigo. São os mesmos pensamentos, pois são pensados pela mesma Mente. compartilhar é fazer com que seja igual, ou fazer com que seja um. E os pensamentos que pensas com a Mente de Deus não deixam a tua mente, porque pensamentos não deixam a sua fonte. Portanto, os teus pensamentos estão na Mente de Deus, assim como tu estás. Eles também estão na tua mente, onde Ele está. Como és parte da Sua Mente, assim também os teus pensamentos são parte da Sua Mente.
Então, onde estão os teus pensamentos reais? Hoje, tentaremos alcançá-los. Teremos que olhar para a tua mente procurando-os, porque é lá que eles estão. Ainda têm que estar lá, porque não podem ter deixado a sua fonte. O que é pensado pela Mente de Deus é eterno, sendo parte da criação.
Hoje, os nossos três períodos de prática de cinco minutos terão a mesma forma geral que usamos na aplicação da idéia de ontem. Vamos tentar deixar o irreal e buscar o real. Vamos negar o mundo em favor da verdade. Não deixaremos que os pensamentos do mundo nos detenham. Não deixaremos que as crenças do mundo nos digam que aquilo que Deus quer que façamos é impossível. Ao invés disso, tentaremos reconhecer que só aquilo que Deus quer que façamos é possível.
Também tentaremos compreender que só aquilo que Deus quer que façamos é o que queremos fazer. E também tentaremos lembrar-nos de que não podemos falhar em fazer aquilo que Ele quer que façamos. Há todas as razoes para que nos sintamos confiantes de que hoje teremos sucesso. É a Vontade de Deus.
Começa os exercícios de hoje repetindo a idéia para ti mesmo, fechando os olhos ao faze-lo. Em seguida, passa um período de tempo relativamente curto pensando em alguns poucos pensamentos relevantes que te são próprios, mantendo a idéia em mente. Depois de ter acrescentado uns quatro ou cinco pensamentos que te são próprios à idéia, repete-a outra vez e dize gentilmente a ti mesmo:

Meus pensamentos reais estão na minha mente.
Eu gostaria de achá-los.


Em seguida, tenta ir além de todos os pensamentos irreais que encobrem a verdade na tua mente e alcançar o eterno.
Sob todos os pensamentos sem sentido e as idéias loucas com as quais entulhaste a tua mente, estão os pensamentos que no princípio pensaste com Deus. Eles estão lá na tua mente agora, completamente imutáveis. Eles sempre estarão na tua mente, exatamente como sempre estiveram. Tudo o que pensaste desde então mudará, mas o fundamento sobre o qual isso se baseia permanecerá totalmente imutável.
E a esse fundamento que os exercícios para o dia de hoje são dirigidos. Aqui, a tua mente está unida à Mente de Deus. Aqui, os teus pensamentos e os Seus são um só. Para esse tipo de prática apenas uma coisa é necessária: aproxima-te dele como te aproximarias de um altar dedicado a Deus Pai e a Deus Filho no Céu. Pois tal é o lugar que estás tentando alcançar. Tu provavelmente ainda não és capaz de reconhecer quão alto estás tentando ir. No entanto, mesmo com a pouca
compreensão que já ganhaste, deverias ser capaz de lembrar a ti mesmo que isso não é nenhum jogo vão, mas um exercício em santidade e uma tentativa de alcançar o Reino dos Céus.
Nos períodos de prática mais curtos para o dia de hoje, tenta lembrar-te do quanto é importante para ti compreender a santidade da mente que pensa com Deus. Dedica um ou dois minutos, enquanto repetes a idéia ao longo do dia, para apreciares a santidade da tua mente. afasta-te, por menos tempo que seja, se todos os pensamentos que são indignos Daquele de Quem tu és o anfitrião. E agradece-Lhe pelos pensamentos que Ele está pensando contigo.

domingo, 5 de junho de 2011


LIÇÃO 44
Deus é a luz na qual eu vejo.

