segunda-feira, 28 de novembro de 2011


LIÇÃO 183
Invoco o Nome de Deus e o meu próprio.

O Nome de Deus é santo, mas não é mais santo do que o teu. Invocar o nome de Deus é apenas invocar o teu próprio nome. Um pai dá o seu nome ao filho e assim identifica o filho com ele. Os irmãos compartilham do nome e assim são unidos por um laço ao qual se voltam para se identificarem. O Nome do teu Pai te lembra quem és, mesmo num mundo que não conheces; mesmo que não te lembres disso.
O Nome de Deus não pode ser ouvido sem resposta, nem dito sem um eco na mente que te convida a te lembrares. Dize o Nome de Deus e estarás convidando os anjos a rodearem a terra que pisas e a cantarem para ti enquanto estendem as asas para manter-te à salvo e abrigar-te de todo pensamento mundano que interferiria na tua santidade.
Repete o Nome de Deus e todo o mundo responde deixando de lado as ilusões. Todos os sonhos que o mundo valoriza desaparecem subitamente, e onde pareciam estar, achas uma estrela, um milagre de graça. Os enfermos se levantam, curados de seus pensamentos doentios. Os cegos podem ver; os surdos podem ouvir. Os pesarosos se desfazem das suas lamentações e as lagrimas de dor secam quando o riso feliz vem para abençoar o mundo.
Repete o Nome de Deus e nomes pequenos perdem o significado. Todas as tentações tornam-se coisas inomináveis e indesejadas diante do Nome de Deus. Repete o Seu Nome e vê qual facilmente esquecerás os nomes de todos os deuses que valorizaste. Eles perderam o nome de deus que tu lhes deste. Tornam-se anônimos e sem valor para ti, embora antes de deixar que o Nome de Deus substituísse os teus pequenos nomes, tenhas permanecido perante eles em adoração, chamando-os de deuses.
Repete o Nome de Deus e invocas o teu Ser, Cujo Nome é o Seu. Repete o Seu Nome e todas as diminutas coisas sem nome da terra entram rapidamente em perspectiva certa. Aqueles que invocam o Nome de Deus não podem confundir o sem nome pelo Nome, nem o pecado pela graça e nem corpos pelo Filho santo de Deus. E se te unires a um irmão enquanto sentas com ele em silencio e repetires o Nome de Deus junto com ele no interior da tua mente quieta, lá terás estabelecido um altar que alcança o próprio Deus e o Seu Filho.
Pratica apenas isso hoje; repete lentamente o Nome de Deus mais uma vez e ainda outra vez. Relega ao esquecimento todos os nomes, menos o Seu. Não ouças mais nada. Deixa que todos os teus pensamentos se ancorem Nisso. Não suamos nenhuma outra palavra, a não ser no começo,
quando pronunciamos a idéia de hoje apenas uma vez. E depois, o Nome de Deus torna-se o nosso único pensamento, a nossa única palavra, a única coisa que ocupa as nossas mentes, o único desejo que temos, o único som que tem qualquer significado e o único Nome de tudo o que desejamos ver; de tudo o que chamaríamos de nosso.
Assim, fazemos um convite que nunca pode ser recusado. E Deus virá e Ele próprio te responderá. Não penses que Ele ouve as pequenas preces daqueles que O invocam com nomes dos ídolos que o mundo tem em grande estima. Eles não podem alcançá-Lo desse modo. Ele não pode ouvir pedidos nos quais Ele não seja Ele Mesmo, ou Seu Filho receba outro nome que não é o Seu.
Repete o Nome de Deus e tu O reconheces como o único Criador da realidade. E também reconhece que o Seu Filho é parte Dele, criando em Seu Nome. Senta-te silenciosamente e deixa que o Seu Nome torne-se a idéia toda abrangente que ocupa a tua mente por completo. Deixa que todos os pensamentos se aquietem menos esse. E a todos os outros pensamentos responde com esse e vê o Nome de Deus tomar o lugar dos milhares de pequenos nomes que deste aos teus pensamentos sem reconhecer que há apenas um Nome para tudo o que é e tudo o que será.
Hoje, podes alcançar um estado em que experimentarás a dádiva da graça. Podes escapar de toda a escravidão do mundo e dar ao mundo a mesma libertação que achaste. Podes lembrar-te do que o mundo esqueceu e oferecer-lhe a tua própria memória. Hoje, podes aceitar o papel que desempenhas na salvação do mundo e na tua própria também. E ambas podem ser perfeitamente realizadas.
Volta-te para o Nome de Deus para a tua libertação e ela te é dada. Nenhuma outra prece senão essa é necessária, pois contém em si todas as preces. As palavras são insignificantes e todos os pedidos desnecessários quando o Filho de Deus invoca o Nome do seu Pai. Os pensamentos do seu Pai tornam-se os seus próprios. Ele reivindica o próprio direito a tudo o que o seu Pai de, ainda está dando e dará para sempre. Ele O invoca para deixar que todas as coisas que pensou ter feito sejam sem nome agora, e no seu lugar o santo Nome de Deus torne-se o seu julgamento sobre a falta de valor de todas as coisas.
Todas as pequenas coisas estão em silencio. Agora, os pequenos sons são inaudíveis. As pequenas coisas da terra desapareceram. O universo não consiste de nada além do Filho de Deus, que invoca o seu Pai. E a Voz do seu Pai dá a resposta no santo Nome do seu Pai. Nesse relacionamento eterno e sereno, em que a comunicação transcende de longe todas s palavras e ainda assim excede em profundidade e altura tudo o que as palavras possam jamais transmitir, está a paz eterna. Em Nome do nosso Pai hoje, queremos experimentar essa paz. E em Seu Nome, ela nos será dada.

LIÇÃO 182
Eu me aquietarei por um momento e irei para casa.


Esse mundo, em que pareces viver, não é a tua casa. E, em algum lugar da tua mente, tens o conhecimento de que isso é verdadeiro. A memória de casa continua te perseguindo, como se houvesse um lugar que te chamasse de volta, embora não reconheças a voz e nem o que essa voz te lembra. Mesmo assim, continuas te sentindo como um estranho aqui, vindo de algum lugar completamente desconhecido. Nada tão definido que possas dizer, com certeza, que és um exilado aqui. Apenas um sentimento persistente, em alguns momentos pouco mais do que uma diminuta pulsação, em outros vagamente relembrado, ativamente descartado, mas algo que com certeza vai voltar de novo à tua mente.
Não há ninguém que não saiba do que estamos falando. No entanto, alguns tentam deixar de lado os seus sofrimentos em jogos para ocuparem o seu tempo e afastarem a sua tristeza. Outros
negarão estar tristes e nem reconhecem em absoluto as próprias lagrimas. Outros, ainda, insistirão que aquilo de que falamos é ilusão, que não deve ser considerado como nada além de um sonho. No entanto, quem, em simples honestidade, sem defensividade e auto-engano, negaria que compreende as palavras que estamos proferindo?
Falamos por cada um que caminha por esse mundo, pois ele não está em casa. Vai incerto numa busca sem fim, buscando na escuridão o que não pode achar, sem reconhecer o que é que está buscando. Constrói mil casas, mas nenhuma satisfaz a sua mente inquieta. Não compreende que está construindo em vão. A casa que busca não pode ser feita por ele. Não há nenhum substituto para o Céu. O inferno foi tudo o que ele jamais fez.
Talvez penses que é a tua casa de infância que queres achar novamente. A infância do teu corpo e aquele lugar que o abrigava, é agora uma memória tão distorcida que apenas seguras um retrato de um passado que nunca aconteceu. Entretanto, há uma Criança em ti Que busca a casa do Seu Pai e sabe que é uma estranha aqui. Essa infância é eterna, com uma inocência que durará para sempre. Aonde quer que essa Criança vá, a terra é santa. É a Sua santidade que ilumina o Céu e que traz à terra o puro reflexo da luz do alto, em que a terra e o Céu estão unidos como um só.
É essa Criança em ti que o teu Pai conhece como o Seu próprio Filho. É essa Criança Que conhece o Seu Pai. Ela deseja ir para casa tão profunda e incessantemente, que a Sua voz te implora que A deixes descansar por um momento. Não pode mais do que alguns instantes de alivio; apenas um intervalo em que possa voltar respirar o ar santo que enche a casa do Seu Pai. Tu também és a Sua casa. Ela voltará. Mas dá-Lhe um pouco de tempo para ser Ela Mesma, na paz que é a Sua casa, descansando no silêncio, na paz e no amor.
Essa Criança precisa da tua proteção. Está longe de casa. Ela é tão pequenina que parece que pode ser facilmente excluída: sua vozinha pode ser prontamente abafada, seu chamado por socorro pode passar quase despercebido em meio aos sons ásperos e ruídos dissonantes do mundo. Mas Ela sabe que em ti ainda habita a Sua proteção segura. Tu não A decepcionarás. Ela irá para casa e tu irás com Ela.
Essa Criança é a tua ausência de defesas, a tua força. Ela confia em ti. Veio porque sabia que não falharias. Ela te fala baixinho e incessantemente da sua casa. Pois quer levar-te de volta com Ela, para que Ela própria possa ficar e não retornar mais uma vez aonde não é o Seu lugar e onde vive como um paria num mundo de pensamentos alheios. A Sua paciência não tem limites. Ela esperará até que ouças a Sua Voz terna dentro de ti, chamando-te para deixá-La ir em paz, Juno contigo, ao lugar em que está em casa e tu junto com Ela.
Quando te aquietas por um instante, quando o mundo se afasta de ti, quando as idéias sem valor cessam de ser valorizadas em tua mente inquieta, então ouvirás a Sua Voz. Ela te chama de modo tão tocante que não resistirás mais. naquele instante, Ela te levará para casa e tu ficarás com Ela em perfeita quietude, silencio e paz, além de todas as palavras, intocado pelo medo e pela duvida, com a certeza sublime de que estás em casa.
Descansa com Ela freqüentemente hoje. Pois Ela se dispôs a tornar-Se uma Criancinha para que pudesses aprender com Ela o quanto é forte aquele que vem sem defesas, oferecendo apenas mensagens de amor àqueles que pensam que ela é o inimigo. Ela tem nas Suas mãos o poder do Céu e os chama de amigos e lhes dá a Sua força para que possam ver que quer ser Amiga para com eles. Ela lhes pede que a protejam, pois a Sua casa está muito longe em ao voltará para lá sozinha.
Cristo renasce como uma Criancinha a cada vez que um peregrino quer deixar a própria casa. Pois ele tem que aprender que aquilo que quer proteger é apenas essa Criança, Que vem sem defesas e Que está protegida pela ausência de defesas. Vai para casa com Ela de vez em quando hoje. Tu, aqui, és tão estranho quanto Ela.
Hoje, toma tempo para deixar de lado o teu escudo que não te traz nenhum proveito, e abaixa a lança e a espada que ergueste contra um inimigo inexistente. Cristo te chamou de amigo e irmão. Veio até pedir a tua ajuda para deixá-Lo ir para casa hoje, completo e completamente. Ele veio como vem uma criancinha que precisa implorar a proteção e o amor de seu pai. Ele domina o universo e, no entanto, te pede incessantemente que volte com Ele e que não tomes mais ilusões por teus deuses.
Não perdeste a tua inocência. É por isso que anseias. É esse o desejo do teu coração. Essa é a voz que ouves, e esse é o chamado que não pode ser negado. A Criança santa permanece contigo. A Sua casa é a tua. Hoje, Ela te dá a Sua ausência de defesas e tu a aceitas em troca de todos os brinquedos de combate que fizeste. E agora, o caminho está aberto e o fim da jornada finalmente à vista. Aquieta-te por um instante e vai para casa com Ela e, por algum tempo, está em paz.

