sábado, 31 de dezembro de 2011

LIÇÃO 213

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda.

Uma lição é um milagre que Deus oferece a mim em lugar

de pensamentos que fiz e que me ferem. O que aprendo com

Ele vem a ser o modo como sou libertado. E, assim, escolho

aprender as Suas lições e esquecer as minhas.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

LIÇÃO 212

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra.

Busca a função que me libertará de todas as vãs ilusões do

mundo. Só a função que Deus me deu pode oferecer a liberdade.

Busco apenas essa função, e só essa aceitarei como a minha.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


LIÇÃO 211
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
Sou o próprio Filho santo de Deus.
Em silêncio e com verdadeira humildade, busco a gloria de Deus
para contemplá-la no Filho que Ele criou como o meu Ser.
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

LIÇÃO 210
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.
Escolho a alegria de Deus ao invés da dor.
A dor é uma ideia minha. Não é um pensamento de Deus,
mas um pensamento que tive à parte Dele e da Sua Vontade.
A Sua Vontade é alegria, e apenas alegria para o Seu amado
Filho. E é isso o que escolho ao invés do que eu fiz.
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.
Pois ainda sou como Deus me criou.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

LIÇÃO 209

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Sinto o Amor de Deus dentro de mim agora.

O Amor de Deus me criou.

O Amor de Deus é tudo o que eu sou.

O Amor de Deus me proclamou Seu Filho.

O Amor de Deus dentro de mim me liberta.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

LIÇÃO 208

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

A paz de Deus está brilhando em mim agora.

Eu me aquietarei e deixarei que a terra se aquiete comigo.

e nesta quietude nós acharemos a paz de Deus. Ela está

dentro do meu coração, que dá testemunho do próprio Deus.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.
LIÇÃO 207

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Abençôo o mundo, pois abençôo a mim mesmo.

A benção de Deus brilha sobre mim de dentro do meu coração,

onde Ele habita. Só preciso voltar-me para Deus e todo pesar

se dissipa ao aceitar o Seu infinito Amor por mim.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

sábado, 24 de dezembro de 2011

LIÇÃO 206

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

A salvação do mundo depende de mim.

As dádivas de Deus me foram confiadas porque sou Seu Filho.

E quero dar as Suas dádivas aonde Ele quer que estejam.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

LIÇÃO 205

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Quero a paz de Deus.

A paz de Deus é tudo o que eu quero. A paz de Deus é a

minha única meta; o objetivo de toda a minha vida aqui,

o fim que busco, meu propósito, minha função e minha

vida, enquanto eu habitar onde não estou em casa.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

LIÇÃO 204

Eu nItálicoão sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

O Nome de Deus é minha herança.

O Nome de Deus me lembra que sou Seu Filho, não escravo

do tempo, nem preso a leis que governam o mundo de ilusões

doentias, mas livre em Deus, para todo o sempre um com Ele.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

LIÇÃO 203
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Invoco o Nome de Deus e o meu próprio nome.

O Nome de Deus é a minha libertação de todo pensamento

de mal e de pecado, porque é o meu próprio nome

assim como o Seu.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

LIÇÃO 202

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Eu me aquietarei por um momento e irei para casa.

Por que eu escolheria ficar mais um momento onde não é o

meu lugar, quando o próprio Deus Deu-me a Sua Voz para

chamar-me de volta à casa?

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

LIÇÃO 201

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

Confio em meus irmãos, que são um comigo.

Não há ninguém que não seja meu irmão. Sou abençoado

pela unicidade com o universo e com Deus, meu Pai, único

Criador do todo que é o meu Ser, para sempre um comigo.

Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

Pois ainda sou como Deus me criou.

domingo, 18 de dezembro de 2011

LIÇÃO 200

Não há paz exceto a paz de Deus.

Não busques mais. Não acharás paz a não ser a paz de Deus. Aceita esse fato e poupa a ti mesmo a agonia de decepções ainda mais amargas, do desespero sombrio e da sensação da fria desesperança e da duvida. Não busques mais. Nada mais há para achares exceto a paz de Deus, a menos que estejas buscando a miséria e a dor. Esse é o ponto final ao qual todos devem enfim chegar para abandonar toda a esperança de encontrar a felicidade onde não há nenhuma, de ser salvo por algo que só pode ferir, de fazer a paz a partir do caos, a alegria da dor e o Céu do inferno. Não tentes mais ganhar pela perda ou morrer para viver. Tu estás pedindo apenas a derrota. Mas podes, com a mesma facilidade, pedir amor, felicidade e vida eterna numa paz infinita. Pede isso e só poderás ganhar. Pedir o que já tens não pode deixar de ter êxito. Pedir que o falso seja verdadeiro só pode fracassar. Perdoa-te pelas imaginações vãs e não busques mais aquilo que não podes achar. Pois o que poderia ser mais tolo do que buscar e buscar e buscar de novo o inferno, quando precisas apenas olhar com os olhos abertos para descobrir que o Céu se estende diante de ti através de uma porta que se abre facilmente para acolher-te? Volta para casa. Não encontraste a tua felicidade em lugares estranhos e em formas alheias que nada significam para ti, embora tenhas buscado torná-los significativos. Não pertences a esse mundo. És um estranho aqui. Mas te é dado achar os meios pelos quais o mundo deixará de parecer uma prisão ou uma cela para cada um. A liberdade te é dada ali onde contemplaste apenas correntes e portas de ferro. Mas é preciso que mudes de idéia em relação ao propósito do mundo, se quiseres achar a saída. Permanecerás preso enquanto o mundo inteiro não for visto como um lugar abençoado e todos não forem libertados dos teus erros e honrados pelo que são. Tu não os fizeste, nem fizeste a ti mesmo. E quando libertares um, o outro é aceito pelo que é. O que faz o perdão? Na verdade, não tem função e nada faz. Pois é desconhecido no Céu. Ele só é necessário no inferno, onde tem que cumprir uma função poderosa. A libertação do amado Filho de Deus dos sonhos maus que ele imagina, mas que acredita serem verdadeiros, não é um propósito de valor? Quem poderia esperar mais, quando parece haver uma escolha a ser feita entre o sucesso e o fracasso, o amor e o medo? Não há paz exceto a paz de Deus porque Ele tem um Filho que não pode fazer um mundo em oposição à Vontade de Deus e à sua própria, que é igual a Sua. O que poderia ele esperar encontrar em tal mundo? Ele não pode ter realidade porque nunca foi criado. É aqui que ele quer buscar a paz? Ou é preciso que veja, ao olhar o mundo, que o mundo só pode enganar? No entanto, ele pode aprender a olhar para ele de outro modo e achar a paz de Deus. A paz é a ponte que todos atravessarão para deixar esse mundo para trás. Mas a paz começa no interior do mundo percebido de modo diferente, que a partir dessa nova percepção leva à porta do Céu e ao caminho que está além. A paz é a resposta para metas conflituantes, jornadas sem sentido, atividades frenéticas e inúteis e esforços vãos. Agora o caminho é fácil, ligeiramente inclinado em direção à ponte onde a liberdade está no interior da paz de Deus. Não nos deixemos perder o nosso caminho novamente hoje. Vamos para o Céu e o caminho é reto. Só haverá atraso se tentarmos vaguear por ele ou perdermos tempo inutilmente em atalhos espinhosos. Só Deus é certo e Ele guiará os nossos passos. Ele não desertará o Seu Filho em necessidade, nem deixará que se perca de sua casa para sempre. O Pai chama, o Filho ouvirá. E isso é tudo o que existe naquilo que parece ser um mundo à parte de Deus, onde corpos têm realidade. Agora, há silêncio. Não busques mais. Vieste ao ponto onde a estrada é atapetada com as folhas dos falsos desejos, caídas das árvores da desesperança que antes buscavas. Agora elas estão embaixo dos teus pés. E olhas para cima, em direção ao Céu com os olhos do corpo que só vão servir por mais um instante. A paz foi finalmente reconhecida e sentes o seu suave abraço cercar o teu coração e a tua mente com consolo e amor. Hoje, não buscamos ídolos. A paz não pode ser achada neles. A paz de Deus é nossa e é só isso que aceitaremos e quereremos. Que a paz esteja conosco hoje. Pois achamos um modo simples e feliz de deixar o mundo da ambiguidade e de substituir as nossas metas frívolas e sonhos solitários pelo propósito único e pelo companheirismo. Pois a paz é união, se for de Deus. Não buscamos mais. estamos perto de casa e nos aproximamos ainda mais, a cada vez que dissermos:

Não há paz exceto a paz de Deus e

estou alegre e grato por ser assim.

sábado, 17 de dezembro de 2011


LIÇÃO 199
Eu não sou um corpo. Eu sou livre.

A liberdade tem que ser impossível enquanto perceberes a ti mesmo como um corpo. O corpo é um limite. Aquele que quer buscar a liberdade num corpo está procurando-a onde não é possível achá-la. A mente pode ser libertada quando deixar de se ver dentro de um corpo, firmemente ligada a ele e protegida pela sua presença. Se isso fosse a verdade, a mente seria, de fato, vulnerável!
A mente que serve ao Espírito Santo é para sempre ilimitada sob todas as formas, está além das leis do tempo e do espaço, desligada de qualquer preconceito, com força e poder para fazer tudo o que lhe é pedido. Pensamentos de ataque não podem entrar nesta mente, porque ela foi dada à Fonte do amor e o medo descansa em Deus. E quem pode ter medo, se vive na Inocência e apenas ama?
É essencial para o teu progresso nesse curso que aceites a idéia de hoje e a valorizes muito. Não te preocupes se, para o ego, ela for bastante insana. O ego dá valor ao corpo porque vive dentro dele, unido à casa que construiu. O corpo faz parte da ilusão que protegeu o ego, não deixando que ele se achasse, ele próprio, ilusório.
É aqui que ele se esconde e é aqui que é possível vê-lo tal como é. Declara a tua inocência e tu és livre. O corpo desaparece porque não precisas dele a não ser para a necessidade que o espírito
Santo vê para ele. Nesse sentido, o corpo parecerá uma forma útil àquilo que a mente precisa fazer. Torna-se, assim, um veiculo que ajuda o perdão a ser estendido à meta toda abrangente que ele precisa alcançar de acordo com o plano de Deus.
Acalenta a idéia deste dia e pratica-a hoje e todos os dias. Torna-a parte de todos os teus períodos de prática. Não há pensamento que não ganhe com isso mais poder para ajudar o mundo e mais dádivas para ti também. Nós damos voz ao chamado da liberdade em todo o mundo com essa idéia. E tu, queres te isentar da aceitação das dádivas que dás?
O Espírito Santo é o lar das mentes que buscam a liberdade. Nele acharam o que buscavam. Agora, o propósito do corpo fica claro. E ele vem a ser perfeito na capacidade de servir a uma meta não-dividida. Em resposta à mente sem conflitos ou equívocos, que tem apenas o pensamento da liberdade como sua meta, o corpo serve e serve bem ao propósito da mente. sem o poder de escravizar, é um digno servidor da liberdade que a mente no interior do Espírito Santo busca.
Sê livre hoje. E carrega a liberdade como uma dádiva tua àqueles que ainda acreditam que estão escravizados dentro de um corpo. Sê livre, de modo que o Espírito Santo possa fazer uso do teu escape do cativeiro para por em liberdade muitos que se percebem presos, impotentes e com medo. Deixa que, através de ti, o amor substitua os seus medos. Aceita a salvação agora e dá a tua mente Àquele Que chama por ti para que faças a Ele essa dádiva. Pois Ele quer te dar a liberdade perfeita, a alegria perfeita e a esperança que encontra a sua realização plena em Deus.
Tu és o Filho de Deus. Na imortalidade, vives para sempre. Não queres voltar a tua mente para isso? nesse caso, pratica bem o pensamento que o Espírito Santo te dá para o dia de hoje. Nele os teus irmãos estão liberados contigo, o mundo é abençoado junto contigo, o Filho de Deus não chorará mais e o Céu agradece pela alegria maior que a tua prática traz até mesmo a Ele. E o próprio Deus estende o Seu Amor e felicidade a cada vez que disseres:
Eu não sou um corpo. Eu sou livre. Ouço a Voz Que
Deus me deu, e a minha mente obedece apenas a ela.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


LIÇÃO 198
Só a minha condenação me fere. Ferir é impossível.