Hoje, continuamos a idéia para o dia de ontem, acrescentando a ela uma outra dimensão. Não podes ver na escuridão e não podes fazer a luz. Podes fazer a escuridão e então pensar que vês na escuridão, mas luz reflete vida e é, portanto, um aspecto da criação.
Para ver, tens que reconhecer que a luz está dentro de ti e não do lado de fora. Tu não vês fora de ti mesmo e o equipamento para ver não está fora de ti. Luz que faz com que o ver seja possível é uma parte essencial deste equipamento. Ela está sempre contigo. Fazendo com que a visão seja possível em todas as circunstâncias.
Hoje, vamos tentar alcançar essa luz. Com esse propósito, usaremos uma forma de exercício já sugerida anteriormente, que utilizaremos cada vez mais. É uma forma particularmente difícil para a
mente indisciplinada, e representa uma das metas principais do treinamento mental. Ela requer precisamente aquilo que falta a uma mente sem treino. Mas, se tu hás de ver, esse treinamento tem que ser realizado.
Faze pelo menos três períodos de prática hoje, com três a cinco minutos de duração em cada um. Mais tempo é altamente recomendável, mas só se achares que o tempo está passando com pouco ou nenhuma sensação de tensão. A forma de prática que usaremos hoje é a mais natural e a mais fácil no mundo para a mente treinada, do mesmo modo como parece ser a mais antinatural e a mais difícil para a mente sem treino.
A tua mente não é mais totalmente sem treino. Estás pronto para aprender a forma de exercício que usaremos hoje, mas podes achar que vais encontrar forte resistencia. A razão é muito simples. Enquanto praticas deste modo, deixas para trás tudo aquilo em que acreditas agora, e todos os pensamentos que tens inventado, propriamente falando, essa é a liberação do inferno. No entanto, percebida através dos olhos do ego, é perda de identidade e uma descida ao inferno.
Se puderes deixar o teu ego de lado por pouco que seja, não terás nenhuma dificuldade em reconhecer que a sua oposição e os seus medos são sem significado. Podes achar útil lembrar a ti mesmo, de vez em quando, que alcançar a luz é escapar da escuridão, seja o que for que possas acreditar ao contrario. Deus é a luz na qual vês. Estás tentando alcançá-Lo.
Começa o período de prática repetindo a idéia de hoje com os olhos abertos, e fecha-os lentamente, repetindo a idéia várias vezes mais. Em seguida, tenta ir fundo na tua mente, soltando todos os tipos de interferência e intrusão, te aprofundando em quietude e passando por eles. A tua mente não pode ser detida nisso, a menos que escolhas detê-la. Ela está apenas seguindo o seu curso natural. Tenta observar os pensamentos que passam pela tua mente sem envolvimento e desliza por eles em quietude.
Embora não se recomende nenhuma abordagem em particular para essa forma de exercício, o que é necessário é um senso da importância do que estás fazendo, do seu valor inestimável para ti e uma consciencia de que estás tentando algo muito santo. A salvação é a tua realização mais feliz. É também a única que tem qualquer significado, porque é a única que tem absolutamente qualquer utilidade real para ti.
Se surgir resistencia, sob qualquer forma, faze uma pausa longa o suficiente para repetir a idéia de hoje, mantendo os olhos fechados, a menos que estejas ciente de medo. Nesse caso, é provável que aches mais tranqüilizador abrir brevemente os olhos. Contudo, tenta voltar aos exercícios com os olhos fechados assim que possível.
Se estás fazendo os exercícios corretamente, deves experimentar uma sensação de relaxamento e até mesmo um sentimento de estar te aproximando, senão, de fato, entrando na luz. Tenta pensar em luz, sem forma e sem limites, ao passares pelos pensamentos desse mundo. E não te esqueças que eles não podem prender-te ao mundo, a menos que lhes dês o poder de fazer isso.
Repete a idéia freqüentemente ao longo do dia com os olhos abertos ou fechados, como te parecer melhor no momento. Mas não esqueças. Acima de tudo, estejas determinado a não esquecer hoje.

sábado, 4 de junho de 2011


LIÇÃO 43
Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver à parte Dele.