LIÇÃO 181
Confio em meus irmãos, que são um comigo.



Confiar nos teus irmãos é essencial para estabelecer e manter a tua fé na tua capacidade de transcender a dúvida e a falta de convicção em ti mesmo. Quando atacas um irmão, proclamas que ele é ilimitado pelo que percebeste nele. Tu não olhas além dos erros que ele faz. Pelo contrário, esses erros são ampliados e tornam-se bloqueios que obstruem para ti a tua conscientização do Ser Que está além dos teus próprios equívocos e além dos seus pecados aparentes, assim como dos teus.
A percepção tem um enfoque. É isso que dá consistência ao que vês. Apenas muda esse enfoque e o que contemplas mudará conseqüentemente. A tua visão agora se deslocará para apoiar a intenção que substituiu aquela que tinhas antes. Retira o teu enfoque dos pecados do teu irmão e experimentarás a paz que vem da fé na impecabilidade. Essa fé recebe o seu único apoio seguro daquilo que vês nos outros além dos pecados. Pois os equívocos que eles cometem, se focalizados, são testemunhos dos pecados em ti. E não transcenderás esse modo de vê-los e não verás a impecabilidade que está além.
Portanto, ao praticarmos no dia de hoje, primeiro deixaremos todos esses pequenos enfoques darem lugar à nossa grande necessidade de permitir que a nossa impecabilidade se torne aparente. Instruímos as nossas mentes de que é isso o que buscamos e só isso, por apenas um momento. Não nos importamos com as nossas metas futuras. E o que vimos no instante anterior nos é indiferente durante esse intervalo de tempo em que praticamos mudar a nossa intenção. Buscamos a inocência e nada mais. nós a buscamos sem outra preocupação senão o agora.
Um dos maiores obstáculos ao êxito tem sido o envolvimento com as tuas metas passadas e futuras. Tu tens te preocupado bastante reconhecendo o quão extremamente diferentes são as metas propostas por esse curso em relação àquelas que tinhas antes. E também ficaste consternado diante do pensamento deprimente e restritivo, de que, mesmo que venhas a ter êxito, inevitavelmente perderás o teu caminho de novo.
Como isso poderia ter importância? Pois o passado se foi; o futuro é apenas imaginário. Essas preocupações não passam de defesas contra uma mudança no atual enfoque da percepção. Nada mais. deixamos que essas limitações sem sentido de lado por um momento. Não olhamos para
crenças passadas e aquilo em que acreditaremos não interferirá em nós agora. Entramos no tempo da nossa prática com uma única intenção: contemplar a impecabilidade interior.
Reconheceremos que perdemos essa meta se, de alguma forma, a raiva bloquear o nosso caminho. E se os pecados de um irmão nos ocorrerem, o nosso enfoque estreito restringirá a nossa vista e voltaremos os olhos para os nossos próprios equívocos, que magnificaremos e chamaremos de nossos "pecados". Assim, por um momento, sem considerarmos passado ou futuro, se esses bloqueios surgirem, nós os transcenderemos instruindo as nossas mentes a mudarem de enfoque, dizendo:



Não é para isso que eu quero olhar.
Confio em meus irmãos, que são um comigo.



Também usaremos esse pensamento para nos manter a salvo durante o dia. Não buscamos metas a longo prazo. À medida que cada obstrução parecer bloquear a visão da nossa impecabilidade, buscamos apenas fazer cessar, por um instante, a miséria que o enfoque sobre o pecado trará, o qual se não for corrigido, permanecerá.
Também não pedimos fantasias. Pois o que buscamos contemplar está verdadeiramente presente. E, à medida em que o nosso enfoque vai além dos equívocos, contemplaremos um mundo totalmente sem pecado. Quando tudo o que quisermos ver for apenas isso, quando isso for tudo o que buscamos em nome da verdadeira percepção, os olhos de Cristo serão inevitavelmente nossos. E o Amor Que Ele sente por nós também se tornará nosso. Isso será a única coisa que veremos refletida no mundo e em nós mesmos.
O mundo que outrora proclamou os nossos pecados torna-se a prova de que somos sem pecado. E o nosso amor por todos aqueles para os quais olhamos atesta a nossa memória do santo Ser Que desconhece o pecado e que nada poderia conceber fora da Sua impecabilidade. Buscamos essa memória ao voltarmos as nossas mentes para a prática de hoje. Não olhamos nem para frente, nem para trás. Olhamos diretamente para o presente. E depositamos a nossa confiança na experiência que pedimos agora. A nossa impecabilidade é apenas a Vontade de Deus. Nesse instante, a nossa vontade é una com a Sua.

LIÇÃO 180
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Pela graça vivo. Pela graça sou libertado.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Não há crueldade em Deus e nem em mim.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

domingo, 27 de novembro de 2011


LIÇÃO 179
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Só existe uma vida e eu a compartilho com Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

A Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

sábado, 26 de novembro de 2011


LIÇÃO 178
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Que minha mente não negue o Pensamento de Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

As dádivas de Deus me são confiadas.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


LIÇÃO 177
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Não há morte. O Filho de Deus é livre.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Agora somos um com Aquele Que é a nossa Fonte.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


LIÇÃO 176
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Dá-me a tua bênção, Filho Santo de Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Eu sou como Deus me criou.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


LIÇÃO 175
Deus é só Amor e, portanto, eu também.


Dou os milagres que tenho recebido.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Estou em casa. O medo é o estranho aqui.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

terça-feira, 22 de novembro de 2011


LIÇÃO 174
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Quero entrar na Sua Presença agora.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Hoje aprendo a dar como recebo.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


LIÇÃO 173
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Recuarei e permitirei que Ele me mostre o caminho.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Caminho com Deus em perfeita santidade.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

domingo, 20 de novembro de 2011


LIÇÃO 172
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

A minha segurança está em ser sem defesas.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Eu estou entre os ministros de Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

sábado, 19 de novembro de 2011


Pai Nosso, firma os nossos pés. Que as nossas dúvidas se aquietem e que as nossas mentes santas tenham serenidade, e fala conosco. Nós não temos palavras para dar a Ti. Queremos apenas escutar o Teu Verbo, e fazê-lo nosso. Conduz a nossa prática como um pai conduz uma criança pequena ao longo de um caminho que ela não compreende. Mas ela segue, certa de que está a salvo porque o seu pai lhe mostra o caminho.
Assim, trazemos a Ti a nossa prática. E se tropeçarmos, Tu nos erguerás. Se esquecermos o caminho, contamos com a Tua lembrança que não falhará. Nós nos desviaremos, mas Tu não esquecerás de nos chamar de volta. Apressa os nossos passos agora, para que possamos andar em direção a Ti com maior certeza e rapidez. E aceitamos o Verbo que nos ofereces para unificar a nossa prática à medida que revisamos os pensamentos que nos tem dado.



LIÇÃO 171

Deus é só Amor e, portanto, eu também.

Todas as coisas são ecos da Voz por Deus.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

O poder de decisão é meu.
Deus é só Amor e, portanto, eu também.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011


LIÇÃO 170
Não há crueldade em Deus e nem em mim.

Ninguém ataca sem a intenção de ferir. Isso não pode ter exceção. Quando pensas que atacas em auto-defesa, queres dizer que ser cruel é uma proteção, que estás a salvo por causa da crueldade. Queres dizer que acreditas que ferir o outro te traz liberdade. E queres dizer que atacar é trocar o estado em que te encontras por algo melhor, mais seguro e protegido de invasões perigosas e do medo.
Como é inteiramente insana a idéia de que defender-te do medo é atacar! Pois é assim que o medo é procriado e alimentado com sangue, para fazê-lo crescer, inchar e enfurecer-se. Assim o medo é protegido e é impossível escapar. Hoje, aprendemos uma lição que pode poupar-te mais atrasos e misérias desnecessárias do que podes imaginar. É isso:
Fazes aquilo contra o qual te defendes e, pela tua própria
defesa, fazes com que seja real e inescapável. Abaixa as
tuas armas, e só então perceberás que é falso.