Mas ilusão faz ilusão. Se podes condenar, também podes ser ferido. Pois acreditaste que podes ferir e o direito que estabeleceste para ti pode agora ser usado contra ti, até que o descartes como sem valor, indesejado e irreal. Nesse momento a ilusão deixará de ter efeitos e o que parecia ter serão desfeitos. Então estás livre, pois a liberdade é a tua dádiva e podes agora receber a dádiva que deste.
Condena e és feito prisioneiro. Perdoa e serás libertado. Assim é a lei que rege a percepção. Não é uma lei que o conhecimento compreenda, pois a liberdade é uma parte do conhecimento. Assim sendo, condenar é na verdade impossível. Aquilo que parece ser a sua influencia e os seus efeitos nunca aconteceram de forma alguma. No entanto, por algum tempo temos que lidar com eles como se tivessem acontecido. A ilusão faz mais ilusão. Contudo, há uma exceção. O perdão é a ilusão que responde a todas as demais.
O perdão varre todos os outros sonhos e embora seja, ele mesmo, um sonho, não dá origem a outros. Todas as ilusões, com exceção dessa, multiplicam-se mil vezes. Mas é aqui que as ilusões chegam ao fim. O perdão é o fim dos sonhos, porque é o sonho do despertar. Em si, não é a verdade. Mas aponta para onde a verdade necessariamente está e orienta com a certeza do próprio Deus. É um sonho no qual o Filho de Deus desperta para o seu Ser a para o seu Pai, sabendo que são um só.
O perdão é a única estrada que conduz para longe do desastre, para além de todo sofrimento e, enfim, para longe da morte. Como poderia haver outro caminho, se esse é o plano do próprio Deus? E por que te oporias a ele, brigarias com ele, buscarias achar mil maneiras de provar que está errado, mil outras possibilidades?
As Suas palavras terão êxito. As Suas palavras salvarão. As Suas palavras contêm toda a esperança, toda a benção e toda a alegria que jamais podem ser achadas sobre essa terra. As Suas palavras nasceram em Deus e vêm a ti trazendo com elas o amor do Céu. Aqueles que ouvem as Suas palavra ouviram a canção do Céu. Pois esta são as palavras em que, enfim, tudo se funde em um só. E quando essa única palavra desaparecer, o Verbo de Deus virá tomar o lugar dela, pois, então, será lembrado e amado.
Esse mundo tem muitos lugares assombrados, aparentemente separados, em que a misericórdia nada significa e o ataque parece justificar-se. No entanto, são todos um só: um lugar em que a morte é oferecida ao Filho de Deus e ao Seu Pai. Talvez penses que Eles a aceitaram. Mas se olhares novamente perceberás um milagre. Que tolice acreditar que Eles poderiam morrer! Que tolice acreditar que tu podes atacar! Que loucura pensar que poderias ser condenado e que o Filho santo de Deus pode morrer!
A serenidade do teu Ser permanece igual, intocada por pensamentos como esses e inconsciente de qualquer condenação que pudesse precisar de perdão. Todos os tipos de sonhos são estranhos e alheios à verdade. E o que mais, senão a verdade, poderia ter um Pensamento que constrói uma ponte que leva as ilusões para o outro lado?
Hoje, praticamos deixar que a liberdade venha construir o seu lar contigo. A verdade concede estas palavras à tua mente para que possas achar a chave da luz e permitir que a escuridão chegue ao fim:

Só a minha condenação me fere.
Só o meu próprio perdão me liberta.


Hoje, não esqueças que não é possível haver nenhuma forma de sofrimento que não esteja escondendo um pensamento sem perdão. E que também não pode haver uma forma de dor que o perdão não cure.
Aceita a única ilusão que afirma que não há condenação no Filho de Deus e o Céu é instantaneamente lembrado, o mundo esquecido, todas as crenças estranhas do mundo esquecidas com ele, à medida em que a face de Cristo aparece enfim desvendada nesse único sonho. Essa é a dádiva que o Espírito Santo tem para te dar da parte de Deus, teu Pai. Que o dia de hoje seja celebrado tanto na terra quanto na tua casa santa. Sê benigno para com ambas, ao perdoares as ofensas pelas quais pensavas que eram culpadas e vê a tua inocência brilhando a partir da face de Cristo sobre ti.
Agora o mundo todo está em silencio. Agora há serenidade aonde havia uma torrente frenética de pensamentos que não faziam sentido. Agora há uma luz tranqüila sobre a face da terra que se aquietou em um sono sem sonhos. E agora só ficou o Verbo de Deus na terra. só isso pode ser percebido por mais um instante. Nesse momento, os símbolos desapareceram e tudo o que pensaste ter feito sumiu por completo da mente que Deus sabe ser o Seu único Filho para sempre.
Não há condenação nele. Ele é perfeito em sua santidade. Não precisa de pensamentos de misericórdia. Quem poderia lhe dar dádivas quando tudo é seu? E quem poderia sonhar em oferecer o perdão ao filho da própria impecabilidade, tão parecido com Aquele de Quem é Filho que contemplar o Filho é não perceber nada mais e conhecer apenas o Pai? Nesta visão do Filho, tão breve que nem um instante decorre entre essa única visão e a própria intemporalidade, tens a visão de ti mesmo e, então, desapareces para sempre em Deus.
Hoje nos aproximamos ainda mais do fim de todas as coisas que ainda se interpõem entre essa visão e o nosso modo de ver. E estamos alegres por termos vindo até aqui e reconhecido que Aquele que nos trouxe aqui não nos abandonará agora. Pois Ele quer dar-nos a dádiva que Deus nos deu por Seu intermédio no dia de hoje. Agora é a hora da tua libertação. A hora já veio. A hora veio hoje.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


LIÇÃO 197
O que eu ganho só pode ser a minha própria gratidão.


Eis o segundo passo que damos para libertar a tua mente da crença segundo a qual há uma força externa que se opõe à tua. Tentas ser bom e perdoar. Mas fazes com que as tuas tentativas virem ataque outra vez se não encontras gratidão externa e agradecimentos profusos. As tuas dádivas têm que ser recebidas com honra, para que não sejam retiradas. Por isso, pensas que as dádivas de Deus são, no máximo, um empréstimo e no mínimo enganos que te roubariam as tuas defesas a fim de garantir que, quando Ele te atacar, não falhe em matar-te.
Como Deus e culpa são facilmente confundidos por aqueles que não sabem o que os seus próprios pensamentos podem fazer! Nega a tua força e a fraqueza tem que vir a ser a salvação para ti. Vê a ti mesmo preso e as grades vêm a ser o teu lar. E tampouco sairás da prisão, ou reivindicarás a tua força, enquanto a culpa e a salvação forem vistas como uma só e a liberdade e a salvação não forem percebidas como unidas e apoiadas pela força, para serem procuradas reivindicadas, achadas e inteiramente reconhecidas.
O mundo tem que te agradecer quando lhe ofereces a libertação das tuas ilusões. Mas os teus próprios agradecimentos também pertencem ti, pois a sua libertação apenas reflete a tua. A tua gratidão é tudo o que as tuas dádivas requerem para que sejam uma oferta duradoura de um coração agradecido, para sempre livre do inferno. É isso que queres desfazer ao tomar de volta as tuas dádivas por não terem sido honradas? Quem as honra és tu e lhes dás a gratidão que lhes é devida, pois quem recebe as dádivas és tu.
Não importa se alguém acha as tuas dádivas sem valor. Há uma parte da sua mente que se une à tua para agradecer a ti. Não importa se as tuas dádivas parecem perdidas e ineficazes. São recebidas onde são dadas. Na tua gratidão são aceites universalmente e reconhecidas com gratidão pelo Coração do próprio Deus. E tu queres tomá-las de volta, quando Ele as aceitou com gratidão.
Deus abençoa toda dádiva que tu Lhe dás e todas as dádivas Lhe são dadas, pois só podem ser dadas a ti mesmo. E aquilo que pertence a Deus tem que ser propriamente Seu. Mas nunca reconhecerás que as Suas dádivas são seguras, eternas, imutáveis, sem limites, que nunca deixam de dar; que estendem o amor e acrescentam à tua alegria inesgotável, enquanto perdoares apenas para atacar outra vez.
Retira as tuas dádivas e pensarás que o que te é dado foi retirado. Mas aprendes a deixar o perdão afastar os pecados que pensas ver fora de ti mesmo e nunca pensarás que as dádivas de Deus só te são emprestadas por um momento, antes que Ele as arranque de volta na morte. Pois, então, a morte não terá significado para ti.
E com o fim dessa crença, o medo acaba para sempre. Agradece ao teu Ser por isso, pois Ele só é grato a Deus e agradece a Si Mesmo por ti. Cristo ainda virá a todos aqueles que vivem, pois todos têm que viver e se mover Nele. O Que Ele É está seguro no Seu Pai, pois as Suas Vontades são uma só. A Sua gratidão a tudo o que Eles criaram não tem fim, pois a gratidão continua sendo uma parte do amor.
Obrigado a ti, Filho santo de Deus. Pois, tal como foste criado todas as coisas estão contidas no teu Ser. Pois ainda és como Deus te criou. E não podes turvar a luz da tua perfeição. No teu coração está o coração de Deus. Tu Lhe és caro porque és Ele Mesmo. Toda a gratidão te pertence devido ao que tu és.
Agradece ao receber gratidão. Liberta-te de toda a ingratidão para com todo aquele que torna pleno o teu Ser. e deste Ser ninguém é excluído. Agradece por todos os incontáveis canais que estendem esse Ser. tudo o que fazes é dado a Ele. Tudo o que pensas só pode ser os Seus Pensamentos, compartilhando com Ele os santos Pensamentos de Deus. Recebe agora a gratidão que negaste a ti mesmo quando esqueceste a função que Deus te deu. Mas jamais penses que Ele tenha em algum momento cessado de te agradecer.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


LIÇÃO 196
Só posso crucificar a mim mesmo.