A percepção não é um atributo de Deus. Seu é o reino do conhecimento. Mas Ele criou o Espírito Santo como Mediador entre a percepção e o conhecimento. Sem esse elo com Deus, a percepção teria substituído o conhecimento para sempre na tua mente. com esse elo com Deus, a percepção virá a ser tão mudada e purificada que conduzirá ao conhecimento. Essa é a sua função na verdade.
Tu não podes ver em Deus. A percepção não tem nenhuma função em Deus e não existe. Mas na salvação, que é o desfazer daquilo que nunca foi, a percepção tem um propósito poderoso. Feita pelo Filho de Deus com um propósito não-santo, tem que vir a ser o meio para a restauração da sua santidade à sua consciencia. A percepção não tem significado. No entanto, o Espírito Santo lhe dá um significado muito próximo ao de Deus. A percepção curada vem a ser o meio pelo qual o Filho de Deus perdoa a seu irmão e assim perdoa a si mesmo.
Tu não podes ver à parte de Deus porque não podes ser à parte de Deus. O que quer que faças, estás fazendo Nele, porque o que quer que penses, pensas com a Sua Mente. se a visão é real, e ela é real na medida em que compartilha do propósito do Espírito Santo, então não podes ver à parte de Deus.
Três períodos de prática de cinco minutos são requeridos hoje, um o mais cedo possível, e o outro o mais tarde possível no teu dia. O terceiro pode ser empreendido no momento mais conveniente e oportuno que as circunstancias e o teu estado de prontidão permitirem. No inicio destes períodos de prática, repete a idéia para o dia de hoje para ti mesmo de olhos abertos. Em seguida, olha à tua volta, por um breve período de tempo, aplicando a idéia especificamente ao que vês. Quatro ou cinco sujeitos para essa fase do período de prática são suficientes. Poderias dizer, por exemplo:

Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver essa escrivaninha à parte d’Ele.
Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver aquele retrato à parte d’Ele.


Embora essa parte do período de exercícios deva ser relativamente curta, certifica-te de que estás selecionando indiscriminadamente os sujeitos para essa fase da prática, sem inclusões ou exclusões auto-dirigidas. Para a segunda fase, que é mais longa, fecha os olhos, repete a idéia de hoje mais uma vez, e então deixa que quaisquer pensamentos relevantes que te ocorrerem adicionem algo à idéia, à tua maneira pessoal. Pensamentos tais como:

Eu vejo através dos olhos do perdão.
Eu vejo o mundo abençoado.
O mundo pode me mostrar a mim mesmo.
Eu vejo os meus próprios pensamentos,
que são como os de Deus.


Qualquer pensamento mais ou menos relacionado de forma direta com a idéia de hoje é adequado. Não é necessário que tenham uma relação óbvia com a idéia, mas não devem estar em oposição a ela.
Se achares que a tua mente está divagando, se começares a estar ciente de pensamentos que estão claramente em desacordo com a idéia de hoje, ou se pareceres incapaz de pensar em qualquer coisa, abre os olhos, repete a primeira fase do período de exercícios e, então, tenta a segunda fase novamente. Não deixes que nenhum período prolongado ocorra, no qual venhas a estar preocupado com pensamentos irrelevantes. Volta à primeira fase do exercício tantas vezes quantas forem necessárias para prevenir isso.
Ao aplicar a idéia de hoje nos períodos mais curtos de prática, a forma pode variar de acordo com as circunstancias e situações em que te aches durante o dia. Quando estiveres com outra pessoa, por exemplo, tenta lembrar-te de dizer-lhe silenciosamente:

Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver à parte d’Ele.

Essa forma é aplicável tanto a estranhos quanto àqueles que pensas serem mais próximos de ti. De fato, tenta não fazer absolutamente nenhuma distinção desse tipo.
A idéia de hoje também deve ser aplicada, ao longo do dia, a várias situações e eventos que possam ocorrer, particularmente àqueles que pareçam afligir-te de algum modo. Para esse propósito, aplica a idéia nesta forma:

Deus é a minha Fonte. Eu não posso ver isso à parte d’Ele.

Se nenhum sujeito em particular se apresentar à tua consciencia no momento, meramente repete a idéia na sua forma original. Hoje, tenta não deixar passar nenhum período de tempo longo sem lembrar-te da idéia do dia, lembrando assim da tua função.

sexta-feira, 3 de junho de 2011


LIÇÃO 42
Deus é a minha força. A visão é a Sua dádiva.