Parece que atacas o inimigo que está do lado de fora. Mas a tua defesa estabelece um inimigo do lado de dentro, um pensamento alheio lutando contra ti mesmo, privando-te de paz e dividindo a tua mente em dois campos que parecem ser totalmente irreconciliáveis. Pois agora o amor tem um
"inimigo", um oposto; e o medo, o estranho, precisa agora da tua defesa contra a ameaça do que realmente és.
Se considerares cuidadosamente os meios pelos quais a tua auto-defesa inventada procede em seus caminhos imaginários, perceberás as premissas em que se baseia a idéia. Primeiro, é óbvio que as idéias têm que deixar a sua fonte, pois és aquele que faz o ataque e não podes deixar de tê-lo concebido antes. Mas atacas o que está fora de ti e separas a tua mente daquele que deverá ser atacado, com fé perfeita de que a divisão que fizeste é real.
Em seguida, os atributos do amor são conferidos ao "inimigo" do amor. Pois o medo vem a ser a tua segurança e o protetor da tua paz, ao qual te voltas esperando consolo, e procurando escapar das dúvidas em relação à tua força, e buscando a esperança do repouso numa quietude sem sonhos. E, ao despojares o amor do que pertence a ele, e só a ele, o amor é dotado dos atributos do medo. Pois o amor te pediria que te despojasses de todas as tuas defesas como mera tolice. E as tuas armas na verdade se desfariam em pó. Pois é o que são.
Com o amor com inimigo, a crueldade tem que vir a ser um deus. E os deuses exigem que aqueles que os adoram obedeçam aos seus ditames e recusem-se a questioná-los. a punição severa é o quinhão inexorável daqueles que perguntam se as exigências são razoáveis, ou até mesmo sãs. Seus inimigos, sim, são insensatos e insanos, mas eles próprios são sempre misericordiosos e justos.
Hoje, contemplamos sem emoção esse deus cruel. E observamos que, embora os seus lábios estejam manchados de sangue e embora pareça lançar chamas de fogo, é apenas feito de pedra. Não pode fazer nada. Não precisamos desafiar o seu poder. Ele não tem nenhum. E aqueles que vêem nele a sua segurança, não têm nenhum guardião, nem força para invocar em momentos de perigo e nenhum guerreiro poderoso para lutar por eles.
Esse momento pode ser terrível. Mas pode também ser o momento da tua liberação da escravidão abjeta. Fazes uma escolha, de pé diante desse ídolo, vendo-o exatamente como é. Devolverás tu ao amor o que tens buscado arrancar dele para depositar diante esse pedaço de pêra irracional? Ou farás outro ídolo para substituí-lo? Pois o deus da crueldade toma muitas formas. Pode-se achar outra.
Contudo, não penses que o medo é o modo de escapar do medo. Lembremo-nos do que o livro texto enfatizou a respeito dos obstáculos à paz. O obstáculo final, o mais difícil de se acreditar que não seja nada, um obstáculo com a aparência de um bloco sólido, impenetrável, amedrontador e além do conquistável, é o medo do próprio Deus. Aqui está a premissa básica que entroniza o pensamento do medo como deus. Pois o medo é amado por aqueles que o idolatram e o amor agora aparenta revestir-se de crueldade.
De onde vem a crença totalmente insana em deuses de vingança? O amor não confundiu os seus atributos com os do medo. Mesmo assim, os adoradores do medo não podem deixar de perceber a própria confusão no "inimigo" do medo e a sua crueldade é agora uma parte do amor. E o que poderia ser mais amedrontador agora do que o próprio Coração do Amor? O sangue parece estar em Seus Lábios, o fogo vem Dele. Ele é mais terrível do que tudo, mais cruel do que qualquer coisa que se possa conceber e fulmina todos aqueles que O reconhecem como seu Deus.
A escolha que fazes hoje é certa. Pois olhas pela última vez para esse pedaço de pedra esculpida que fizeste e não mais o chamas de deus. Já alcançaste esse lugar antes, mas escolheste que esse deus cruel permanecesse contigo sob outra forma. E assim, o medo de Deus retornou contigo. Dessa vez, tu o deixas lá. E retornas a um novo mundo, sem a carga desse peso, um mundo contemplado, não através dos olhos do medo que não vêem, mas da visão que a tua escolha devolveu a ti.
Agora os teus olhos pertencem a Cristo e Ele olha através deles. Agora a tua voz pertence a Deus e ecoa a Sua. E, agora, o teu coração permanece em paz para sempre. Tu O escolheste no lugar
de ídolos e os teus atributos, dados pelo teu Criador, te são enfim devolvidos. O Chamado a Deus foi ouvido e respondido. Agora, o medo dá lugar ao amor, enquanto o próprio Deus substitui a crueldade.

Pai, somos como Tu és. A crueldade não habita em nós, pois ela não existe em ti. A Tua paz é a nossa. E abençoamos o mundo com o que recebemos só de Ti. Escolhemos outra vez e fazemos a nossa escolha por todos os nossos irmãos, sabendo que são um conosco. Trazemos a eles a Tua salvação assim como a recebemos agora. E agradecemos por eles, que nos tornam completos. Neles vemos a Tua glória e achamos a nossa paz. Somos santos porque a Tua santidade nos libertou. E damos graças. Amém.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

LIÇÃO 169
Pela graça vivo. Pela graça sou libertado.


A graça é o aspecto do Amor de Deus que mais se assemelha ao estado que prevalece na unidade da verdade. É a aspiração mais elevada do mundo, pois nos conduz para além do mundo inteiramente. Ela está depois do aprendizado, no entanto, constitui a meta do aprendizado, pois a graça não pode vir até que a mente se prepare para a verdadeira aceitação. A graça vem a ser instantaneamente inevitável naqueles que tiverem preparado uma mesa em que ela possa ser gentilmente colocada e recebida voluntariamente, um altar limpo e santo para a dádiva.
A graça é a aceitação do Amor de Deus dentro de um mundo de aparente ódio e medo. Unicamente pela graça, o ódio e o medo se vão, pois a graça apresenta um estado tão oposto a tudo o que o mundo contém, que aqueles cujas mentes são iluminadas pela dádiva da graça não podem acreditar que o mundo do medo seja real.
A graça não é aprendida. O passo final tem que ir além de todo aprendizado. A graça não é a meta que esse curso aspira atingir. Mas nos preparamos para a graça já que a mente aberta pode ouvir o Chamado para o despertar. Não está hermeticamente fechada contra a Voz de Deus. Veio a estar ciente de que há coisas que não sabe e, assim, está pronta para aceitar um estado completamente diferente do tipo de experiência com a qual está familiarizada.
Talvez pareça que contradizemos a nossa declaração de que a revelação do Pai e do Filho como um só já foi estabelecida. Mas também dissemos que a mente determina quando será esse momento e já o determinou. Insistimos, porém, que dês testemunho do Verbo de Deus para apressar a experiência da verdade e acelerar o seu advento a todas as mentes que reconhecem os efeitos da verdade em ti.
A Unicidade é simplesmente a idéia de que Deus é. E no Que Ele É, Ele abrange todas as coisas. Não há mente que contenha algo que não seja Ele. Dizemos: "Deus é" e então deixamos de falar, pois nesse conhecimento as palavras são sem significado. Não há lábios para pronunciá-las e nenhuma parte da mente é distinta o suficiente para sentir que agora está ciente de algo que não seja ela mesma. Ela se uniu à sua Fonte. E, como a própria Fonte, meramente é.
Não podemos falar, escrever ou mesmo pensar sobre isso de modo algum. Vem a cada mente quando o reconhecimento total de que a sua vontade é a Vontade de Deus tiver sido completamente dado e completamente recebido. Isso devolve a mente ao presente infinito, em que nem o passado nem o futuro podem ser concebidos. Está além da salvação, depois de todo pensamento de tempo, de perdão e da santa face de Cristo. O Filho de Deus meramente desapareceu sem eu Pai, assim como o seu Pai nele. O mundo absolutamente nunca foi. A eternidade permanece um estado constante.
Isso está além da experiência que tentamos apressar. Entretanto, o perdão, ensinado e aprendido, traz consigo as experiências que dão testemunho de que está próximo o momento em que a própria mente determinou abandonar tudo, menos isso. Nós não o apressamos, pois o que então vais oferecer estava oculto Daquele Que ensina o que significa o perdão.
Todo aprendizado já estava na Sua Mente, realizado e completo. Ele reconheceu tudo o que o tempo contém e o deu a todas a mentes para que cada uma pudesse determinar, de um ponto em que o tempo estava acabado, quando estaria liberada para a revelação e a eternidade. Já repetimos várias vezes antes que apenas fazes uma jornada que já terminou.
Pois a unicidade tem que estar aqui. Qualquer que seja o momento que a mente tenha estabelecido para a revelação, ele é inteiramente irrelevante para o que tem que ser um estado constante, para sempre como sempre foi; permanecendo para sempre como é agora. Nós apenas aceitamos o papel há muito tempo designado e reconhecido plenamente como já tendo sido realizado com perfeição por Aquele Que escreveu o roteiro da salvação em Nome do Seu Criador e em nome do Filho do Seu Criador.
Não há mais necessidade de esclarecer o que ninguém no mundo pode compreender. Quando vem a revelação da tua unicidade, ela será conhecida e inteiramente compreendida. Agora temos um trabalho a fazer, pois aqueles que estão no tempo podem falar das coisas que estão além e escutar as palavras que explicam que aquilo que está por vir, já passou. Mas o que podem significar as palavras para aqueles que ainda contam as horas, que amanhecem e trabalham e vão dormir de acordo com elas?
Basta, então, que tenhas trabalho a fazer para desempenhar a tua parte. O fim terá que permanecer obscuro para ti até que seja feita a tua parte. Isso não importa. Pois a tua parte ainda é aquilo de que depende todo o resto. Ao aceitares o papel que te foi designado, a salvação vem a estar um pouco mais perto de cada coração incerto que ainda não bate sintonizado com Deus.
O perdão é o tema central que corre por toda a salvação, mantendo todas as suas partes em relacionamentos significativos, tendo o curso que ela segue direcionado e o seu resultado seguro. E agora pedimos a graça, a dádiva final que a salvação pode conceder. A experiência que a graça proporciona terá fim no tempo, pois a graça prenuncia o Céu, ainda que não substitua o pensamento do tempo a não ser por um breve período.
O intervalo basta. Nele são colocados os milagres para serem devolvidos por ti, dos instantes santos que recebes através da graça na tua experiência, a todos que vêem a luz remanescente na tua face. O que é a face de Cristo, senão a daquele que foi por um momento para a intemporalidade e trouxe, para abençoar o mundo, um claro reflexo da unidade que sentiu há apenas um instante? Como poderias enfim atingi-la para sempre, enquanto uma parte de ti mesmo permanece do lado de fora, sem saber, sem despertar e precisando de ti como testemunha da verdade?
Sê grato por retornar, assim como ficaste contente em ir por um instante e aceitar as dádivas que a graça te proveu. Tu as carregas de volta para ti mesmo. E a revelação não está muito atrás. A sua vinda está assegurada. Pedimos a graça e a experiência que vem da graça. Damos as boas-vindas à liberação que ela oferece a todos. Não pedimos o que não pode ser pedido. Não olhamos para o que está além do que a graça pode dar. Pois isso podemos dar na graça que nos foi dada.
A meta do nosso aprendizado de hoje não excede essa oração. No entanto, no mundo, o que poderia ser mais do que aquilo que pedimos nesse dia Àquele Que dá a graça que pedimos, como ela Lhe foi dada?

