domingo, 18 de dezembro de 2011

LIÇÃO 200

Não há paz exceto a paz de Deus.

Não busques mais. Não acharás paz a não ser a paz de Deus. Aceita esse fato e poupa a ti mesmo a agonia de decepções ainda mais amargas, do desespero sombrio e da sensação da fria desesperança e da duvida. Não busques mais. Nada mais há para achares exceto a paz de Deus, a menos que estejas buscando a miséria e a dor. Esse é o ponto final ao qual todos devem enfim chegar para abandonar toda a esperança de encontrar a felicidade onde não há nenhuma, de ser salvo por algo que só pode ferir, de fazer a paz a partir do caos, a alegria da dor e o Céu do inferno. Não tentes mais ganhar pela perda ou morrer para viver. Tu estás pedindo apenas a derrota. Mas podes, com a mesma facilidade, pedir amor, felicidade e vida eterna numa paz infinita. Pede isso e só poderás ganhar. Pedir o que já tens não pode deixar de ter êxito. Pedir que o falso seja verdadeiro só pode fracassar. Perdoa-te pelas imaginações vãs e não busques mais aquilo que não podes achar. Pois o que poderia ser mais tolo do que buscar e buscar e buscar de novo o inferno, quando precisas apenas olhar com os olhos abertos para descobrir que o Céu se estende diante de ti através de uma porta que se abre facilmente para acolher-te? Volta para casa. Não encontraste a tua felicidade em lugares estranhos e em formas alheias que nada significam para ti, embora tenhas buscado torná-los significativos. Não pertences a esse mundo. És um estranho aqui. Mas te é dado achar os meios pelos quais o mundo deixará de parecer uma prisão ou uma cela para cada um. A liberdade te é dada ali onde contemplaste apenas correntes e portas de ferro. Mas é preciso que mudes de idéia em relação ao propósito do mundo, se quiseres achar a saída. Permanecerás preso enquanto o mundo inteiro não for visto como um lugar abençoado e todos não forem libertados dos teus erros e honrados pelo que são. Tu não os fizeste, nem fizeste a ti mesmo. E quando libertares um, o outro é aceito pelo que é. O que faz o perdão? Na verdade, não tem função e nada faz. Pois é desconhecido no Céu. Ele só é necessário no inferno, onde tem que cumprir uma função poderosa. A libertação do amado Filho de Deus dos sonhos maus que ele imagina, mas que acredita serem verdadeiros, não é um propósito de valor? Quem poderia esperar mais, quando parece haver uma escolha a ser feita entre o sucesso e o fracasso, o amor e o medo? Não há paz exceto a paz de Deus porque Ele tem um Filho que não pode fazer um mundo em oposição à Vontade de Deus e à sua própria, que é igual a Sua. O que poderia ele esperar encontrar em tal mundo? Ele não pode ter realidade porque nunca foi criado. É aqui que ele quer buscar a paz? Ou é preciso que veja, ao olhar o mundo, que o mundo só pode enganar? No entanto, ele pode aprender a olhar para ele de outro modo e achar a paz de Deus. A paz é a ponte que todos atravessarão para deixar esse mundo para trás. Mas a paz começa no interior do mundo percebido de modo diferente, que a partir dessa nova percepção leva à porta do Céu e ao caminho que está além. A paz é a resposta para metas conflituantes, jornadas sem sentido, atividades frenéticas e inúteis e esforços vãos. Agora o caminho é fácil, ligeiramente inclinado em direção à ponte onde a liberdade está no interior da paz de Deus. Não nos deixemos perder o nosso caminho novamente hoje. Vamos para o Céu e o caminho é reto. Só haverá atraso se tentarmos vaguear por ele ou perdermos tempo inutilmente em atalhos espinhosos. Só Deus é certo e Ele guiará os nossos passos. Ele não desertará o Seu Filho em necessidade, nem deixará que se perca de sua casa para sempre. O Pai chama, o Filho ouvirá. E isso é tudo o que existe naquilo que parece ser um mundo à parte de Deus, onde corpos têm realidade. Agora, há silêncio. Não busques mais. Vieste ao ponto onde a estrada é atapetada com as folhas dos falsos desejos, caídas das árvores da desesperança que antes buscavas. Agora elas estão embaixo dos teus pés. E olhas para cima, em direção ao Céu com os olhos do corpo que só vão servir por mais um instante. A paz foi finalmente reconhecida e sentes o seu suave abraço cercar o teu coração e a tua mente com consolo e amor. Hoje, não buscamos ídolos. A paz não pode ser achada neles. A paz de Deus é nossa e é só isso que aceitaremos e quereremos. Que a paz esteja conosco hoje. Pois achamos um modo simples e feliz de deixar o mundo da ambiguidade e de substituir as nossas metas frívolas e sonhos solitários pelo propósito único e pelo companheirismo. Pois a paz é união, se for de Deus. Não buscamos mais. estamos perto de casa e nos aproximamos ainda mais, a cada vez que dissermos:

Não há paz exceto a paz de Deus e

estou alegre e grato por ser assim.

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