Quando isso for bem compreendido e mantido em plena consciência, não tentarás prejudicar-te, nem fazer do teu corpo um escravo da vingança. Não atacarás a ti mesmo e reconhecerás que atacar um outro é atacar a ti mesmo. Ficarás livre da crença insana de que atacar um irmão te salva. E compreenderás que a sua segurança é a tua e através da sua cura, tu és curado.
Talvez, a princípio, não compreendas como a misericórdia, que é ilimitada e que mantém todas as coisas sob a sua proteção segura, pode ser achada na idéia que praticamos hoje. De fato, ela pode parecer um sinal de que é impossível escapar ao castigo, porque o ego, diante do que vê como uma ameaça, não demora em citar a verdade para salvar as suas mentiras. Entretanto, ele não pode deixar de fracassar em compreender a verdade que usa desse modo. Mas tu podes aprendera ver essas tolas aplicações e negar o significado que parecem ter.
Assim, também ensinas a tua mente que não és um ego. Pois as formas com as quais o ego procura deturpar a verdade não te enganarão mais. não acreditarás que és um corpo a ser crucificado. E verás na idéia de hoje a luz da ressurreição, olhando para o que está além de todos os pensamentos de crucificação e de morte, que são pensamentos de libertação e de vida.
A idéia de hoje é um passo que damos para sair do cativeiro para o estado da liberdade perfeita. Vamos dar esse passo hoje, para que possamos seguir rapidamente o caminho que a salvação nos mostra, dando cada passo na seqüência estabelecida, à medida em que a mente renuncia aos seus fardos um a um. Não precisamos de tempo para isso. Precisamos apenas de disponibilidade. Pois o que parecia levar mil anos pode facilmente ser feito em um só instante pela graça de Deus.
O lúgubre e desesperançado pensamento de que podes atacar os outros e salvar a ti mesmo te pregou à cruz. Talvez parecesse ser a salvação. Mas representou apenas a crença segundo a qual o teu medo de Deus é real. E o que é isso, senão o inferno? Quem poderia acreditar que o seu Pai é um inimigo mortal, separado de si e à espreita para destruir a sua vida e riscá-lo do universo sem ter o medo do inferno no coração?
Tal é a forma da loucura em que acreditas, se aceitares o pensamento amedrontador de que podes atacar um outro e ficar livre. Enquanto essa forma não for mudada, não há esperança. Enquanto não vires que isso tem que ser, pelo menos, inteiramente impossível, como poderias escapar? O medo de Deus é real para todo aquele que considerar esse pensamento como verdadeiro. E ele não perceberá a sua tolice e nem chegará a ver que ela existe para que seja possível questioná-la.
Para questioná-la é preciso que, primeiro, a sua forma seja mudada, pelo menos um mínimo que seja para permitir que o medo da punição diminua e que a responsabilidade te seja, até certo ponto, devolvida. A partir daí, podes, pelo menos, refletir se desejas seguir esse caminho doloroso. Enquanto essa mudança não se realizar, não será possível para ti perceber que o que te amedronta são os teus próprios pensamentos e que a tua libertação depende de ti mesmo.
Os nossos próximos passos serão fáceis se deres esse passo hoje. A partir daí, avançamos com bastante rapidez. Pois uma vez que compreendas que é impossível que sejas ferido exceto pelos teus próprios pensamentos, o medo de Deus tem que desaparecer. Não poderás, então, acreditar que o medo é causado por algo exterior. E Deus, Que pensaste em expulsar, pode ser acolhido de volta no interior da mente santa que Ele nunca deixou.
É certamente possível ouvir a canção da salvação na idéia que praticamos hoje. Se só podes crucificara a ti mesmo, não feriste o mundo e não precisas ter medo da sua vingança e da sua perseguição. Nem precisas esconder-te, aterrorizado, do medo mortal de Deus que a projeção esconde atrás de si. O que mais temes é a tua salvação. Tu és forte, e é força o que queres. E és livre e feliz pela liberdade. Buscaste ser fraco e cativo, porque temias a tua força e liberdade. No entanto, nelas está a salvação.
Há um instante em que o terror parece dominar a tua mente de modo tão total, que parece não haver nenhuma esperança de escapar. Quando reconheceres de uma vez por todas que é a ti mesmo que temes, a mente se perceberá dividida. E isso havia sido ocultado enquanto acreditavas que o ataque podia sr dirigido para fora e retornar de fora para dentro. O inimigo que devias temer parecia vir do exterior. E assim, um deus fora de ti veio a ser o teu inimigo mortal, a fonte do medo.
Agora, por um instante, um assassino é percebido dentro de ti, ansioso pela tua morte, ocupado em planejar castigos para ti até a hora em que puder, enfim, matar-te. Entretanto, esse instante é também o momento em que vem a salvação. Pois o medo de Deus desapareceu. E podes chamá-Lo para te salvar das ilusões através do Seu Amor, chamando-O de Pai e a ti mesmo de Filho. Reza para que o momento possa ser logo – hoje. Afasta-te do medo e avança pra o amor.
Não há Pensamento de Deus que não te acompanhe para ajudar-te a alcançar esse instante e superá-lo rapidamente, com segurança e para sempre. Quando o medo de Deus tiver desaparecido, não existirá mais nenhum obstáculo que ainda permaneça entre tu e a santa paz de Deus. Como é benigna e misericordiosa a idéia que praticamos! Dá-lhe boas-vindas como deverias, pois é a tua libertação. De fato, a tua mente só pode tentar crucificar a ti mesmo. Mas, a tua redenção também virá de ti.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Lição 195
O Amor é o caminho que sigo com gratidão.


A gratidão é uma lição difícil para aqueles que olham para o mundo equivocadamente. O máximo que podem fazer é achar que se saíram melhor do que os outros. E procuram contentar-te
porque um outro parece sofrer mais do que eles. Como são deploráveis e dignos de piedade tais pensamentos! Pois quem tem razão para agradecer quando os outros têm menos razão? E quem pode sofrer menos porque vê um outro sofrer mais? A tua gratidão só é devida Àquele Que fez com que todas as causas de pesar desaparecessem através de todo mundo.
É insano oferecer agradecimentos pelo sofrimento. Mas é igualmente insano deixar de ser grato Àquele que te oferece os meios certos pelos quais toda a dor é curada e o sofrimento é substituído pelo riso e pela felicidade. E nem aqueles que são apenas parcialmente sãos poderiam recusar-se a dar os passos que Ele indica e seguir o caminho que Ele lhes apresenta para escaparem de uma prisão que pensavam não ter nenhuma porta para a libertação que agora percebem.
O teu irmão é teu "inimigo", porque vês nele o rival da tua paz, um espoliador que tira a sua própria alegria de ti, nada te deixando senão um negro desespero, tão amargo e implacável que nenhuma esperança permanece. Agora, vingança é tudo o que tens a desejar. Agora só te resta tentar trazê-lo para repousar na morte junto contigo, tão inútil quanto tu, com tão pouco entre os dedos sequiosos quanto tu nos teus.
Não ofereces a tua gratidão a Deus porque o teu irmão é mais escravo do que tu e também não poderias ter razão de zangar-te se ele parecesse ser mais livre. O amor não faz comparações. E a gratidão só pode ser sincera unida ao amor. Ofereceremos a nossa gratidão a Deus nosso Pai porque todas as coisas encontrarão a sua liberdade em nós. Nunca acontecerá que algumas sejam libertadas e outras continuem presas. Pois quem pode barganhar em nome do amor?
Portanto, dá graças, mas com sinceridade. E deixa a tua gratidão dar espaço a todos aqueles que se libertarão contigo: os doentes, os fracos, os necessitados e os que têm medo e aqueles que choram uma perda aparente ou sentem o que parece ser dor; que sofrem frio ou fome, ou que andam no caminho do ódio e no atalho da morte. Todos esses vão contigo. Não nos comparemos com eles, pois assim nós os afastamos da nossa percepção da unidade que compartilhamos com eles, assim como eles têm que compartilhá-la conosco.
Agradecemos ao nosso Pai por uma só coisa: não estarmos separados de nada que viva e, portanto, sermos um com Ele. E nos alegremos por jamais ser possível haver exceções que reduzam a nossa totalidade ou que debilitem ou mudem a nossa função de tornar pleno Aquele Que é a plenitude em Si Mesmo. Damos graças por todas as coisas vivas, pois do contrário não damos graças por nada e fracassamos em reconhecer as dádivas de Deus para nós.
Então, deixemos os nossos irmãos recostarem as suas cabeças cansadas em nossos ombros, enquanto descansam por um momento. E agradecemos por eles. Pois se nos é possível orientá-los para a paz que queremos achar, o caminho enfim está aberto para nós. Uma porta antiga abre-se novamente; um Verbo, há muito esquecido, ecoa de novo em nossa memória e ganha clareza à medida em que nos dispomos a ouvir outra vez.
Portanto, segue o caminho do amor com gratidão. Pois o ódio é esquecido quando deixamos de lado as comparações. Que outros obstáculos restam contra a paz? Agora o medo de Deus está, enfim, desfeito e perdoamos sem fazer comparações. Assim, não podemos escolher ignorar certas coisas e ao mesmo tempo ainda manter algumas outras trancadas como "pecados". Quando o teu perdão for completo, sentirás uma gratidão total, pois verás que todas as coisas conquistaram o direito de serem amadas por serem amorosas, assim como o teu Ser.
Hoje, aprendemos a pensar em gratidão, ao invés de pensar em raiva, malicia e vingança. Tudo nos foi dado. Se nos recusamos a reconhecer isso não temos, portanto, direito à nossa amargura e à auto-percepção que nos vê num lugar de perseguição impiedosa, em que somos incessantemente rotulados e empurrados sem um pensamento ou cuidado por nós ou pelo nosso futuro. A gratidão
vem a ser o único pensamento com que substituímos essas percepções insanas. Deus tomou conta de nós e nos chama de Filho. Pode haver algo mais do que isso?
A nossa gratidão pavimentará o caminho para Ele e reduzirá o nosso tempo de aprendizado mais do que jamais poderias sonhar. A gratidão anda de mãos dadas com o amor e onde uma está, o outro tem que ser encontrado. Pois a gratidão é apenas um aspecto do Amor que é a Fonte de toda a criação. Deus agradece a ti, Seu Filho, por seres o que és: Aquele que O completa e a Fonte do amor, junto com Ele. A tua gratidão para com Ele é uma com a Sua para contigo. Pois o amor não pode seguir nenhuma estrada senão o caminho da gratidão e nele andamos nós que seguimos para Deus.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


LIÇÃO 194
Entrego o futuro nas Mãos de Deus.


A idéia de hoje é outro passo em direção à salvação rápida e, de fato, é um passo gigantesco! A distancia que ela cobre é tão grande, que te coloca às portas do Céu, com a meta à vista e os obstáculos para trás. Os teus pés alcançaram os jardins que te dão as boas-vindas às portas do Céu, o sereno lugar de paz, onde esperas com certeza o passo final de Deus. Como estamos nos afastando da terra! Como estamos nos aproximando da nossa meta! Como é curto o caminho que ainda temos a percorrer!
Aceita a idéia de hoje e terás ultrapassado toda ansiedade, todos os abismos do inferno, todo o negro da depressão, os pensamentos de pecado e a devastação gerada pela culpa. Aceita a idéia de hoje e terás libertado o mundo de toda prisão, soltando as pesadas correntes que trancavam a porta para a liberdade. Estás salvo e a tua salvação vem a ser assim a dádiva que dás ao mundo, porque a recebeste.
Em nenhum momento a depressão é sentida, a dor experimentada ou a perda percebida. Em nenhum momento a tristeza pode ser posta sobre um trono e fielmente idolatrada. Em nenhum momento alguém pode sequer morrer. E assim, cada momento dado a Deus ao passar, com o
próximo já Lhe tendo sido oferecido, é o tempo da tua libertação da tristeza, da dor e da própria morte.
Deus mantém o teu futuro, assim como Ele mantém o teu passado e o presente. São um só para Ele e, portanto, também deveriam ser um só para ti. No entanto, nesse mundo, o progresso temporal ainda parece real. E assim, não te é pedido que compreendas que realmente não há nenhuma seqüência no tempo. Só te é pedido que soltes o futuro e o coloques nas Mãos de Deus. E verás por experiência própria que também puseste o passado e o presente nas Suas Mãos, pois o passado deixará de punir-te e o medo do futuro será agora sem significado.
Liberta o futuro. Pois o passado se foi e o que é presente, livre do seu legado de pesar e miséria, de dor e de perda, vem a ser o instante em que o tempo escapa da sujeição às ilusões, onde ele segue o seu curso impiedoso e inevitável. Então, cada instante que era antes escravo do tempo transforma-se num instante santo, em que a luz até agora oculta no Filho de Deus é libertada para abençoar o mundo. Agora ele é livre e toda a sua glória brilha sobre um mundo libertado junto com ele, para compartilhar a sua santidade.
Se puderes ver a lição de hoje como a libertação que realmente é, não hesitarás em esforçar-te ao máximo, de forma consistente, para fazer com que ela seja parte de ti. À medida em que se torna um pensamento que domina a tua mente, um hábito no teu repertório de resoluções de problemas, um meio para reagir rapidamente à tentação, estendes o teu aprendizado ao mundo. E a medida em que aprenderes a ver a salvação em todas as coisas, o mundo também perceberá que está salvo.
Que preocupação pode ter aquele que entrega o seu futuro às amorosas Mãos de Deus? O que pode ele sofrer? O que pode causar-lhe dor ou trazer-lhe a experiência da perda? O que pode temer? E o que pode olhar sem amor? Pois aquele que escapou de todo o medo da dor futura encontrou o seu caminho para a paz no presente e uma certeza de ajuda que o mundo jamais pode ameaçar. Ele tem certeza de que a sua percepção pode errar, mas que a correção nunca lhe faltará. É livre para escolher de novo quando tiver sido enganado, para mudar a sua mente quando tiver cometido erros.
Entrega, então, o teu futuro nas Mãos de Deus. Pois assim estás pedindo que a Sua memória volte novamente, substituindo todos os teus pensamentos de pecado e de mal pela verdade do amor. Pensas tu que o mundo poderia deixar de ganhar com isso e que todas as criaturas vivas deixariam de responder com uma percepção curada? Aquele que se entrega a Deus também põe o mundo nas Mãos que ele próprio procurou para achar consolo e segurança. Ele deixa de lado todas as ilusões doentes do mundo juntamente com as suas e oferece paz a ambos.
Agora estamos realmente salvos. Pois nas Mãos de Deus nós descansamos imperturbados, certos de que só o bem pode vir a nós. Se esquecermos, seremos gentilmente tranqüilizados. Se aceitarmos um pensamento que não perdoa, ele será rapidamente substituído pelo reflexo do amor. E se nos sentirmos tentados a atacar, apelaremos para Aquele Que protege o nosso descanso, para que faça por nós a escolha que deixa para trás a tentação. O mundo não é mais nosso inimigo, pois escolhemos ser o seu Amigo.