Pela graça vivo. Pela graça sou liberado.
Pela graça dou. Pela graça vou libertar.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


LIÇÃO 168
A Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora.


Deus fala conosco. E nós, não falaremos com Ele? Ele não está distante. Ele não faz nenhuma tentativa de esconder-Se de nós. Tentamos esconder-nos de Deus e sofremos com o engano. Ele permanece inteiramente acessível. Ele ama Seu Filho. Não há outra certeza além dessa, entretanto essa é suficiente. Ele amará Seu Filho para sempre. Mesmo quando a sua mente permanece adormecida, Ele ainda o ama. E quando ela desperta, Ele o ama com um Amor imutável.
Se apenas soubesses o significado do Seu Amor, a esperança e o desespero seriam impossíveis. Pois a esperança seria para sempre satisfeita e qualquer tipo de desespero impensável. A Sua graça é a sua resposta a todo desespero, pois nela está a lembrança do Seu Amor. Não daria Ele com contentamento os meios pelos quais a Sua Vontade é reconhecida? A Sua graça é tua através do teu reconhecimento. E a memória de Deus desperta na mente que Lhe pede os meios pelos quais o seu sono chega ao fim.
Hoje, pedimos a Deus a dádiva que Ele preservou com o maior cuidado em nossos corações, esperando para ser reconhecida. É a dádiva pela qual Deus Se inclina para nós e nos eleva, dando Ele próprio o passo final da salvação. Instruídos pela Sua Voz, aprendemos todos os passos, exceto esse. Mas Ele próprio finalmente vem, nos toma em Seus Braços e varre as teias de aranha do nosso sono. A dádiva da Sua graça é mais do que uma simples resposta. Ela restaura todas as memórias que a mente adormecida esqueceu, toda a certeza a respeito de qual é o significado do Amor.
Deus ama Seu Filho. Pede-Lhe agora que Ele te dê os meios pelos quais esse mundo desaparecerá; primeiro virá a visão e apenas um instante mais tarde o conhecimento. Pois na graça vês uma luz que cobre o mundo todo de amor e observas o medo desaparecer de cada rosto à medida que os corações se erguem e reivindicam a luz como o que lhes pertence. O que permanece agora que poderia atrasar a vinda do Céu ainda que por um instante? O que ainda está por fazer, quando o teu perdão descansa em todas as coisas?
Esse é um dia novo e santo, pois recebemos o que nos tem sido dado. A nossa fé está no Doador e não na nossa própria aceitação. Admitimos os nossos equívocos, mas Aquele que desconhece o erro ainda é Aquele Que responde aos nossos equívocos, dando-nos os meios para deixarmos de carregá-los e para nos erguermos até Ele em gratidão e amor.
E Ele desce para nos encontrar quando vamos a Ele. Pois o que Ele preparou para nós, Ele nos dá e nós recebemos. Assim é a Sua Vontade porque Ele ama Seu Filho. Hoje, oramos a Ele, apenas devolvendo a palavra que nos foi dada por Ele através da Sua própria Voz, Seu Verbo, Seu Amor:

A Tua graça me é dada. Eu a reivindico agora. Pai, venho a
Ti. E Tu virás a mim que peço. Eu sou o Filho que Tu amas.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

LIÇÃO 167
Só existe uma vida e eu a compartilho com Deus.


Não existem tipos diferentes de vida, pois a vida é como a verdade. Não tem graduação. É a única condição na qual tudo o que Deus criou compartilha. Como todos os Seus Pensamentos, a vida não tem oposto. A morte não existe, porque o que Deus criou compartilha da Sua Vida. a morte não existe, porque não existe um oposto para Deus. A morte não existe, porque o Pai e o Filho são um.
Nesse mundo, parece haver um estado que é o oposto da vida. Tu o chamas de morte. Mas aprendemos que a idéia da morte toma muitas formas. É a única idéia subjacente a todos os sentimentos que não são supremamente felizes. É o alarme ao qual respondes quando não reages com perfeita alegria. Todo pesar, toda perda, ansiedade, sofrimento e dor, até mesmo um pequeno suspiro de cansaço, um leve desconforto ou o menor olhar de reprovação estão admitindo a morte. E assim, negam que tu vives.
Pensas que a morte é do corpo. No entanto, é apenas uma idéia irrelevante ao que é visto como físico. Um pensamento está na mente. pode então ser aplicado segundo a direção da mente. mas, para haver mudança, é na sua origem que o pensamento tem que ser mudado. As idéias não deixam a sua fonte. A ênfase que esse curso dá a essa idéia se deve à sua centralidade nas nossas tentativas de mudar a tua mente sobre ti mesmo. É a razão pela qual podes curar. É a causa da cura. É por isso que não podes morrer. A verdade dessa idéia te estabeleceu uno com Deus.
A morte é o pensamento de que estás separado do teu Criador. É a crença segundo a qual as condições mudam, as emoções se alternam devido à causas que não podes controlar, que não fizeste e nunca podes mudar. É a crença fixa segundo a qual as idéias podem deixar a sua fonte e adquirir qualidades que a fonte não conte, tornando-se diferentes de sua própria origem, à parte dela em espécie, assim como em distancia, tempo e forma.
A morte não pode vir da vida. as idéias permanecem unidas à sua fonte. Podem estender tudo o que a sua fonte contém. Nisso podem ir muito além de si mesmas. Mas não podem dar origem ao que nunca lhes foi dado. Assim como foram feitas será o que vierem a fazer. Assim como nasceram, farão nascer. E de onde vieram, para lá retornarão.
A mente pode pensar que dorme, mas isso é tudo. Não pode mudar o que é o seu estado desperto. Não pode fazer um corpo, mudar o que é o seu estado desperto. Não pode fazer um corpo, nem habitar no interior de um corpo. Aquilo que é alheio à mente não existe, porque não tem fonte. Pois a mente cria todas as coisas que são e não pode lhes dar atributos que lhe faltem e nem 182
modificar o seu próprio estado mentalmente ciente e eterno. Não pode fazer o físico. O que parece morrer é apenas o sinal da mente adormecida.
O oposto da vida só pode ser outra forma de vida. como tal, pode ser reconciliada com o que a criou porque, na verdade, não é um oposto. A sua forma pode mudar, pode parecer ser o que não é. Mas a mente é mente, desperta ou adormecida. Não é o seu oposto em nada que tenha sido criado e tampouco naquilo que ela parece fazer quando acredita estar dormindo.
Deus só cria a mente desperta. Ele não dorme e as Suas criações não podem compartilhar o que Ele não lhes dá, nem dar lugar a condições que Ele não compartilha com elas. O pensamento da morte não é o oposto dos pensamentos de vida. para sempre sem qualquer tipo de oposição, os Pensamentos de Deus permanecem eternamente imutáveis, com o poder de estenderem-se por toda a eternidade imutavelmente, porém ainda dentro de si mesmos, pois estão em toda parte.
O que parece ser o oposto da vida está apenas dormindo. Quando a mente opta por ser o que não é, e por assumir um poder alheio que não tem, um estado estranho no qual não pode entrar, ou uma condição falsa que não esteja dentro a Sua Fonte, ela apenas parece ir dormir um pouco. Sonha com o tempo, um intervalo em que o que parece acontecer nunca ocorreu, em que as mudanças forjadas são sem substancia e em todos os eventos não estão em parte alguma. Quando a mente desperta, apenas continua tal como sempre foi.
Hoje, sejamos as crianças da verdade e não neguemos a nossa santa herança. A nossa vida não é como a imaginamos. Quem pode mudar a vida por fechar os olhos, ou fazer de si mesmo o que não é porque está dormindo, vendo em sonhos o oposto do que é? Hoje não pediremos a morte sob nenhuma forma. Tampouco deixamos que opostos imaginários da vida habitem um só instante onde o próprio Deus estabeleceu o Pensamento da vida eterna.
Hoje, nos esforçamos para manter o lar santo de Deus tal como Ele o estabeleceu e tal como a Vontade de Deu determina que seja para todo o sempre. Ele é o Senhor do que pensamos hoje. E nos Seus pensamentos que não têm opostos, compreendemos que há uma só vida e essa compartilhamos com Ele, com toda a criação e também com seus pensamentos, aos quais Ele criou numa unidade de vida que não pode se separar na morte e deixar a Fonte de vida de onde veio.
Nós compartilhamos uma vida porque temos uma só Fonte, uma Fonte da Qual nos vem a perfeição que permanece sempre nas mentes santas que Ele criou perfeitas. Como éramos, agora somos e sempre seremos. A mente adormecida tem que despertar ao ver a sua própria perfeição espelhando tão perfeitamente o Senhor da Vida, que ela se desvanece no que lá está refletido. E agora não é mais um mero reflexo. Vem a ser aquilo que é refletido e a luz que faz com que o reflexo seja possível. Agora nenhuma visão é necessária. Pois a mente desperta é aquela que conhece a sua Fonte, o seu Ser e a sua Santidade.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


LIÇÃO 166
As dádivas de Deus me são confiadas.