Idéia para o dia de hoje combina dois pensamentos muito poderosos, ambos da maior importância. Também expõe uma relação de causa e efeito que explica porque não podes falhar nos teus esforços para alcançar a meta do curso. Veras porque é a Vontade de Deus. É Sua força, e não a tua, que te dá poder. E é a Sua dádiva ao invés da tua, que te oferece a visão.
Deus é, de fato, a tua força, e o que Ele dá é verdadeiramente dado. Isso significa que podes recebê-lo em qualquer momento e em qualquer lugar, onde quer que estejas, e em qualquer circunstância em que te achares. A tua passagem pelo tempo e pelo espaço não é ao acaso. Não podes senão estar no lugar certo no momento certo. Tal é a força de Deus. Tais são Suas dádivas.
Hoje teremos dois períodos de prática de três a cinco minutos, um assim que possível depois de acordares e o outro o mais próximo possível da hora em que vais dormir. Porém, é melhor esperares até que possas sentar-te quieto e sozinho num momento em que te sintas pronto, do que preocupar-te com a hora da prática em si.
Começa estes períodos de prática repetindo a idéia para o dia de hoje lentamente, com os olhos abertos, olhando ao teu redor. Em seguida fecha os olhos e repete a idéia outra vez, inda com mais vagar. Depois disso, tenta não pensar em nada, a não ser nos pensamentos que te ocorrem relacionados com a idéia para o dia. Por exemplo, poderias pensar:

A visão tem que ser possível. Deus dá verdadeiramente,
ou:
As dádivas de Deus para mim têm que ser minhas porque
Ele as deu a mim.


Qualquer pensamento claramente relacionado com a idéia para o dia de hoje é adequado. De fato, podes te surpreender com o grau de compreensão relacionada ao curso que alguns dos teus pensamentos contêm. Deixa-os vir sem censura, a menos que aches que a tua mente está apenas divagando, e que tenhas deixado pensamentos obviamente irrelevantes interferirem. Podes também alcançar um ponto onde absolutamente nenhum pensamento pareça vir à tua mente. se tais interferências ocorrerem, abre os olhos e repete o pensamento mais uma vez, olhando vagarosamente ao teu redor; fecha os olhos, repete a idéia mais uma vez e então continua a buscar em tua mente os pensamentos relacionados a ela.
Lembra-te, contudo, que nos exercícios de hoje, não é apropriado examinar ativamente os pensamentos relevantes. Tenta apenas recuar deixando-os vir. Se achares isso difícil, é melhor passares o período de prática alternando entre lentas repetições da idéia com os olhos abertos e depois com os olhos fechados, ao invés de tensionar-te para achar pensamentos adequados.
Não há limite para o número de períodos curtos que seriam benéficos para a prática de hoje. A idéia para o dia é um passo inicial no processo de reunir pensamentos e ensinar-te que estás estudando um sistema unificado de pensamentos, no qual nada que seja necessário está faltando, e nada contraditório ou irrelevante está incluído.
Quanto mais repetires a idéia ao longo do dia, tanto mais freqüentemente estarás lembrando a ti mesmo que a meta do curso é importante para ti e que não a esqueceste.

quinta-feira, 2 de junho de 2011


LIÇÃO 41
Deus vai comigo aonde quer que eu vá.