domingo, 11 de dezembro de 2011


LIÇÃO 193
Todas as coisas são lições que Deus quer que eu aprenda.

Deus nada sabe do aprendizado. Mas a Sua Vontade se estende ao que Ele não compreende, no sentido de que é Sua Vontade que a felicidade que é a Sua herança para Seu Filho se mantenha imperturbada, eterna e para sempre crescente; expandindo-se eternamente na alegria da criação plena, eternamente aberta e totalmente ilimitada Nele. Essa é a Sua Vontade. E assim a Sua Vontade provê os meios para garantir que isso seja feito.
Deus não vê contradições. Mas o Seu Filho acredita vê-las. Por isso, precisas Daquele Que é capaz de corrigir o seu modo equivocado de ver e Que lhe dá a visão que o conduzirá de volta aonde
termina a percepção. Deus não percebe nada. No entanto, é Ele Quem dá os meios pelos quais a percepção se faz verdadeira e suficientemente bela para deixar que a luz do Céu a ilumine. É Ele Quem responde ao que o Seu Filho quer contradizer e mantém a sua impecabilidade eternamente segura.
Estas são as lições que Deus quer que tu aprendas. A Sua Vontade as reflete e elas refletem a Sua benignidade amorosa para com o Filho que Ele ama. Cada lição tem um pensamento central, o mesmo em todas elas. Só a forma se modifica, com as diferentes circunstâncias e eventos; com personagens e temas aparentemente diferentes mas irreais. São todas iguais em seu conteúdo fundamental. Esse é o seguinte:

Perdoa e verás isso de modo diferente.

É verdade que nem toda a aflição parece ser apenas falta de perdão. Mas esse é o conteúdo por baixo da forma. É essa uniformidade que faz com que o aprendizado seja garantido, pois a lição é tão simples que não pode ser rejeitada no final. Ninguém pode esconder-se para sempre de uma verdade tão óbvia que aparece sob inúmeras formas e que ainda é facilmente reconhecida em todas elas, se apenas quiser ver a simples lição que contêm.
Estas são as palavras que o Espírito Santo pronuncia em todas as tuas tribulações, tuas dores, teus sofrimentos, independente de suas formas. Através destas palavras, toda tentação chega ao fim e a culpa, abandonada, não é mais cultivada. Estas são as palavras que acabam com o sonho do pecado e libertam a mente do medo. Estas são as palavras pelas quais a salvação vem ao mundo inteiro.
E nós, não aprenderemos a dizer estas palavras quando nos sentirmos tentados a acreditar que a dor é real, e quando escolhemos a morte ao invés da vida? Não aprenderemos a dizer estas palavras, quando tivermos compreendido o seu poder de libertar todas as mentes do cativeiro? Estas são palavras que te dão poder sobre todos os eventos que parecem ter recebido poder sobre ti. Tu os vês corretamente quando manténs estas palavras em plena consciencia e não esqueces que se aplicam a tudo o que vês ou a tudo o que qualquer irmão contempla de modo equivocado.
Como podes saber se estás vendo de forma errada ou quando alguém não está percebendo a lição que deveria aprender? A dor parece real na percepção? Se parece, podes ter certeza de que a lição não foi aprendida. E lá, escondida no interior da mente, existe ainda uma falta de perdão que vê a dor com olhos dirigidos pela mente.
Deus não quer que sofras desse modo. Ele quer ajudar-te a perdoar a ti mesmo. O Seu Filho não se lembra de quem ele é. E Deus não quer que ele esqueça o Seu Amor e todas as dádivas que o Seu Amor traz consigo. Renunciarias à tua própria salvação agora? Deixarias de aprender as simples lições que o Professor do Céu coloca diante de ti, para que toda dor possa desaparecer e Deus possa ser lembrado pelo Seu Filho?
Todas as coisas são lições que Deus quer que aprendas. Ele não quer deixar sem correção nenhum pensamento que não perdoa e nenhum espinho ou cravo que, de algum modo, possa ferir o Seu Filho santo. Ele quer assegurar que o seu descanso santo permaneça imperturbado e sereno, sem nenhuma preocupação em um lar eterno que cuida dele. E Ele quer que todas as lágrimas sejam enxugadas, que nenhuma ainda permaneça para derramar-se. Pois é a Vontade de Deus que o riso substitua cada uma delas e que o Seu Filho seja livre novamente.
Hoje, tentaremos em um só dia superar mil obstáculos aparentes contra a paz. Deixa que a misericórdia venha a ti mais rápido. Não tentes adiá-la por mais um dia, um minuto, ou um instante. O tempo foi feito para isso. hoje, usa-o para o que é o seu propósito. Pela manha e à noite, dedica o
tempo que puderes para servir ao objetivo que lhe é próprio e não deixes o tempo ser menor do que o necessário para satisfazer a tua necessidade mais profunda.
Dá tudo o que puderes e dá um pouco mais. pois agora queremos nos levantar rapidamente e ir até a casa de nosso Pai. Estivemos ausentes por muito tempo e não queremos mais ficar parados aqui. E, ao praticarmos, pensemos em todas as coisas que guardamos para resolvermos sozinhos e que mantivemos à parte da cura. Vamos dá-las todas Àquele Que sabe como olhar para elas de modo que desapareçam. A verdade é a Sua mensagem, a verdade é o Seu ensinamento. São Suas lições que Deus quer que aprendamos.
A cada hora hoje e nos próximos dias, passa um momento praticando a lição do perdão sob a forma estabelecida para o dia. E tenta aplicá-la aos acontecimentos de cada hora, para que a hora seguinte e liberta da hora anterior. As correntes do tempo são facilmente afrouxadas deste modo. Não deixes que nenhuma hora lance as suas sombras sobre a hora seguinte e quando essa passar, deixa que tudo o que tiver acontecido em seu decorrer passe com ela. Assim continuarás sem limites, em eterna paz no mundo do tempo.
Essa é a lição que Deus quer que tu aprendas: há um modo de olhar para todas as coisas que permite que cada uma seja mais um passo na direção de Deus e da salvação do mundo. A tudo o que te falar de terror, responde assim;

Perdoarei e isso desaparecerá.

A cada apreensão, cada preocupação e cada forma de sofrimento, repete estas mesmas palavras. E, então, terás a chave que abre a porta do Céu e enfim traz o Amor de Deus Pai à terra para erguê-la até o Céu. O próprio Deus dará o ultimo passo. Não negues os pequenos passos que Ele te pede que dês até Ele.

sábado, 10 de dezembro de 2011


LIÇÃO 192
Tenho uma função que Deus quer que eu cumpra.

É a Vontade santa do teu Pai que tu O completes e que o teu Ser seja o Seu Filho sagrado para sempre puro como Ele, criado do Amor e no amor preservado, estendendo o amor e criando em seu Nome, para sempre um com Deus e com o teu Ser. mas, o que pode tal função significar em um mundo de inveja, ódio e ataque?
Portanto, tens uma função no mundo nos próprios termos do mundo. Pois quem pode compreender uma linguagem muito além do seu simples entendimento? O perdão representa a tua função aqui. Ele não é a criação de Deus, pois é o meio pelo qual é desfeita a inverdade. E quem perdoaria o Céu? No entanto, na terra, precisas de meios para abandonar as ilusões. A criação apenas espera que reconheças o teu retorno, não que ele se complete.
A criação não pode sequer ser concebida no mundo. Aqui, ela não tem significado. O perdão é a sua forma mais próxima da terra. pois tendo nascido no Céu, ela não tem forma. Ainda assim, Deus criou Aquele Que tem o poder de traduzir em forma o que é totalmente sem forma. O que Ele faz são sonhos, mas de um tipo tão próximo do despertar que a luz do dia já brilha sobre eles e olhos que já estão se abrindo contemplam as cenas felizes que as suas oferendas contêm.
O perdão olha gentilmente para todas as coisas desconhecidas no Céu, as vê desaparecer e deixa o mundo como um quadro de ardósia limpo e sem marcas, e que o Verbo de Deus pode agora substituir os símbolos sem sentido lá escritos anteriormente. O perdão é o meio pelo qual o medo da morte é superado, porque já não contém nenhuma atração arrebatadora e a culpa desapareceu. O perdão faz com que o corpo seja percebido tal como é: um simples recurso de ensino a ser deixado de lado quando o aprendizado for completo, mas que de nenhum modo muda aquele que aprende.
A mente sem o corpo não pode cometer erros. Não pode pensar que vai morrer ou que será vítima de ataques impiedosos. Quando a raiva se torna impossível, onde estará o terror? Que medo poderia ainda tomar aqueles que perderam a fonte de todo ataque, o núcleo da angustia e a sede do medo? Só o perdão é capaz de aliviar a mente do pensamento de que o corpo é a sua casa. Só o perdão é capaz de restaurar a paz que Deus pretendia para o Seu Filho santo. Só o perdão é capaz de persuadir o Filho a olhar de novo para a sua santidade.
Sem a ira, tu de fato perceberás que nenhum sacrifício foi pedido em troca da visão de Cristo e da dádiva de poder ver, que só a dor foi retirada da mente doente e torturada. Isso não é bem-vindo? Deve-se ter medo disso? Ou deve-se ter esperança que isso aconteça, receber isso com gratidão e aceitar com alegria? Somos um e, portanto, não renunciamos a nada. Pelo contrário, tudo nos foi dado por Deus.
Entretanto, precisamos do perdão para percebermos que isso é assim. Sem a sua luz suave, tateamos no escuro, usando a razão apenas para justificamos a nossa raiva e o nosso ataque. A nossa compreensão é tão limitada que o que pensamos compreender não passa de uma confusão nascida do erro. Estamos perdidos em névoas de sonhos transitórios e de pensamentos amedrontadores, com os olhos bem fechados contra a luz e as nossas mentes ocupadas em idolatrar o que não existe.
Quem pode nasce de novo em Cristo, senão aquele que perdoou a todos que vê, todos aqueles em quem pensa ou imagina? Quem pode ser libertado enquanto estiver aprisionando alguém? O carcereiro não é livre, pois está preso junto com o seu prisioneiro. Ele precisa garantir que o outro não escape e assim passa o seu tempo vigiando-o. As barras que limitam o prisioneiro vêm a ser o mundo em que vive o seu carcereiro junto com ele. E o caminho da liberdade para ambos depende da liberdade dele.
Portanto, não mantenhas ninguém prisioneiro. Liberta-os em vez de prendê-los, pois assim tu és libertado. O caminho é simples. Cada vez que sentires uma punhalada de raiva, reconhece que seguras uma espada sobre a tua própria cabeça. E ela cairá ou será desviada, segundo a tua escolha de ser condenado ou livre. Assim, todo aquele que parece te tentar a sentir raiva representa o teu salvador da prisão da morte. E por isso, tu lhe deves gratidão e não dor.
Sê misericordioso hoje. O Filho de Deus merece a tua misericórdia. É ele quem te pede que aceites agora o caminho para a liberdade. Não o recuses. O Amor do seu Pai por ele pertence a ti. A tua única função aqui na terra é a de perdoá-lo, para que possas aceitá-lo de volta como a tua Identidade. Ele é como Deus o criou. E tu és o que ele é. Perdoa-lhe os seus pecados agora e verás que tu és um com ele.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


LIÇÃO 191
Eu sou o próprio Filho santo de Deus.