Todas as coisas te são dadas. A confiança de Deus em ti é sem limites. Ele conhece o Seu Filho. Ele dá sem exceções, sem nada guardar que possa contribuir para a tua felicidade. E, no entanto, a menos que a tua vontade seja uma com a Sua, as Suas dádivas não são recebidas. Mas o que te faria pensar que há outra vontade que não A de Deus?
Aqui está o paradoxo sobre o qual se baseia a feitura do mundo. Esse mundo não é a Vontade de Deus e, assim, não é real. Entretanto, aqueles que pensam que ele é real ainda não podem deixar de acreditar que existe outra vontade que conduz a efeitos opostos àqueles que são a Sua Vontade. Isso, na verdade, é impossível, mas toda mente que contempla o mundo e o julga como certo, sólido, digno de confiança e verdadeiro, acredita em dois criadores ou em um só: ele próprio sozinho. Mas nunca em um único Deus.
A dádivas de Deus não são aceitáveis para ninguém que mantenha essas estranhas crenças. Ele não pode deixar de acreditar que aceitar as dádivas de Deus, por mais evidentes que venham a ser, por maior que seja a urgência com que é chamado à reivindicá-las como suas, é ser pressionado à traição de si mesmo. Ele tem que negar a sua presença, contradizer a verdade e sofrer para preservar o mundo que fez.
Aqui está o único lar que ele pensa que conhece. Aqui está a única segurança que acredita poder achar. Sem o mundo que fez, ele é um proscrito, sem lar e cheio de medo. Não reconhece que é aqui que ele é, de fato, cheio de medo e também sem lar; um paria vagando tão longe de casa, há tanto tempo ora que não reconhece que esqueceu-se de onde veio, para onde vai e até mesmo quem realmente é.
Entretanto, nas suas divagações solitárias e sem sentido, as dádivas de Deus vão com ele, desconhecidas para ele. Ele não pode perdê-las. Mas não olhará para o que lhe é dado. Continua a vagar, ciente da utilidade que vê em toda parte à sua volta, percebendo o quanto a sua pouca sorte definha a medida que avança para ir a lugar nenhum. Mesmo assim, continua a vagar na miséria e na pobreza, sozinho embora Deus esteja com ele, com um tesouro tão grande que tudo o que o mundo contém é sem valor diante da sua magnitude.
Ele parece uma figura lamentável: exaurida, cansada, em farrapos, cujos pés sangram e um pouco devido à estrada pedregosa em que caminha. Não há ninguém que não tenha se identificado com ele, pois todos aqueles que aqui vêm perseguiram a rota que ele segue e sentiram a derrota e a desesperança como ele as está sentindo. Mas, seria ele realmente trágico, quando vês que ele está seguindo o caminho que escolheu e que precisa apenas reconhecer Quem caminha com ele e abrir os seus próprios tesouros para ser livre?
Esse é o ser que tu escolheste, aquele que fizeste como uma substituição da realidade. Esse é o ser que defendes com fúria contra toda razão, toda evidencia e todos os testemunhos comprovados que mostram que esse não é o que tu és. Tu não lhes dás ouvidos. Continuas no caminho designado por ti, com os olhos baixos porque tens medo de captar um vislumbre da verdade, ser liberatdo do auto-engano e posto em liberdade.
Tu te encolhes medrosamente com receio de sentir o toque de Cristo no teu ombro e perceber a Sua mão gentil dirigindo-te para contemplar as tuas dádivas. Como, então, poderias proclamar a tua pobreza no exílio? Ele te faria rir dessa percepção de ti mesmo. Então, onde estaria a auto-piedade? E o que aconteceria com toda a tragédia que buscaste trazer àquele a quem Deus só tencionava alegrias?
O teu antigo medo veio a ti agora e a justiça, enfim, te alcançou. A mão de Cristo tocou o teu ombro e sentes que não estás sozinho. Pensa até que o ser miserável que acreditaste ser o que tu és, possa não ser a tua identidade. Talvez o Verbo de Deus seja mais verdadeiro do que o teu. Talvez as Suas dádivas para comigo sejam reais. Talvez Deus não tenha sido totalmente ludibriado pelo teu plano de manter o Seu Filho em profundo esquecimento e seguir o caminho que escolheste sem o teu Ser.
A Vontade de Deus não se opõe. Meramente é. Não é a Deus que aprisionaste no teu plano para perder o teu Ser. ele desconhece um plano tão alheio à Sua Vontade. Houve uma necessidade que Ele não compreendeu, à qual deu uma Resposta. Isso é tudo. E tu, que tens a Resposta que te foi dada, não tens necessidade de mais nada além Disso.
Agora vivemos, pois agora não podemos morrer. O desejo de morte foi respondido e o olhar que o contemplava foi substituído pela visão que percebe que tu não és o que pretendes ser. alguém anda contigo, Que responde gentilmente a todos os teus medos com essa única réplica misericordiosa: "Isso não é assim". Ele aponta pra todas as dádivas que tens toda vez que o pensamento da pobreza te oprime e fala do Seu Companheirismo quando te percebes solitário e amedrontado.
Entretanto, Ele ainda te lembra de mais uma coisa que havias esquecido. Pois o Seu toque faz com que sejas igual a Ele. As dádivas que tens, não são só para ti. O que Ele veio te dar, agora tu tens que aprender a dar. Essa é a lição que a Sua doação contém, pois Ele te salvou da solidão que buscaste fazer para esconder-te de Deus. Ele te lembrou de todas as dádivas que Deus te tem dado. Ele também fala do que vem a ser a tua vontade quando aceitas estas dádivas e reconheces que são tuas.
As dádivas são tuas, confiadas aos teus cuidados para dar a todos aqueles que escolheram a estrada solitária da qual escapaste. Eles não compreendem que apenas perseguem os seus próprios desejos. Agora és tu quem lhes ensina. Pois aprendeste com Cristo que há outro caminho para que sigam. Ensina a eles, mostrando-lhes a felicidade que vem àqueles que sentem o toque de Cristo e reconhecem as dádivas de Deus. Não deixes o pesar te tentar a ser infiel para com a tua confiança.
Os teus suspiros passarão agora a trair as esperanças daqueles que olham para ti em busca da sua liberação. As tuas lágrimas são as suas. Se estás doente, estás apenas recusando-lhes a sua cura. Aquilo de que tens medo apenas lhes ensina que seus medos são justificados. A tua mão vem a ser
aquela que dá o toque de Cristo; a mudança da tua mente vem a ser a prova de que aquele que aceita as dádivas de Deus jamais pode sofrer coisa alguma. A função de libertar o mundo da dor te foi confiada.
Não a traias. Passa a ser a prova viva do que o toque de Cristo pode oferecer a todos. Deus confiou todas as Suas dádivas a ti. Na tua felicidade, sê tu a testemunha de como vem a ser transformada a mente que escolhe aceitar as Suas dádivas e sentir o toque de Cristo. Essa é atua missão agora. Pois Deus confia a doação das Suas dádivas a todos aqueles que as receberam. Ele compartilhou a Sua alegria contigo. E agora vais compartilhá-la com o mundo.

domingo, 13 de novembro de 2011


LIÇÃO 165
Que minha mente não negue o Pensamento de Deus.


O que faz com que esse mundo pareça ser real, senão a tua própria negação da verdade que está além? O que, senão os teus pensamentos de miséria e morte, obscurecem a felicidade perfeita e a vida eterna que é a Vontade do teu Pai para ti? E o que poderia esconder o que não pode ser ocultado, exceto uma ilusão? O que poderia manter-te longe do que já tens, senão a tua escolha de não ver isso, negando que esteja presente?
O Pensamento de Deus te criou. Esse Pensamento não te deixou e nunca estiveste à parte dele por um instante. Ele te pertence. Através dele vives. É a tua Fonte de vida, mantendo-te uno com ela e tudo é uno contigo pois ela não te deixou. O Pensamento de Deus te protege e cuida de ti, torna macio o teu lugar de descanso e plácido o teu caminho, iluminando a tua mente com felicidade e amor. A eternidade e a vida que dura para sempre brilham em tua mente, porque o Pensamento de Deus não te deixou e ainda habita contigo.
Quem negaria a sua segurança e a sua paz, sua alegria, sua cura, a paz da sua mente, seu sereno descanso, seu calmo despertar, se apenas reconhecesse onde habitam? Não se prepararia no mesmo instante para ir aonde são achados, abandonando todo o resto como sem valor em comparação a eles? E tendo-os achado, não se certificaria de conservá-los e de permanecer com eles?
Não negues o Céu. Ele é teu hoje, se apenas pedires. Tampouco será preciso que percebas quão grande é a dádiva e o quanto a tua mente terá mudado antes que ele venha a ti. Pede para receber e te é dado. A convicção está nele. Até que lhe dês as boas-vindas como teu, a incerteza permanece. Entretanto, Deus é justo. A certeza não é exigida para receberes aquilo que apenas a tua aceitação pode conceder.
Pede com desejo. Não é preciso teres certeza de que o teu pedido é a única coisa que queres. Mas, quando tiveres recebido, terás certeza de que tens o tesouro que sempre buscaste. E então o que poderias trocar por ele? O que te induziria, agora, a deixá-lo desvanecer-se de tua visão extasiada? Pois ver isso prova que trocaste a cegueira pelos olhos de Cristo que são capazes de ver, que a tua mente veio a deixar de lado a negação e aceitou o Pensamento de Deus como tua herança.
Agora, todas as dúvidas passaram, o fim da jornada é certo e te foi dada a salvação. Agora, o poder de Cristo está na tua mente, para curar como foste curado. Pois agora estás entre os salvadores do mundo. Lá está o teu destino e em nenhum outro lugar. Deus consentiria em deixar o Seu Filho eternamente faminto porque ele nega o alimento de que precisa para viver? A abundância habita nele e a privação não pode isolá-lo do Amor alentador de Deus e do seu lar.
Pratica com esperança hoje. Pois, de fato, a esperança é justificada. As tuas dúvidas são sem significado, pois Deus é certo. E o Pensamento de Deus nunca está ausente. A certeza tem que habitar dentro de ti, que és o anfitrião de Deus. Esse curso remove todas as dúvidas que interpuseste entre Deus e a tua certeza em relação a Ele.
Contamos com Deus e não conosco para nos dar a certeza. E praticamos em Seu Nome, como o Seu Verbo nos dirige a fazer. A Sua certeza está além de toda a dúvida. O Seu Amor permanece além de todo o medo. O Pensamento de Deus ainda está além de todos os sonhos e nas nossas mentes de acordo com a Sua Vontade.

sábado, 12 de novembro de 2011


LIÇÃO 164
Agora somos um com Aquele Que é a nossa Fonte.