A idéia de hoje eventualmente superará por completo a sensação de solidão e de abandono que todos os separados experimentam. A depressão é uma conseqüência inevitável da separação. Assim como a ansiedade, a preocupação, aprofunda sensação de impotência, a miséria, o sofrimento e o medo intenso da perda também o são.
Os separados inventaram muitas "curas" para aquilo que acreditam ser os "males do mundo". Mas a única coisa que eles não fazem é questionar a realidade do problema. No entanto, seus efeitos não podem ser curados porque o problema não é real. A idéia para o dia de hoje tem o poder de dar fim a toda essa tolice para sempre. E tolice isso é, embora possa tomar formas sérias e trágicas.
Tudo o que é perfeito está profundamente dentro de ti, pronto para irradiar-se através de ti sobre o mundo exterior. Isso vai curar todo o pesar, a dor, o medo e a perda, pois isso vai curar a mente que pensou serem reais essas coisas e sofreu devido à sua aliança com elas.
Nunca podes ser privado da tua santidade perfeita, porque a sua Fonte vai contigo aonde quer que vás. Nunca podes sofrer, porque a Fonte de toda a alegria vai contigo aonde quer que vás. Nunca podes estar só, porque a Fonte de toda a vida vai contigo aonde quer que vás. Nada pode destruir a paz da tua mente, porque Deus vai contigo aonde quer que vás.
Compreendemos que não acredites nisso tudo. Como poderias, enquanto a verdade está escondida lá no fundo de ti, sob uma pesada nuvem de pensamentos insanos que é densa e obscurece as coisas, mas no entanto representa tudo o que vês? Hoje, faremos a nossa primeira tentativa real de ultrapassar essa nuvem escura e pesada e atravessá-la para chegar à luz que está além.
Hoje haverá apenas um período de prática longo. Pela manhã, se possível assim que te levantares, senta-te quieto por uns três a cinco minutos, com os olhos fechados. No início do período de prática, repete a idéia de hoje bem devagar. Depois, não faças nenhum esforço para pensar em coisa alguma. Ao invés disso, tenta sentir-te voltado para o teu interior, além de todos os pensamentos vãos do mundo. Tenta entrar com profundidade na tua própria mente, mantendo-a livre de quaisquer pensamentos que poderiam desviar a tua atenção.
Podes repetir a idéia de vez em quando, se achares útil. Mas, acima de tudo, tenta mergulhar bem fundo dentro de ti mesmo, longe do mundo e de todos os tolos pensamentos do mundo. Estás tentando ir além de todas essas coisas. Estas tentando deixar as aparências e aproximar-te da realidade.
É bem possível alcançar Deus. De fato é muito fácil, porque é a coisa mais natural no mundo. Poderias até dizer que é a única coisa natural no mundo. O caminho se abrirá, se acreditares que é possível. Esse exercício pode trazer resultados muito surpreendentes mesmo na primeira tentativa e, mais cedo ou mais tarde, é sempre um sucesso. Entraremos em maiores detalhes sobre esse tipo de prática à medida que avançamos. Mas ele nunca falhará completamente e o sucesso instantâneo é possível. Usa a idéia de hoje com freqüência durante o dia, repetindo-a bem lentamente, de preferência com os olhos fechados. Pensa no que estás dizendo, no que as palavras significam. Concentra-te na santidade que está implicada nelas a teu respeito, na companhia infalível que tens, na proteção completa que te cerca.
De fato, podes te dar ao luxo de rir dos pensamentos de medo, ao lembrares que Deus vai contigo aonde quer que vás.

quarta-feira, 1 de junho de 2011


LIÇÃO 40
Eu sou abençoado como um Filho de Deus.

Hoje, começaremos a reivindicar algumas das coisas felizes às quais tens direito por seres tu o que és. Longos períodos de prática não são requeridos hoje, mas períodos curtos e muito freqüentes são necessários. Seria muito desejável que os empreendesses a cada dez minutos e és encorajado para que tentes adotar esse horário e segui-lo sempre que possível. Se esqueceres, tenta novamente. Se houver longas interrupções, tenta novamente. Sempre que te lembrares, tenta novamente.
Não é preciso que feches os olhos para estes períodos de exercícios, embora provavelmente tu os aches mais úteis se o fizeres. Contudo, é possível que te encontres em várias situações durante o dia em que seja impraticável fechar os olhos. Não percas um período de prática por causa disso. Podes praticar muito bem em quaisquer circunstancias, se realmente o quiseres.
Os exercícios de hoje tomam pouco tempo e não exigem nenhum esforço. Repete a idéia para o dia de hoje e em seguida acrescenta vários atributos que associas a um Filho de Deus, aplicando-os a ti mesmo. Por exemplo, um período de prática poderia consistir no seguinte:

Eu sou abençoado como um Filho de Deus.
Eu sou feliz, cheio de paz, amoroso e contente.


Um outro poderia tomar essa forma:

Eu sou abençoado como um Filho de Deus.
Eu sou calmo, quieto, seguro e confiante.


Se só dispuseres de um período breve, será suficiente dizer apenas que és abençoado como um Filho de Deus.