Eis a declaração da tua libertação da prisão do mundo. E aqui o mundo todo também é libertado. Não vês o que fizeste quando deste ao mundo o papel de carcereiro do Filho de Deus. O que mais ele poderia ser, senão perverso e temeroso, cheio de medo das sombras, punitivo e selvagem, irracional, cego e insano de ódio?
O que fizeste para que esse fosse o teu mundo? O que fizeste para que seja isso o que vês? Nega a tua própria Identidade e isso é o que resta. Olhas para o caos e declaras que ele é o que tu és. Nada do que vês deixa de testemunhar isso a ti. Não há sons que não falem da tua fragilidade, interna e externa, não há ar que respires que não pareça aproximar-te da morte, não tens esperança algum que não se dissolva em lágrimas.
Nega a tua própria Identidade e não escaparás da loucura que induziu a esse pensamento estranho, antinatural e fantasmagórico que escarnece da criação e ri de Deus. Nega a tua própria Identidade e estarás investindo sozinho contra o universo, sem um amigo, uma diminuta partícula de pó contra as legiões dos teus inimigos. Nega a tua própria Identidade e olharás para o mal, o pecado e a morte; observarás o desespero arrancar das tuas mãos toda migalha de esperança, nada te deixando a não ser o desejo de morrer.
No entanto, o que é isso, senão um jogo teu em que a identidade pode ser negada? Tu és como Deus te criou. É loucura acreditar em qualquer outra coisa além disso. Através deste único pensamento, todos são libertados. Através dessa única verdade, todas as ilusões desaparecem. Através deste único fato, a impecabilidade é proclamada como parte de tudo para sempre, o núcleo central da existência de tudo e a garantia de imortalidade para todas as coisas.
Mas deixa que a idéia de hoje encontre um lugar entre os teus pensamentos e terás erguido a ti mesmo além do mundo e de todos os pensamentos mundanos que o mantêm prisioneiro. E deste lugar de segurança e liberdade, voltarás e o libertarás. Pois aquele que pode aceitar a sua verdadeira Identidade está verdadeiramente salvo. E a sua salvação é a dádiva que ele dá a todos, em reconhecimento para com Aquele Que indicou o caminho para a felicidade que mudou toda a perspectiva do mundo.
Um pensamento santo como esse e tu estás livre: tu és o próprio Filho santo de Deus. E com esse santo pensamento também aprendes que libertaste o mundo. Não é preciso usá-lo com crueldade, para então perceber nele essa selvagem necessidade. Tu o libertas da tua própria prisão. Não verás uma imagem devastadora de si mesmo, andando aterrorizada por um mundo que se contorce em agonia porque os teus medos depositaram a marca da morte no seu coração.
Alegra-te, hoje, por ser tão fácil desfazer o inferno. É preciso apenas dizer a ti mesmo:

Eu sou o próprio Filho santo de Deus. Não posso sofrer,
não posso sentir dor; não posso sofrer nenhuma perda e
nem fracassar em fazer tudo o que a salvação pede.
E com esse pensamento tudo o que olhas muda totalmente.




Um milagre iluminou todas as antigas e escuras cavernas, onde os ritos da morte ecoaram desde o inicio dos tempos. Pois o tempo perdeu o controle que tinha sobre o mundo. O Filho de Deus veio em glória para redimir os perdidos, salvar os impotentes e dar ao mundo a dádiva do seu perdão.
Quem poderia ver o mundo que fosse escuro e cheio de pecado quando o Filho de Deus veio novamente para enfim libertá-lo?
Tu, que te percebes fraco e frágil, com esperanças inúteis e sonhos devastados; tu, que nasceste apenas para morrer, chorar e sofrer dor, ouve isso: a ti todo o poder é dado na terra e no Céu. Nada é impossível para ti. Jogas o jogo da morte, como se fosses impotente, miseravelmente atado à dissolução em um mundo que não te demonstra nenhuma misericórdia. Mas, quando fores misericordioso para com ele, a sua misericórdia brilhará sobre ti.
Então, deixa o Filho de Deus despertar do seu sono e abrindo os seus olhos santos, voltar mais uma vez para abençoar o mundo que fez. O mundo começou no erro, mas terminará no reflexo da sua própria santidade. E ele não mais dormirá e nem sonhará com a morte. Então, une-te a mim hoje. A tua glória é a luz que salva o mundo. Não detenhas a salvação por mais tempo. Olha o mundo à tua volta e vê o sofrimento que está lá. O teu coração não está disposto a trazer o descanso aos teus irmãos fatigados?
Eles terão que esperar pela tua própria libertação. Ficam acorrentados até que sejas livre. Não conseguirão ver a misericórdia do mundo enquanto tu não a achares em ti mesmo. Eles sofrerão dor até que negues o teu domínio sobre ti. Morrerão até que aceites a tua própria vida eterna. Tu és o próprio Filho santo de Deus. Lembra-te disso e o mundo inteiro será livre. Lembra-te disso e a terra e o Céu serão um só.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011


LIÇÃO 190
Escolho a alegria de Deus ao invés da dor.


A dor é uma perspectiva errada. Quando experimentada, sob qualquer forma, é uma prova de auto-engano. Absolutamente não é um fato. Não há nenhuma forma que ela tome que não desapareça se for vista corretamente. Pois a dor proclama que Deus é cruel. Como poderia ser real, qualquer que seja a sua forma? Ela é um testemunho do ódio de Deus Pai pelo Seu Filho, do pecado que Deus vê nele e do Seu desejo insano por vingança e morte.
Podem tais projeções ser testemunhadas? Podem ser algo mais do que totalmente falsas? A dor não passa de um testemunho dos equívocos do Filho em relação ao que ele pensa que é. É um sonho de uma punição severa por um crime que não poderia ser cometido, por atacar o que é totalmente inatacável. É um pesadelo dentro do qual ele foi abandonado pelo Amor Eterno, Que não poderia deixar o Filho que Ele criou do amor.
A dor é um sinal de que as ilusões reinam no lugar da verdade. Demonstra que Deus é negado, confundido com o medo, percebido como louco e visto como traidor para com Ele mesmo. Se Deus é real, não há dor. Se a dor é real, não há Deus. Pois a vingança não faz parte do amor. E o medo,
negando o amor e usando a dor para provar que Deus está morto, demonstrou que a morte é dona da vitória sobre a vida. O corpo é o Filho de Deus, corruptível na morte, tão mortal quanto o Pai que ele matou.
Paz a tal tolice! Veio o momento de rir de tais idéias insanas. Não é preciso pensar nelas como se fossem crimes selvagens ou pecados secretos com pesadas conseqüências. Quem, senão um louco, poderia concebe-las com causa de qualquer coisa? A sua testemunha, a dor, é tão louca quanto elas e não deve ser mais temida do que as loucas ilusões que ela protege e tenta demonstrar que não podem deixar de ser verdadeiras.
Só os teus pensamentos te causam dor. Nada exterior à tua mente pode ferir-te ou magoar-te de modo algum. Além de ti mesmo, não há causa que possa te atingir e trazer a opressão. Ninguém, além de ti mesmo, te afeta. Nada no mundo tem o pode de deixar-te doente ou triste, fraco ou frágil. Mas tu és aquele que tem o poder de dominar todas as coisas que vês, meramente reconhecendo o que és. Quando perceberes o quanto são inofensivas, elas aceitarão a tua santa vontade como se fosse a sua. E o que era visto como amedrontador se transforma agora numa fonte de inocência e santidade.
Meu irmão santo, pensa nisso por um momento: o mundo que vês nada faz. Não tem efeitos em absoluto. Representa apenas os teus pensamentos. E mudará inteiramente quando escolheres mudar a tua mente e optar pela alegria de Deus como o que realmente queres. O teu Ser é radiante nesta alegria de Deus como o que realmente queres. O teu Ser é radiante nesta alegria santa, inalterado e inalterável para todo o sempre. E negarias a um pedacinho da tua mente a herança que lhe é própria, mantendo-a como um hospital para a dor, um lugar doentio ao qual as coisas vivas têm que vir para morrer no final?
O mundo pode parecer causar-te dor. Mas, como ele mesmo não tem causa, o mundo não tem poder de causar. Como um efeito, não pode produzir efeitos. Como uma ilusão, ele é o que desejas. Teus anseios vãos representam as suas dores. Os teus estranhos desejos trazem a ele sonhos maus. Os teus pensamentos de morte o envolvem no medo, enquanto no teu perdão benigno, ele vive.
A dor é o pensamento do mal tomando forma e operando danos na tua mente santa. A dor é o resgate que alegremente pagaste para não ser livre. Na dor, nega-se a Deus o Filho que Ele ama. Na dor, o medo parece triunfar sobre o amor e o tempo substituir a eternidade e o Céu. E o mundo torna-se um lugar amargo e cruel, onde reina a tristeza e as pequenas alegrias desaparecem diante da investida da dor selvagem que aguarda para pôr um fim a todas as alegrias na miséria.
Desiste das tuas armas e vem sem defesas ao lugar quanto onde a paz do Céu enfim mantém todas as coisas serenas. Desiste de todos os pensamentos de perigo e de medo. Não deixes nenhum ataque entrar contigo. Desiste da cruel espada do julgamento que estás apontando para a tua própria garganta e deixa de lado os agonizantes atos de agressão com os quais buscas esconder a tua santidade.
Aqui compreenderás que não há dor. Aqui a alegria de Deus te pertence. Esse é o dia em que te é dado compreender a lição que contém todo o poder da salvação. É essa: a dor é ilusão; a alegria, realidade. A dor é apenas sono; a alegria é despertar. A dor é engano; só a alegria é verdade.
E assim, mais uma vez faremos a única escolha que jamais pode ser feita; escolhemos entre as ilusões e a verdade, a dor e a alegria, o inferno e o Céu. Deixa que a nossa gratidão pelo nosso Professor nos encha os corações ao estarmos livres para escolher a nossa alegria ao invés da dor, a nossa santidade no lugar do pecado, paz de Deus ao invés do conflito e a luz do Céu em troca da escuridão do mundo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


LIÇÃO 189
Sinto o Amor de Deus dentro de mim agora.