Em que momento, senão agora, pode a verdade ser reconhecida? O presente é o único tempo que existe. E assim, hoje, nesse instante, agora, vimos contemplar o que está para sempre presente, não na nossa vista, mas aos olhos de Cristo. Ele olha para o que vem depois do tempo e vê a eternidade tal como é lá representada. Ele ouve os sons que o mundo sem sentido e agitado engendra, mas os ouve vagamente. Isso é assim porque além de todos, Ele ouve a canção do Céu e a Voz por Deus mais clara, mais significativa e mais próxima.
O mundo se desvanece facilmente diante da Sua vista. Seus ruídos tornam-se longínquos. Uma melodia vinda de muito além do mundo torna-se cada vez mais distinta, um Chamado antigo ao Qual Ele dá uma resposta antiga. Reconhecerás ambos, pois são apenas a tua resposta ao Chamado do teu Pai a ti. Cristo responde por ti ecoando o teu Ser, usando a tua voz para dar o Seu feliz consentimento, aceitando a tua libertação por ti.
Quão santa é a tua prática de hoje, quando Cristo te dá a Sua vista e ouve por ti e responde em teu nome ao chamado que Ele ouve! Quão quieto é o tempo que dedicas a passar com Ele além do mundo. Quão facilmente todos os teus pecados aparentes são esquecidos e todos os teus pesares não são lembrados. Nesse dia as aflições ao deixadas de lado, pois as cenas e os sons vindos de um ponto mais próximo do que o mundo são claros para ti, que hoje aceitarás as dádivas que Ele te dá.
Há um silêncio no qual o mundo não pode se intrometer. Há uma paz antiga que carregas no teu coração e não perdeste. Há uma sensação de santidade em ti que o pensamento do pecado nunca tocou. Lembrar-te-ás de tudo isso hoje. A fidelidade na prática de hoje trará recompensas tão grandes e tão completamente diferentes de todas as coisas que buscavas antes, que saberás que aqui está o teu tesouro e o teu descanso.
Esse é o dia em que vãs imaginações se abrem como uma cortina para revelar o que está além de todas as elas. Agora, se faz visível o que realmente existe, enquanto todas as sombras que pareciam escondê-lo simplesmente submergem. Agora, o equilíbrio é acertado e a balança do julgamento entregue Àquele Que julga verdadeiramente. E no Seu julgamento se revelará um mundo de perfeita inocência diante dos teus olhos. Agora tu o verás com os olhos de Cristo. Agora a sua transformação está clara para ti.
Irmão, esse dia é sagrado para o mundo. A tua visão, que te foi dada de muito além de todas as coisas nesse mundo, volve o olhar para elas sob uma nova luz. E o que vês vem a ser a cura e a salvação do mundo. O que é valioso e o que não tem valor são ambos percebidos e reconhecidos pelo que são. E o que é digno do teu amor recebe o teu amor e nada que possa ser temido permanece.
Não julgaremos hoje. Receberemos apenas o que nos é dado pelo julgamento feito além desse mundo. A nossa prática de hoje vem a ser a nossa dádiva de gratidão pela nossa liberação da
cegueira e da miséria. Tudo o que vemos só aumentará a nossa alegria, pois a sua santidade reflete a nossa. Estamos perdoados aos olhos de Cristo, com o mundo inteiro perdoado aos nossos olhos. Abençoamos o mundo ao contemplá-lo à luz em que o nosso Salvador nos olha e lhe oferecemos a liberdade que nos é dada através da Sua visão que nos perdoa e não da nossa.
Abre as cortinas na tua prática meramente soltando todas as coisas que pensas querer. Põe os teus tesouros insignificantes de lado e deixa um espaço limpo e aberto no interior da tua mente ao qual Cristo possa vir te oferecer o tesouro da salvação. Ele precisa da tua mente mais santa para salvar o mundo. Não é esse propósito digno de ser teu? Não é a visão de Cristo digna de ser buscada acima das metas insatisfatórias do mundo?
Não deixes que o dia de hoje passe sem que as dádivas que contém para ti recebam teu consentimento e a tua aceitação. Podemos mudar o mundo, se tu as reconheceres. Talvez não vejas o valor que a tua aceitação dá ao mundo. Mas certamente queres isso: poder trocar todo sofrimento por alegria hoje mesmo. Pratica com afinco e a dádiva é tua. Deus te enganaria? Pode a Sua promessa falhar? Podes recusar tão pouco, quando a Sua Mão oferece ao Seu Filho a salvação completa?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011


LIÇÃO 163
Não há morte. O Filho de Deus é livre.

Morte é um pensamento que toma muitas formas, freqüentemente não reconhecidas. Pode aparecer como tristeza, medo, ansiedade ou dúvida, como raiva, ausência de fé e falta de confiança, preocupação com os corpos, inveja e todas as formas em que o desejo de ser como tu não és possa vir tentar-te. Todos esses pensamentos não passam de reflexos da adoração da morte como salvador e doador da liberação.
Encarnação do medo, anfitrião do pecado, deus dos culpados e senhor de todas as ilusões e enganos, de fato, o pensamento da morte parece poderoso. Pois parece manter todas as coisas vivas dentro de sua mão ressequida, todas as esperanças e desejos no seu domínio maléfico, todas as metas percebidas somente por seus olhos que não vêm. Os fracos, os impotentes e os doentes curvam-se diante de sua imagem, acreditando que só ele é real, inevitável, digno da sua confiança. Pois somente ele virá com certeza.
Todas as coisas, com exceção da morte, são vistas como incertas, rapidamente perdidas por mais difícil que tenha sido obtê-las, inseguras em seus resultados. Aptas a falhar às esperanças que outrora geraram e a deixar um gosto de pó e cinzas em seu rastro ao invés de aspirações e sonhos. Mas, pode-se contar com a morte. Pois ela virá com passos certos quando tiver vindo o momento da sua chegada. Nunca falhará em tomar toda a vida como refém para si mesma.
Tu te curvarias diante de ídolos como esse? Aqui, a força e o poder do próprio Deus são percebidos em um ídolo feito de pó. Aqui, o oposto de Deus é proclamado senhor de toda a criação, mais forte do que a Vontade de Deus pela vida, do que o amor infindável e a perfeita e imutável constância do Céu. Aqui, a Vontade do Pai e do Filho é enfim derrotada e enterrada sob a lápide que a morte erigiu sobre o corpo do Filho Santo de Deus.
Sem santidade na derrota, ele veio a ser o que a morte quis que ele fosse. O seu epitáfio, escrito pela própria morte, não lhe dá nome, pois passou ao pó. Diz apenas isso: "Aqui jaz um testemunho de que Deus está morto". E ela escreve isso muitas e muitas vezes e, durante todo o tempo, os seus adoradores concordam e ajoelhando-se com as cabeças voltadas para o chão, sussurram medrosamente que é assim.
É impossível adorar a morte sob qualquer forma e ainda escolher algumas que não apreciarias e ainda queres evitar, embora acredites nas demais. Pois a morte é total. Ou todas as coisas morrem ou elas vivem e não podem morrer. Nenhuma transigência é possível. Pois aqui, mais uma vez, vemos uma posição obvia que temos que aceitar se quisermos ser sãos: o que contradiz inteiramente um pensamento não pode ser verdadeiro a menos que se prove que o seu oposto é falso.
A idéia da morte de Deus é tão absurda que mesmo os insanos têm dificuldade de acreditar nela. Pois implica que Deus outrora vivia e, de alguma forma, pereceu; morto aparentemente por aqueles que não queriam que Ele sobrevivesse. Sua vontade mais forte conseguiu vencer a Vontade de Deus e, assim, a vida eterna deu lugar à morte. E, com o Pai, morreu também o Filho.
Os adoradores da morte podem ter medo. E, no entanto, podem pensamentos como esses serem amedrontadores? Se eles vissem que o que acreditam é apenas isso, seriam instantaneamente liberados. E hoje tu lhes mostrarás isso. Não há morte e renunciamos a ela sob todas as suas formas agora para a tua salvação e a nossa também. Deus não fez a morte. Portanto, qualquer que seja a forma que assuma, ela tem que ser uma ilusão. Essa e a posição que adotamos hoje. E nos é dado olhar para o que vem depois da morte e ver a vida que está além.

Pai nosso, abençoa os nossos olhos hoje. Somos os Teus mensageiros e queremos contemplar o glorioso reflexo do Teu Amor que brilha em todas as coisas. Vivemos e nos movemos só em Ti. Não estamos separados da Tua vida eterna. Não há morte, pois a morte não é Tua Vontade. E nós habitamos onde nos colocaste, na vida que compartilhamos Contigo e com todas as coisas vivas, para sermos como Tu és e parte de Ti para sempre. Aceitamos os Teus Pensamentos como nossos e a nossa vontade é una com a Tua eternamente. Amém.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


LIÇÃO 162
Eu sou como Deus me criou.