Há, em ti, uma luz que o mundo não pode perceber. E com os olhos do mundo não verás essa luz, pois estás cego pelo mundo. No entanto, tens olhos para vê-la. Ela está aí, para que a contemples. Não foi colocada em ti para ser mantida oculta da tua vista. Essa luz é um reflexo do pensamento que praticamos agora. Sentir o Amor de Deus dentro de ti é ver o mundo com novos olhos, brilhando em inocência, vivo em esperança e abençoado com perfeita caridade e amor.
Quem poderia sentir medo em um mundo tal como esse? Ele te acolhe, regozija-se por teres vindo e canta louvores a ti enquanto te mantém a salvo de qualquer forma de perigo e dor. Oferece-te um lar quente e gentil para passares algum tempo. Abençoa-te durante o dia e à noite vela por ti como um guardião silencioso do teu sono santo. Ele vê a salvação em ti e protege a luz em ti , na qual vê a sua própria. Oferece-te as suas flores e a sua neve, em agradecimento pela tua benevolência.
Esse é o mundo que o Amor de Deus revela. É tão diferente do mundo que vês através dos olhos escurecidos pela malicia e pelo medo, que um desmente o outro. Só é possível perceber um deles. O outro é totalmente sem significado. Um mundo em que o perdão brilha sobre todas as coisas e a paz oferece a sua luz gentil a todas as pessoas é inconcebível para aqueles que vêem surgir do ataque um mundo de ódio, pronto para vingar, assassinar e destruir.
No entanto, o mundo do ódio é igualmente invisível e inconcebível para aqueles que sentem em si o Amor de Deus. O mundo que vêem reflete a quietude e a paz que brilham neles, a gentileza e a inocência que vêem ao seu redor, a alegria com que olham para fora a partir dos inesgotáveis mananciais dentro de si e em toda parte vêem o seu reflexo seguro.
O que queres ver? A escolha te é dada. Mas aprende e nunca permitas que a tua mente esqueça essa lei que rege o que tu vês. Contemplarás o que sentes por dentro. Se o ódio acha um lugar dentro do teu coração, perceberás um mundo amedrontador, cruelmente preso entre os ossudos e afiados dedos da morte. Se sentes o Amor de Deus dentro de ti, olharás para fora e verás um mundo de misericórdia e de amor.
Hoje, ultrapassamos as ilusões ao buscarmos alcançar o que é verdadeiro em nós e sentirmos a sua ternura que envolve todas as coisas, o seu Amor que nos conhece tão perfeitos como ele mesmo e o seu modo de ver, que é a dádiva que nos é concedida pelo seu Amor. Hoje, aprendemos o caminho. É tão seguro quanto o próprio Amor ao qual nos transporta. Pois a sua simplicidade evita as armadilhas que as tolas acrobacias do aparente raciocínio do mundo só servem para esconder.
Faze simplesmente isso: aquieta-te e deixa de lado todos os pensamentos sobre o que és e o que Deus é; todos os conceitos que aprendeste sobre o mundo; todas as imagens que tens de ti mesmo.
Esvazia a tua mente de tudo o que ela pensa ser verdadeiro ou falso, bom ou mau, de todo pensamento que julga digno e de todas as idéias das quais se envergonha. Não retenhas nada. Não tragas contigo nenhum pensamento que o passado tenha te ensinado e nenhuma crença que tenhas aprendido com qualquer coisa anteriormente. Esquece-te desse mundo, esquece-te deste curso e vem com as mãos totalmente vazias ao teu Deus.
Não é Ele Aquele Que conhece o caminho que leva a ti? Não precisas conhecer o caminho para Ele. A tua parte consiste apenas em permitires que todos os obstáculos que interpuseste entre o Filho e Deus Pai sejam quietamente removidos para sempre. Deus fará a Sua parte te respondendo imediatamente com alegria. Pede e recebe. Mas não faças exigências, nem indiques a Deus a estrada pela qual Ele deveria aparecer a ti. O modo de alcançá-Lo é simplesmente deixá-Lo ser. Pois deste modo a tua realidade também é proclamada.
E assim, hoje não escolhemos o caminho pelo qual vamos a Ele. Mas, de fato, escolhemos deixá-Lo vir. E com essa escolha descansamos. E em nossos corações serenos e mentes abertas, o Seu Amor abrirá o caminho por si mesmo. Aquilo que não foi negado está lá com toda a certeza se for verdadeiro, e certamente pode ser alcançado. Deus conhece Seu Filho e conhece o caminho para ele. Não precisa que o Seu Filho Lhe mostre como achar o Seu caminho. Através de cada porta aberta, o Seu Amor brilha refletindo-se no exterior a partir da sua morada interna e ilumina o mundo em inocência.

Pai, não conhecemos o caminho para Ti. Mas chamamos e Tu nos respondeste. Não interferiremos. Os caminhos da salvação não são os nossos, pois pertencem a Ti. E é em Ti que procuramos por eles. Nossas mãos estão abertas para receberem as Tuas dádivas. Não temos pensamentos separados de Ti e não alimentamos crenças a respeito do que somos ou de Quem nos criou. O caminho que queremos encontrar e seguir é o Teu. E pedimos apenas que a Tua Vontade, que é também a nossa, seja feita em nós e no mundo para que ele se torne uma parte do Céu agora. Amém.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011


Lição 188
A paz de Deus está brilhando em mim agora.


Por que esperar pelo Céu? Aqueles que buscam a luz estão apenas cobrindo seus olhos. A luz está neles agora. A iluminação é apenas um reconhecimento não uma mudança em absoluto. A luz não é desse mundo, mas tu, que és portador da luz, também és um estranho aqui. A luz veio contigo do lar onde nasceste e ficou contigo porque é tua. Ela brilha em ti porque ilumina o teu lar e te conduz de volta ao lugar de onde ela veio e onde tu estás em casa.
Essa luz não pode ser perdida. Por que esperar para achá-la no futuro ou acreditar que já foi perdida ou que nunca esteve presente? Ela é tão facilmente contemplada que os argumentos que provam que ela não está presente tornam-se ridículos. Quem pode negar a presença do que contempla em si mesmo? Não é difícil olhar para dentro, pois é lá que começa toda visão. Não se vê nada, seja em sonhos ou à partir de uma Fonte mais verdadeira, que não seja apenas a sombra do que é visto através da visão interior. É lá que a percepção começa, e lá chega ao fim. Ela não tem outra fonte senão essa.
A paz de Deus está brilhando em ti agora e do teu coração se estende ao mundo todo. Ela pára para acariciar cada coisa viva e deixa uma benção que permanece para todo o sempre. Aquilo que ela dá tem que ser eterno. Remove todos os pensamentos do que é efêmero e sem valor. Traz a renovação a todos os corações cansados e, ao passar, ilumina toda a visão. Todas as suas dádivas são dadas a todos e todos se unem para agradecer a ti, que dás e a ti, que recebes.
O brilho em tua mente lembra ao mundo aquilo que ele esqueceu e o mundo restaura a memória a ti também. De ti, a salvação se irradia, com dádivas incomensuráveis, dadas e retribuídas. O próprio Deus agradece a ti, que és o doador da dádiva. E, com a Sua benção, a luz em ti brilha mais intensamente, somando-se às dádivas que tens para oferecer ao mundo.
A paz de Deus nunca pode ser contida. Aquele que a reconhece dentro de si mesmo tem que dá-la. E os meios para dá-la estão em sua própria compreensão. Ele perdoa porque reconheceu a verdade em si. A paz de Deus está brilhando em ti agora e em todas as coisas vivas. Na quietude, ela é reconhecida universalmente. Pois o que a tua visão interna contempla é a tua percepção do universo.
Senta-te quieto e fecha os olhos. A luz dentro de ti é suficiente. Só ela tem o poder de te dar a dádiva da vista. Exclui o mundo exterior e deixa que os teus pensamentos voem para a paz interna. Eles conhecem o caminho. Pois pensamentos honestos, intocados pelo sonho das coisas do mundo exterior a ti, tornam-se os santos mensageiros do próprio Deus.
Estes pensamentos, tu pensas com Ele. Eles reconhecem a sua própria casa. E apontam com segurança para a sua Fonte, onde Deus Pai e o Filho são um. A paz de Deus está brilhando sobre eles, mas eles têm que permanecer contigo também, pois nasceram dentro da tua mente, assim como a tua mente nasceu na de Deus. Eles te levam de volta à paz, de onde vieram, apenas para lembrar-te como tens que retornar. Eles atendem à Voz do teu Pai, quando te recusas a escutar. E eles te incitam gentilmente a aceitar o Seu Verbo quanto ao que tu és ao invés de fantasias e sombras. Eles te lembram que és o co-criador de todas as coisas que vivem. Pois assim como a paz de Deus está brilhando em ti, tem que brilhar sobre elas.
Hoje, praticamos aproximar-nos da luz em nós. Tomamos os nossos pensamentos dispersos e os trazemos gentilmente de volta ao lugar em que se alinham com todos os pensamentos que compartilhamos com Deus. Não os deixaremos extraviarem-se. Deixamos a luz dentro de nossas mentes orientá-los para que voltem para casa. Nós os traímos, ordenando-lhes que se afastassem de nós. Mas agora, nós os chamamos de volta e os limpamos de estranhos desejos e de anseios desordenados. Nós lhes restauramos a santidade da herança que receberam.
Assim, as nossas mentes são restauradas com eles e reconhecemos que a paz de Deus ainda brilha e nós, e à partir de nós brilha sobre todas as coisas vivas que compartilham a nossa vida. nós a
perdoaremos todas, absolvendo o mundo inteiro pelo que pensamos que ele fez conosco. Agora, escolhemos que ele seja inocente, isento de pecado e aberto à salvação. E depositamos a nossa benção salvadora sobre ele, ao dizermos:

A paz de Deus está brilhando em mim agora.
Que todas as coisas brilhem sobre mim nesta paz,
e que eu as abençoe com a luz que há em mim.

LIÇÃO 187
Abençôo o mundo pois abençôo a mim mesmo.