Esse único pensamento mantido em mente com firmeza salvaria o mundo. Nós o repetiremos de vez em quando, à medida que alcançarmos um outro estádio no aprendizado. Ele significará muito mais para ti à medida que avançares. Estas palavras são sagradas, pois são as palavras que Deus deu em resposta ao mundo que fizeste. Através delas, ele desaparece e, ao serem pronunciadas, todas as coisas que são vistas dentro das nuvens sombrias e ilusões nebulosas somem. Pois elas vêm de Deus.
Eis aqui o Verbo pelo qual o filho veio a ser a felicidade de Seu Pai, o Seu Amor e a Sua completeza. Aqui a criação é proclamada e honrada tal como é. Não há sonhos que estas palavras não dissipem, não há pensamento de pecado e nenhuma ilusão que o sonho contenha que não se desvaneça diante do seu poder. São as trombetas do despertar que ressoam pelo mundo. Os mortos despertam em resposta ao seu chamado. E aqueles que vivem e ouvem esse som jamais olharão para a morte.
Na verdade, santo é aquele que faz com que estas palavras sejam suas, despertando com elas a mente, lembrando-se delas ao longo do dia e trazendo-as consigo À noite quando vai dormir. Os seus sonhos são felizes e o seu descanso seguro, a sua segurança certa e o seu corpo curado, porque adormece e acorda com a verdade sempre diante de si. Ele salvará o mundo, pois dá ao mundo o que recebe a cada vez que pratica as palavras da verdade.
Hoje, praticamos de modo simples. Pois as palavras que usamos são poderosas e não necessitam de outros pensamentos além de si mesmas para mudar a mente daquele que as usa. Essa mente está tão integralmente mudada que ela é agora o tesouro no qual Deus deposita todas as Suas dádivas e todo o Seu Amor para serem distribuídos a todo o mundo, aumentados ao serem dados e assim se mantêm completos porque o seu compartilhar é ilimitado. E assim aprendes a pensar com Deus. A visão de Cristo restaurou a tua vista resgatando a tua mente.
Nós te honramos hoje. É teu o direito à perfeita santidade que tu agora aceitas. Com essa aceitação, a salvação é trazida a todos, pois quem poderia apreciar o pecado quando uma santidade como essa abençoou o mundo? Quem poderia se desesperar quando a alegria perfeita é tua, acessível a todos com um remédio para a aflição e a miséria, para todo o sentimento de perda e o escape completo do pecado e da culpa?
E quem não gostaria de ser um irmão para contigo agora, tu, que és seu redentor e salvador. Quem poderia falhar em dar-te as boas-vindas no próprio coração com um convite amoroso, ansiando por unir-se com alguém que é tão santo quanto ele mesmo? Tu és como Deus te criou. Estas palavras dissipam a noite e a escuridão deixa de ser. a luz veio hoje para abençoar o mundo. Pois reconheceste o Filho de Deus e nesse reconhecimento está o mundo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


LIÇÃO 161
Dá-me a tua bênção, Filho Santo de Deus.

Hoje praticamos de modo diferente e nos posicionamos contra a nossa raiva para que os nossos medos possam desaparecer e oferecer espaço ao amor. Aqui está a salvação nas simples palavras com que praticamos a idéia de hoje. Aqui está a resposta para a tentação que nunca falha em acolher com boas-vindas ao Cristo aonde o medo e a raiva antes prevaleciam. Aqui a Expiação se completa, o mundo é deixado para trás com toda a segurança e o Céu é agora restaurado. Aqui está a resposta da Voz por Deus.
A completa abstração é a condição natural da mente. mas parte dela agora não é natural. Ela não olha para tudo como um só. Ao invés disso, vê fragmentos do todo, pois só assim poderia inventar o mundo parcial que tu vês. O propósito de tudo o que vês é o de te mostrar o que desejas ver. A audição só traz à tua mente os sons que ela quer ouvir.
Assim foi feita a especificidade. E agora, é a especificidade que temos que usar na nossa prática. Nós a damos ao Espírito Santo, para que Ele possa empregá-la com um propósito que é diferente daquele que lhe demos. Contudo, Ele não pode usar nada além do que fizemos para ensinar-nos de um ponto de vista diferente, para que possamos ver uma utilidade diferente em tudo.
Um irmão é todos os irmãos. Cada mente contém todas as mentes, pois todas as mentes são uma só. Tal é a verdade. Mas estes pensamentos fazem com que o significado da criação fique claro? Estas palavras trazem com elas perfeita clareza para ti? O que podem aparentar ser senão sons vazios, belos talvez, corretos em sentimento, mas fundamentalmente incompreendidos e incompreensíveis. A mente que ensinou a si mesma a pensar de modo específico não pode mais aprender a abstração no sentido de que ela abrange todas as coisas. Precisamos ver um pouco para aprendermos muito.
Sentimos que parece ser o corpo que limita a nossa liberdade, que nos faz sofrer e que no final apaga a nossa vida. entretanto, corpos não passam de símbolos de uma forma concreta de medo. O medo sem símbolos não exige nenhuma resposta, pois símbolos podem representar o que não tem
significado. O amor não precisa de símbolos, sendo verdadeiro. Mas o medo, sendo falso, se prende às especificidades.
Os corpos atacam, mas as mentes não. Esse pensamento com certeza evoca o nosso livro texto, onde isso é enfatizado com freqüência. Essa é a razão pela qual os corpos tão facilmente vêm a ser os símbolos do medo. Muitas vezes te foi exortado que olhasses além do corpo, pois a vista do corpo te apresenta o símbolo do "inimigo" do amor, que a visão de Cristo não vê. O corpo é o alvo do ataque, pois ninguém pensa que odeia a mente. no entanto, o que mais, senão a mente, dirige o corpo ao ataque? O que mais poderia ser a sede do medo senão aquilo que pensas no medo?
O ódio é especifico. Tem que haver algo para ser atacado. Um inimigo tem que ser percebido de tal forma que possa ser tocado, visto e ouvido e, em última instancia, morto. Quando o ódio pára sobre alguma coisa, exige a morte com tanta certeza quanto a Voz de Deus proclama que não há morte. O medo é insaciável, consumindo todas as coisas que os seus olhos contemplam, vendo-se em tudo, compelido a voltar-se contra si mesmo e a destruir.
Aquele que vê um irmão como um corpo, o vê como um símbolo do medo. E ele atacará, porque o que contempla é o seu próprio medo fora de si mesmo, pronto para atacar, mas pedindo aos gritos para se unir a ele novamente. Não te equivoques quanto à intensidade da raiva que o medo projetado tem que gerar. Irado, ele urra e arranha o ar na frenética esperança de poder alcançar aquele que o fez e devorá-lo.
É isso o que os olho do corpo contemplam naquele que o Céu estima, que os anjos amam e que Deus criou perfeito. Essa é a sua realidade. E na visão de Cristo a sua beleza se reflete em uma forma tão santa e tão bonita que dificilmente poderias resistir a ajoelhar-te aos seus pés. Entretanto, ao invés disso, tomarás a sua mão, pois és como ele na vista que o vê assim. O ataque contra ele é teu inimigo, pois não perceberás que nas suas mãos está a tua salvação. Pede-lhe apenas isso e ele dará a ti. Não lhe peças que simbolize o teu medo. Pedirias que o amor destruísse a si mesmo? Ou queres que ele seja revelado a ti e te liberte?
Hoje praticamos de uma forma que já tentamos antes. A tua prontidão está mais perto agora e hoje virás para mais perto ainda da visão de Cristo. Se estiveres comprometido em alcançá-la, terás sucesso hoje. E uma vez que tiveres tido sucesso, a tua vontade não estará mais disposta a aceitar as testemunhas que os olhos do teu corpo convocam. O que verás cantar-te-á antigas melodias que lembrarás. Tu não foste esquecido no Céu. Não queres lembrar-te dele?
Escolhe um irmão, símbolo do resto e pede-lhe a salvação. Primeiro, que o vejas com a maior clareza possível, daquela mesma forma com que já estás acostumado. Vê o seu rosto, suas mãos, seus pés, as suas roupas. Observa-o sorrir e vê os gestos familiares que ele faz tão freqüentemente. Então pensa nisso: o que estás vendo agora te oculta a vista de alguém que pode perdoar todos os teus pecados, cujas mãos sagradas podem remover os cravos que atravessam as tuas e retirar a coroa de espinhos que colocaste sobre a tua cabeça ensangüentada. Pede-lhe isso para que ele possa libertar-te:

Dá-me a tua bênção, Filho Santo de Deus. Quero
contemplar-te com os olhos de Cristo e ver a
minha perfeita impecabilidade em ti.


E Aquele Que convocaste, responderá. Pois Ele ouvirá a Voz por Deus em ti e responderá na tua própria voz. Contempla-o agora, aquele que viste apenas como carne e osso e reconhece que Cristo veio a ti. A idéia de hoje é o modo de escapares com segurança da raiva e do medo. Certifica te de usá-la imediatamente, se fores tentado a atacar um irmão e a perceber nele o símbolo do teu medo. E o verás subitamente transformado de inimigo em salvador, do demônio em Cristo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011


LIÇÃO 160
Estou em casa. O medo é o estranho aqui.