Ninguém pode dar sem ter. de fato, dar é uma prova de ter. já estabelecemos esse ponto. Não é isso que parece ser difícil de acreditar. Ninguém pode duvidar de que primeiro é preciso possuir o que queres dar. É na segunda fase que o mundo e a verdadeira percepção divergem. Quando tens e dás, o mundo afirma que perdeste o que possuías. A verdade mantém que dar aumentará o que tens.
Como isso é possível? Pois é certo que se deres uma coisa finita, os olhos do corpo não a perceberão como tua. No entanto, aprendemos que as coisas apenas representam os pensamentos que as fazem. E não te faltam provas de que quando dás idéias, tu as fortaleces na tua própria mente. Talvez a forma na qual o pensamento parece se manifestar se modifique ao ser dado. Mas ele deve voltar àquele que dá. E a forma que toma não pode ser menos aceitável. Tem que ser mais.
Em primeiro lugar, é preciso que as idéias pertençam a ti antes que as dês. Se quiseres salvar o mundo, primeiro aceita a salvação para ti mesmo. Mas não acreditarás que o tenhas feito até que vejas os milagres que ela traz a todos aqueles para quem olhas. Assim a idéia de dar é esclarecida e torna-se significativa. Agora podes perceber que ao dar as tuas posses aumentam.
Protege todas as coisas que valorizas através do ato de dá-las e, assim, estarás certo de que jamais as perderás. Comprova-se através disso que o que pensaste não ter, é teu. Mas não dês valor à forma das coisas. Pois essa se modificará e se tornará irreconhecível com o tempo, por mais que tentes mantê-la à salvo. Nenhuma forma perdura. É o pensamento por traz da forma das coisas que vive imutavelmente.
Dá com alegria. Só assim podes ganhar. O pensamento permanece e cresce em força quando é reforçado ao ser dado. Os pensamentos estendem-se quando compartilhados, pois não podem ser perdidos. Não existem aqueles que dão e aqueles que recebem no sentido que o mundo os concebe. Existe um que dá e retém; outro que também dará. E ambos não podem deixar de ganhar nesta troca, pois cada um terá o pensamento da forma que lhe for mais útil. O que ele parece perder é sempre algo que ele valorizará menos do que aquilo que certamente lhe será devolvido.
Nunca esqueças de que só dás a ti mesmo. Aquele que compreende o significado de dar tem que rir da idéia do sacrifício. E não pode deixar de reconhecer as muitas formas que o sacrifício pode tomar. Ele também ri da dor e da perda, da doença e do sofrimento, da pobreza, da fome e da morte. Ele reconhece que o sacrifício permanece sendo a única idéia que está por traz de tudo isso e, com o seu riso gentil, tudo é curado.
Uma vez reconhecida, a ilusão tem que desaparecer. Não aceites o sofrimento e removes o pensamento do sofrimento. A tua benção repousa sobre todos os que sofrem, quando escolhes ver todo o sofrimento tal como é. O pensamento do sacrifício dá origem a todas as formas que o sofrimento parece tomar. E sacrifício é uma idéia tão louca, que a sanidade a elimina imediatamente.
Nunca acredites que podes sacrificar. Naquilo que tem qualquer valor não há lugar para o sacrifício. Se o pensamento ocorre, a sua própria presença prova que surgiu o erro e que a correção tem que ser feita. A tua benção o corrigirá. Dada a ti mesmo em primeiro lugar, agora é tua para que também a dês. Nenhuma forma de sacrifício e sofrimento pode durar muito tempo diante da face daquele que perdoou e abençoou a si mesmo.
Os lírios que o teu irmão te oferece são colocados sobre o teu altar, junto com aqueles que ofereces a ele. Quem poderia ter medo de contemplar tão bela santidade? A grande ilusão do medo de Deus se reduz a nada diante da pureza que contemplarás aqui. Não tenhas medo de olhar. A bem-aventurança que contemplarás afastará todo pensamento de forma e no seu lugar deixará a dádiva perfeita para sempre, para que sempre aumente, seja sempre tua, para ser sempre dada.
Agora somos um em pensamento, pois o medo se foi. E aqui, diante do altar do único Deus, único Pai, único Criador e único Pensamento, estamos juntos como um único Filho de Deus. Não separados Daquele Que é a nossa Fonte; e não estando distantes de nenhum irmão que é parte do nosso Ser uno, cuja inocência uniu-nos a todos em um só, permanecemos em bem-aventurança e damos como recebemos. O Nome de Deus está em nossos lábios. E ao olharmos para dentro, vemos a pureza do Céu brilhar sobre o nosso reflexo do Amor de nosso Pai.
Agora somos abençoados e agora abençoamos o mundo. Queremos estender o que contemplamos, pois queremos vê-lo em toda parte. Queremos contemplá-lo brilhando com a graça de Deus em cada. Não queremos que seja negado a nada daquilo que contemplamos. E, para assegurarmo-nos de que essa santa visão é nossa, nós a oferecemos a tudo o que vemos. Pois onde a virmos, ela nos será devolvida sob a forma de lírios que podemos colocar sobre o nosso altar, fazendo dele um lar para a própria Inocência, Que habita em nós e nos oferece a Sua Santidade como nossa.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

LIÇÃO 186

A salvação do mundo depende de mim.

Aqui está a afirmação que um dia removerá completamente a arrogância de todas as mentes. Aqui está o pensamento da verdadeira humildade, que não te confere nenhuma outra função, a não ser a que te foi dada. Ele oferece a tua aceitação da parte que te foi designada, sem insistir em outro papel. Ele não julga o papel que te é devido. Apenas reconhece que a Vontade de Deus é feita na terra como no Céu. Ela une todas as vontades sobre a terra no plano do Céu para salvar o mundo, restaurando-o à paz do Céu. Não lutemos contra a nossa função. Não fomos nós que a estabelecemos. Não é idéia nossa. Os meios pelos quais ela será perfeitamente cumprida nos são dados. Tudo o que nos é pedido é aceitar a nossa parte com genuína humildade e não negar que somos dignos com arrogância auto-enganadora. Temos a força para fazer o que nos é dado fazer. Nossas mentes são perfeitamente adequadas para assumir a parte que nos é designada por Aquele que nos conhece tão bem. A idéia de hoje pode parecer bastante grave, até que vejas o seu significado. Tudo o que ela diz é que o teu Pai ainda se lembra de ti e te oferece a confiança perfeita que tem em ti, que és o Seu Filho. Não pede que sejas de nenhum modo diferente do que és. O que poderia a humildade requerer senão isso? E o que poderia a arrogância negar senão isso? Hoje não nos esquivaremos da nossa tarefa sob a alegação capciosa de que a modéstia está sendo ultrajada. É o orgulho que quer negar o Chamado do próprio Deus. Hoje deixamos de lado toda a falsa humildade, para que possamos escutar a Voz de Deus revelar-nos o que Ele quer que façamos. Não duvidamos da nossa adequação para a função que Ele nos oferecerá. Teremos certeza apenas de que Ele conhece as nossas forças, a nossa sabedoria e a nossa santidade. E se Ele nos considera dignos, nós o somos. Só a arrogância julga o contrário. Há um caminho e apenas um de te liberares da prisão que o teu plano de provar que o falso é verdadeiro te trouxe. Ao invés disso, aceita o plano que não fizeste. Não julgues o teu valor para o plano. Se a Voz de Deus te assegura que a salvação precisa da tua parte e que o todo depende de ti, estejas certo de que é assim. O arrogante tem que agarrar-se às palavras, amedrontado de ir além para experimentar aquilo que poderia afrontar a sua posição. Mas os humildes são livres para ouvir a Voz Que lhes diz o que são e o que devem fazer. A arrogância faz uma imagem de ti que não é real. É essa imagem que se intimida e recua aterrorizada quando a Voz por Deus te assegura que tens a força, a sabedoria e a santidade para ir além de todas as imagens. Tu não és fraco, como é a imagem de ti mesmo. Não és ignorante e indefeso. O pecado não pode manchar a verdade em ti e a miséria não pode aproximar-se da santa casa de Deus. A Voz por Deus te relata tudo isso. E, à medida que Ele fala, a imagem treme e busca atacar a ameaça que não conhece, sentindo as suas bases desmoronarem-se. Solta-a. A salvação do mundo depende de ti e não desse montinho de pó. O que pode ele dizer ao Filho Santo de Deus? Por que precisa sequer preocupar-Se com isso? E assim, achamos a nossa paz. Aceitaremos a função que Deus nos deu, pois todas as ilusões baseiam-se na estranha crença de que podemos fazer outra para nós mesmos. Os papeis que nós mesmos fizemos são mutáveis, parecem passar do desconsolo ao sublime êxtase do amor e de amar. Podemos rir ou chorar e saudar o dia com boas-vindas ou com lágrimas. O nosso próprio ser parece mudar ao experimentarmos mil alterações de humor e as nossas emoções, de fato, nos remontam às alturas ou nos atiram ao chão em desespero. É esse o Filho de Deus? Poderia Ele criar tal instabilidade e de chamá-la de Filho? Aquele Que é imutável compartilha os Seus atributos com a Sua criação. Todas as imagens que o Seu Filho parece fazer não têm efeito sobre o que ele é. Atravessam a sua mente como folhas varridas pelo vento, que por um instante formam um padrão, depois separam-se para novamente agruparem-se e desaparecem. Ou como miragens vistas num deserto, surgindo do pó. Essas imagens sem substancia irão embora e deixarão a tua mente desanuviada e serena, quando aceitares a função que te é dada. As imagens que fazes só dão origem às metas conflitantes, vagas e temporárias, incertas e ambíguas. Quem poderia ser constante em seus esforços ou dirigir suas energias e concentrar as forças em direção a metas como essas? As funções que o mundo estima são tão incertas que no mais seguro dos casos mudam dez vezes por hora. Que esperança de beneficio pode se basear em metas como essas? Em belo contraste, tão certo como a volta do sol que dissipa a noite a cada manhã, a função que te foi verdadeiramente dada sobressai clara e totalmente sem ambigüidade. Não há nenhuma dúvida da sua validade. Ela vem Daquele que desconhece o erro e a Sua Voz tem certeza das Suas mensagens. Estas não se alterarão, nem entrarão em conflito. Todas indicam uma única meta, a qual podes atingir. O teu plano pode ser impossível, mas o plano de Deus jamais pode falhar, pois Ele é a sua Fonte. Faz conforme a Voz de Deus te indicar. E se Ela te pedir algo que pareça impossível, lembra-te Quem é Aquele Que está pedindo e quem estaria negando. Em seguida, considera isso: quem tem mais probabilidade de estar certo? A Voz Que fala pelo Criador de todas as coisas, Que conhece todas as coisas exatamente como são ou uma imagem distorcida de ti mesmo, confusa, desnorteada, inconsistente e insegura de todas as coisas? Não deixes que essa voz te diria. Ao invés disso, ouve uma Voz segura, Que te fala de uma função dada a ti pelo teu Criador, Que Se lembra de ti e Que insiste para que agora te lembres Dele. A Sua Voz gentil está te chamando do conhecido ao desconhecido. Ele quer consolar-te, embora desconheça a tristeza. Quer fazer uma restituição, embora seja completo; uma dádiva para ti, embora tenha o conhecimento de que já tens tudo. Ele tem Pensamentos que respondem a todas as necessidades que o Seu Filho percebe, embora Ele não os veja. Pois o Amor tem que dar e aquilo que é dado em Seu Nome assume a forma mais útil num mundo de formas. Estas são as formas que jamais podem enganar, pois vêm da própria Ausência de Formas. O perdão é uma forma terrena de amor que, assim como é no Céu, não tem forma. Mas o que é necessário aqui é dado aqui na medida em que for necessário. Dessa forma, podes realizar a tua função até mesmo aqui, embora o amor vá significar muito mais para ti quando a ausência de forma tiver sido restaurada em ti. A salvação do mundo depende de ti que podes perdoar. Essa é a tua função aqui.
LIÇÃO 185

Quero a paz de Deus.
Dizer estas palavras não é nada. Mas dizê-las com real intenção é tudo. Se tu pudesses dizê-las dessa forma por um só instante, não haveria mais nenhuma tristeza possível para ti de maneira alguma, em lugar ou tempo algum. O céu seria completamente devolvido à plena consciência, a memória de Deus inteiramente restaurada e a ressurreição de toda a criação plenamente reconhecida. Ninguém pode dizer intencionalmente estas palavras e não ser curado. Ele não pode brincar com sonhos, nem pensar que ele mesmo é um sonho. Não pode fazer um inferno e pensar que é real. Quer a paz de Deus e ela lhe é dada. Pois isso é tudo o que quer e isso é tudo o que receberá. Muitos disseram estas palavras mas poucos na verdade as disseram com real intenção. Basta contemplar o mundo que vês ao teu redor para teres certeza de quão pouco, de fato, são. O mundo mudaria completamente se duas pessoas concordassem que estas palavras expressam a única coisa que querem. Duas mentes com um só intento tornam-se tão fortes que aquilo que é a sua vontade vem a ser a Vontade de Deus. Pois as mentes só podem unir-se na verdade. Em sonhos, dois não podem compartilhar o mesmo intento. Para cada um, o herói do sonho é diferente, o resultado que se quer não é o mesmo para ambos. Perdedor e ganhador meramente se revezam em padrões alternados, à medida que a relação de ganho para perda e de perda para ganho assume um aspecto diferente ou uma outra forma. No entanto, um sonho só pode trazer concessões. Às vezes toma a forma de união, mas só a forma. O significado necessariamente escapa ao sonho, pois a concessão é a meta dos sonhos. As mentes não podem unir-se em sonhos. Elas apenas barganham. E que barganha pode lhes dar a paz de Deus? Ilusões vêm para tomar o Seu lugar. E o que Ele significa se perde para mentes adormecidas, empenhadas em concessões, cada uma para o seu próprio beneficio ao custo da perda do outro. Dizer que tu queres a paz de Deus com real intenção é renunciar a todos os sonhos. Pois ninguém que queira ilusões e, portanto, busque os meios que trazem ilusões pronuncia estas palavras com real intenção. Ele as examinou e as achou insuficientes. Agora busca ir além, reconhecendo que um outro sonho não ofereceria nada mais do que todos os outros. Os sonhos são um só para ele. E aprendeu que a única diferença entre eles é a forma, pois cada um trará o mesmo desespero e miséria que o resto. A mente que diz com real intenção que tudo o que quer é paz, tem que unir-se com outras mentes, pois é assim que se obtém a paz. E quando o desejo de paz é genuíno, os meios para achá-la são dados numa forma em que cada mente que a busque com honestidade possa compreender . seja qual for a forma da lição, ela é planeada para cada um de tal maneira que não possa confundi-la se o seu pedido for sincero. Mas se pedir sem sinceridade, não haverá nenhuma forma em que a lição venha ser recebida com aceitação e verdadeiramente aprendida. Dediquemos hoje a nossa prática ao reconhecimento de que realmente dizemos estas palavras com real intenção. Queremos a paz de Deus. Esse não é um desejo vão. Estas palavras não solicitam que um outro sonho nos seja dado. Não pedem concessões, nem tentam fazer uma outra borla na esperança de que ainda possa haver alguma que possa obter êxito onde todo o resto já fracassou. Ao dizer estas palavras com real intenção, reconhecemos que as ilusões são vãs e pedimos o eterno no lugar de sonhos inconstantes que parecem mudar naquilo que oferecem, mas que são um só em nulidade. Hoje, dedica os teus períodos de prática a uma busca cuidadosa na tua mente para achar os sonhos que ainda aprecias. O que pedes no teu coração? Esquece as palavras que usas ao fazer os teus pedidos. Considera apenas aquilo que acreditas que vá confortar-te e trazer-te felicidade. Mas não fiques consternado diante de ilusões remanescentes, pois agora as suas formas não são o que importa. Não deixes que alguns sonhos sejam mais aceitáveis, reservando outros à vergonha e ao sigilo. Eles são um só. E sendo um, deve-se fazer a todos uma única pergunta: "É isso o que eu quero ter, em lugar do Céu e da paz de Deus?". Essa é a escolha que fazes. Não te enganes pensando que é diferente. Nenhuma concessão é possível nisso. Tu escolhes a paz de Deus ou pedes sonhos. E sonhos virão como os pediste. Mas a paz de Deus virá com a mesma certeza e para permanecer contigo para sempre. Não desaparecerá em cada volta ou curva da estrada, para reaparecer, irreconhecida, em formas que se alteram e mudam com cada passo atrás. Queres a paz de Deus. E assim, querem todos aqueles que parecem buscar sonhos. Tanto para eles como para ti mesmo, pedes somente isso quando fazes esse pedido com profunda sinceridade. Pois assim alcanças o que eles realmente querem e juntas o teu próprio intento àquilo que buscam acima de todas as coisas, talvez desconhecido para eles, mas certo para ti. Algumas vezes foste fraco, incerto em teu propósito, inseguro do que querias, de onde procurar isso e aonde dirigir-te para obter ajuda na tentativa. A ajuda te foi dada. E não queres usufruir dela compartilhando-a? Ninguém que verdadeiramente busque a paz de Deus pode falhar em achá-la. Pois meramente pede que não se engane mais, negando a si mesmo aquilo que é a Vontade de Deus. Quem pode ficar insatisfeito se pede aquilo que já tem? Quem poderia ficar sem resposta se pede uma resposta que já é sua para dar? A paz de Deus é tua. A paz foi criada para ti, e te foi dada pelo seu Criador e estabelecida como a Sua própria dádiva eterna. Como podes falhar, quando só estás pedindo o que é a Sua Vontade para ti? E como poderia o teu pedido limitar-se só a ti? Nenhuma dádiva de Deus deixa de ser compartilhada. É esse atributo que coloca as dádivas de Deus à parte de cada sonho que algum dia pareceu tomar o lugar da verdade. Ninguém pode perder e todos têm que ganhar toda vez que qualquer dádiva de Deus for pedida e recebida por alguém. Deus dá só para unir. Tirar não tem significado para Ele. E quando também não tiver significado para ti, podes ter certeza de que compartilhas uma só Vontade com Ele e Ele contigo. E também terás o conhecimento de que compartilhas uma só Vontade com todos os teus irmãos, cujos intentos são teus. É esse único intento que buscamos hoje, unindo os nossos desejos às necessidades de cada coração, ao apelo de cada mente, à esperança que está além do desespero, ao amor que o ataque quer ocultar, à irmandade que o ódio buscou apartar, mas que ainda permanece tal como Deus a criou. Com uma Ajuda como essa ao nosso lado, podemos hoje falhar ao pedirmos que nos seja dada a paz de Deus?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

LIÇÃO 184

O Nome de Deus é a minha herança.
Tu vives através de símbolos. Inventaste nomes para tudo o que vês. Cada coisa torna-se uma entidade separada, identificada pelo seu próprio nome. Desse modo, tu a esculpes separando-a da unidade. Desse modo, lhe conferes seus atributos especiais e a isolas das outras coisas, enfatizando o espaço que a cerca. Colocas esse espaço entre todas as coisas às quais dás um nome diferente, todos os acontecimentos em termos de lugar e tempo, todos os corpos que são saudados com um nome. Esse espaço que vês isolando todas as coisas umas das outra é onde não há nada e da mesma forma não vês nada onde há unidade; um espaço entre todas as coisas, entre todas as coisas e tu. Assim, pensas que deste a vida na separação. Através dessa divisão pensas que estás estabelecido como uma unidade que funciona com uma vontade independente. Que nomes são esses, através dos quais o mundo se torna uma série de eventos distintos, de coisas desunidas, de corpos mantidos à parte, que contêm pedaços da mente como se fossem consciências separadas? Tu lhes deste esses nomes, estabelecendo a percepção como desejavas que fosse. Às coisas sem nome foram dados nomes e assim também lhes foi dada realidade. Pois aquilo que recebe um nome, recebe também um significado e será visto então como significativo; uma causa de um efeito verdadeiro, com uma conseqüência inerente em si mesma. É assim que a realidade é feita através de uma visão parcial, estabelecida propositadamente contra a verdade que foi dada. O seu inimigo é a integridade. Ela concebe pequenas coisas e as contempla. E a ausência de espaço, o sentido de unidade ou a visão que vê de modo diferente tornam-se as ameaças que ela tem que vencer, com as quais não pode deixar de ter conflitos e de negar. No entanto, essa visão ainda constitui uma direção natural para a mente canalizar a própria percepção. É difícil ensinar à mente milhares e milhares de nomes estranhos. No entanto, acreditas que é isso o que o aprendizado significa; o que é a meta essencial pela qual se realiza a comunicação e os conceitos podem ser compartilhados de modo significativo. Essa é a soma da herança que o mundo lega. E todos aqueles que aprendem a pensar que isso é assim, aceitam os sinais e símbolos que declaram que o mundo é real. É isso o que representam. Não deixam nenhuma dúvida de que o que tem nome esteja presente. Pode ser visto, tal como foi antecipado. Aquilo que nega que isso é verdadeiro é apenas ilusão, pois essa é a realidade suprema. Questioná-lo é loucura; aceitar a sua presença é prova de sanidade. Assim é o ensinamento do mundo. É uma fase do aprendizado pela qual todo aquele que vem tem que passar. Mas, quanto mais rápido percebe em que ele se baseia, quão questionáveis são as suas premissas, quão duvidosos os seus resultados, mais rápido questiona os seus efeitos. O aprendizado que pára com o que o mundo ensinaria, para por lhe faltar significado. Posto em seu devido lugar, serve apenas como ponto-de-partida do qual pode-se iniciar um outro tipo de aprendizado, ganhar uma nova percepção e todos os nomes arbitrários que o mundo oferece podem ser retirados à medida que são questionados. Não penses que tu fizeste o mundo. As ilusões sim! Mas aquilo que é verdadeiro na terra assim como no Céu está além dos nomes que dás. Quando chamas um irmão, é ao seu corpo que tu apelas. A sua verdadeira identidade está escondida para ti por aquilo que acreditas que ele realmente é. O corpo do teu irmão responde ao que usas para chamá-lo, pois a sua mente consente em aceitar para si mesma o nome que tu lhe dás. E assim, a sua unidade é duplamente negada, pois o percebes separado de e ti e ele aceita esse nome separado para si mesmo. Seria, de fato, estranho se te fosse pedido para ir além de todos os símbolos o mundo, esquecendo-os para sempre; e que ainda assim te fosse pedido que aceitasses a função de ensinar. Tu precisas usar os símbolos do mundo por algum tempo. Mas não te deixes também ser enganado por eles. Não representam nada em absoluto e, na tua pratica, é esse pensamento que te libertará. Tornam-se apenas meios pelos quais podes te comunicar de modo que o mundo possa compreender, mas reconheces que não são a unidade na qual a verdadeira comunicação pode ser achada. Assim, precisas de intervalos a cada dia em que o aprendizado do mundo se torne uma fase transitória, uma prisão da qual sais para a luz do sol e esqueces da escuridão. Aqui tu compreendes o Verbo, o Nome Que Deus te deu; a única Identidade Que todas as coisas compartilham; o único reconhecimento do que é verdadeiro. E, então, dá um passo para trás, para a escuridão, não porque penses que ela seja real, mas apenas para proclamares a sua irrealidade em termos que ainda têm significado para o mundo que a escuridão governa. Usa todos os pequenos nomes e símbolos que delineiam o mundo da escuridão. Mas não os aceites como tua realidade. O Espírito Santo usa todos eles, mas Ele não se esquece de que a criação tem um único Nome, um Significado e uma única Fonte Que unifica todas as coisas em Si Mesma. Usa todos os nomes que o mundo lhes dá, apenas por conveniência, mas não te esqueças de que eles compartilham o Nome de Deus junto contigo. Deus não tem nome. E, no entanto, o Seu Nome torna-se a lição final de que todas as coisas são uma só, e nesta lição todo o aprendizado termina. Todos os nomes são unificados, todo o espaço preenchido com o reflexo da verdade. Toda brecha é fechada e a separação curada. O Nome de Deus é a herança que Ele deu àqueles que escolheram que o ensinamento do mundo tomasse o lugar do Céu. Na nossa pratica, o nosso propósito é o de deixar que as nossas mentes aceitem o que Deus lhes deu como resposta à lamentável herança que fizeste, como uma homenagem apropriada ao Filho Que Ele ama. Ninguém que busque o significado do Nome de Deus pode falhar. A experiência tem que vir para suplementar o Verbo. Mas primeiro, é preciso que aceites o Nome para toda a realidade e reconheças que os muitos nomes que deste aos seus aspectos distorceram o que tu vês, mas de num modo interferiram com a verdade. Trazemos um único Nome à nossa prática. Usamos um único Nome para unificar a nossa vista. E embora usemos um nome diferente para cada conscientização de um aspecto do Filho de Deus, compreendemos que eles só têm um Nome, O Que Deus lhes deu. É esse Nome Que usamos ao praticarmos. E usando-O desaparecem todas as tolas separações que nos mantinham cegos. E nos é dada a força para ver o que está além delas. Agora, a nossa vista é abençoada com as bênçãos que podemos dar como recebemos. Pai, o nosso Nome é o Teu. Nele estamos unidos com toda as coisas vivas e Contigo, Que és o único Criador. Aquilo que fizemos e chamamos de nomes diferentes não passa de uma sombra que tentamos lançar sobre a Tua própria Realidade. E estamos alegres e gratos porque estávamos errados. Nós te damos todos os nossos erros, para que possamos ser absolvidos de todos os efeitos que os nossos erros pareciam ter. e, aceitamos a verdade que nos dás, no lugar de cada um deles. O Teu Nome nos une na unicidade que é a nossa herança e nossa paz. Amém.