O medo é um estranho para os caminhos do amor. Identifica-te com o medo e serás um estranho para ti mesmo. E assim és desconhecido para ti mesmo. O que é o teu Ser permanece alheio para aquela parte de ti que pensa que é real, mas diferente de ti mesmo. Quem poderia ser são em tal circunstancia? Quem, senão um louco, poderia acreditar que é o que não é e julgar contra si próprio?
Existe um estranho em nosso meio, vindo de uma idéia tão estranha à verdade que fala uma língua diferente, olha para um mundo que a verdade desconhece e compreende o que a verdade considera sem sentido. Ainda um estranho, ele vem sem reconhecer a quem vem, mas ainda afirma que a sua casa lhe pertence, enquanto aquele que está em casa é agora o estranho. No entanto, como seria fácil dizer: "Essa é a minha casa. Aqui é o meu lugar e não partirei porque um louco me diz que tenho que ir".
Que razão haverá para não dizeres isso? Qual poderia ser a razão, exceto que convidaste esse estranho a tomar o teu lugar e permitiste que foste um estranho para ti mesmo? Ninguém se deixaria desapossar tão desnecessariamente, a menos que pensasse que existe outro lar mais adequado ao seu gosto.
Quem é o estranho? É o medo ou és tu que é tão inadequado ao lar que Deus proveu para o Seu Filho? Acaso o medo é próprio de Deus, criado à Sua semelhança? Acaso é o medo que o amor completa e pelo qual é completado? Não há nenhum lar que possa abrigar o amor e o medo. Não podem coexistir. Se tu és real, então o medo tem que ser uma ilusão. E se o medo é real, então tu absolutamente não existes.
Nesse caso, com que simplicidade a questão é resolvida. Aquele que tem medo apenas negou a si mesmo e disse: "Sou o estranho aqui. E, assim, deixo o meu lar a alguém que se parece mais comigo do que eu mesmo e dou-lhe tudo o que eu pensava me pertencer". Agora ele é exilado por necessidade, sem saber quem é, incerto de todas as coisas exceto disso: de que ele não é ele mesmo e que o seu lar lhe foi negado.
E agora, o que procura ele? O que poderia achar? Um estranho para si mesmo não pode achar um lar onde quer que o procure, pois ele mesmo fez com que o retorno fosse impossível. O seu caminho está perdido, a não ser que um milagre venha buscá-lo e lhe mostre que agora já não é um estranho. O milagre virá. Pois o seu Ser permanece no seu lar. Não convidou nenhum estranho a entrar e não Se tomou por nenhum pensamento alheio. E Ele chamará o que é Seu para Si Mesmo em reconhecimento do que Lhe pertence.
Quem é o estranho? Não será aquele por quem o teu Ser não chama? És incapaz de reconhecer esse estranho no teu meio agora, pois deste a ele o teu lugar de direito. Entretanto, o teu Ser tem tanta certeza do que Lhe é próprio, quanto Deus de Seu Filho. Ele não pode estar confuso a respeito da criação. Tem certeza do que Lhe pertence. Nenhum estranho pode ser interposto entre o Seu conhecimento e a realidade de Seu Filho. Ele desconhece estranhos. Tem certeza acerca do Seu Filho.
A certeza de Deus é suficiente. Aquele Que Ele conhece como o Seu Filho pertence ao lugar no qual Ele O estabeleceu para sempre. Ele respondeu a ti que perguntas: "Quem é o estranho?". Ouve a Sua Voz te assegurar, de modo quieto e seguro, que não és um estranho para o teu Pai e nem o teu Criador e fez um estranho para ti. Aqueles a quem Deus uniu permanecem para sempre um só, em casa com Ele e não um estranho para Si Mesmo.
Hoje damos graças por Cristo ter vindo procurar no mundo pelo que Lhe pertence. A Sua visão não vê estranhos, mas contempla os Seus e alegremente Se une a eles. Eles O vêem como um estranho, pois não reconhecem a si mesmos. Mas, ao dar-Lhe as boas-vindas, se lembram. E Ele os conduz gentilmente de volta ao lar, que é o lugar que lhes é próprio.
Cristo não esquece ninguém. Não falha em te dar nem um só dos teus irmãos para que te lembres, para que o teu lar possa sr completo e perfeito tal como foi estabelecido. Ele não te esqueceu. Mas tu não te lembrarás de Cristo até olhares para tudo como Ele o faz. Todo aquele que nega o seu irmão está negando a Ele e recusando-se, assim, a aceitar a dádiva da vista através da qual vem a salvação, o seu Ser é claramente reconhecido e o seu lar relembrado.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


LIÇÃO 159
Dou os milagres que tenho recebido.


Ninguém pode dar o que não recebeu. Para dar alguma coisa é preciso que a tenhas primeiro. Aqui, as leis do Céu e do mundo estão de acordo. Mas aqui elas também se separam. O mundo
acredita que para possuir uma coisa é necessário guardá-la. A salvação ensina o contrário. Dar é a forma de reconhecer o que tens recebido. É a prova de que o que tens é teu.
Compreendes que estás curado quando dás a cura. Aceitas o perdão como algo realizado em ti mesmo quando perdoas. Reconheces o teu irmão como tu mesmo e assim percebes que és íntegro. Não há milagre que não possas dar, pois todos te são dados. Recebe-os agora, abrindo o tesouro da tua mente onde estão guardados e dando-os aos outros.
A visão de Cristo é um milagre. Vem de muito além de si mesma, pois reflete o Amor Eterno e o renascimento do amor que nunca morre, mas tem sido mantido obscuro. A visão de Cristo retrata o Céu, pois vê um mundo tão semelhante ao Céu que o que Deus criou perfeito pode ser lá espelhado. O vidro escurecido que o mundo apresenta só mostra imagens distorcidas em pedaços quebrados. O mundo real retrata a inocência dos Céus.
A visão de Cristo é o milagre no qual nascem todos os milagres. É a sua fonte, ela permanece com cada milagre que dás e ainda continua sendo tua. É o laço pelo qual o doador e o receptor são unidos em extensão aqui na terra, assim como são um só no Céu. Cristo não contempla nenhum pecado em ninguém. E, em Sua vista, os isentos de pecado são um só. A sua santidade foi dada pelo Seu Pai e por Ele próprio.
A visão de Cristo é a ponte entre os mundos. E podes confiar seguramente no seu poder para carregar-te desse mundo ao outro, aquele que foi santificado pelo perdão. Coisas que aqui parecem ser bem sólidas, lá são meras sombras transparentes, vagamente vistas, por vezes esquecidas e nunca capazes de obscurecer a luz que brilha no que está além delas. A santidade foi restaurada à visão e os cegos podem ver.
Essa é a dádiva única do Espírito Santo, a casa do tesouro à qual podes apelar com perfeita certeza à procura de todas as coisas que possam contribuir para a tua felicidade. Já está tudo aqui. Tudo pode ser recebido, basta pedir. Aqui a porta nunca está trancada e a ninguém é recusado o menor pedido ou a mais urgente necessidade. Não há doença que já não esteja curada, nenhuma carência insatisfeita, nenhuma necessidade que não esteja preenchida dentro deste tesouro dourado de Cristo.
Aqui o mundo relembra o que se perdeu quando ele foi feito. pois aqui ele é reparado, feito de novo, mas sob uma luz diferente. O que se destinava a ser a casa do pecado vem a ser o centro da redenção e o lar da misericórdia, onde os sofredores são curados e bem-vindos. Ninguém é um estranho para ele. Ninguém lhe pede coisa alguma exceto a dádiva de aceitar as suas boas-vindas.
A visão de Cristo é a terra santa em que os lírios do perdão fincam as suas raízes. Esse é o seu lar. Podem ser levados daqui de volta para o mundo, mas nunca poderão crescer no seu solo desnutrido e de pouca profundidade. Precisam da luz, do calor e dos benignos cuidados que a caridade de Cristo prove. Precisam do amor com que Ele os contempla. E vêm a ser os Seus mensageiros, que dão como receberam.
Tira das Suas reservas para que os tesouros possam aumentar. Seus lírios não deixam o seu próprio lar quando são carregados de volta para o mundo. As suas raízes permanecem. Não deixam a sua fonte, mas carregam consigo a sua beneficência, transformando o mundo num jardim como aquele de onde vieram e ao qual retornam com mais fragrância. Agora, são duplamente bem-aventurados. As mensagens que trouxeram de Cristo foram entregues e evolvidas a eles. E eles as devolveram a Cristo com contentamento.
Contempla a provisão de milagres preparada para dares. Não és digno da dádiva, quando Deus designou que essa te fosse dada? Não julgues o Filho de Deus, mas segue no caminho que Ele estabeleceu. Cristo teve o sonho de um mundo perdoado. É Sua a dádiva pela qual pode ser feita uma doce transição da morte para a vida, da desesperança para a esperança. Vamos nos permitir
sonho com Cristo por um instante. O Seu sonho nos desperta para a verdade. A Sua visão nos dá os meios para o retorno à nossa eterna santidade em Deus, que nunca foi perdida.

domingo, 6 de novembro de 2011


LIÇÃO 158
Hoje aprendo a dar como recebo.


O que te foi dado? O conhecimento de que és uma mente, na Mente e apenas uma mente, isento de pecado para sempre, totalmente sem medo, porque foste criado a partir do Amor. Tão pouco deixaste a tua Fonte, permanecendo tal como foste criado. Isso te foi dado como conhecimento que não podes perder. Isso também foi dado a cada coisa viva, pois só se vive através desse conhecimento.
Recebeste tudo isso. Ninguém que caminhe pelo mundo deixou de receber isso. Não é esse o conhecimento que dás, pois ele foi dado pela criação. Tudo isso não pode ser aprendido. Então, o que vais aprender a dar hoje? A nossa lição de ontem evocou um tema que se acha bem no início do livro texto. A experiência não pode ser compartilhada diretamente da forma que a visão pode. A revelação de que o Pai e o Filho são um só virá a seu tempo a cada mente. no entanto, esse momento é determinado pela própria mente, não é ensinado.
Esse momento já está estabelecido. Parece ser bastante arbitrário. Mas não há nenhum passo que alguém possa dar nesta estrada que seja apenas por acaso. Esse passo já foi dado por ele, embora ele ainda não tenha embarcado nisso. Pois o tempo apenas parece ir em uma direção. Estamos apenas empreendendo uma jornada que já chegou ao fim. Todavia, parece reservar um futuro que ainda nos é desconhecido.
O tempo é um truque, um passe de mágica, uma vasta ilusão em que figuras vem e vão como por magia. Mas há um plano por trás das aparências que não muda. O roteiro está escrito. O momento em que a experiência vem para dar fim à tua dúvida já foi estabelecido. Pois nós vemos a jornada apenas do ponto em que ela terminou, olhando em retrospectiva, imaginando que a empreendemos novamente, revisando mentalmente o que já se foi.
Um professor não pode dar a experiência, pois não a aprendeu. Essa revelou-se a ele no momento indicado. Mas a visão é a sua dádiva. Isso ele pode dar diretamente, pois o conhecimento de Cristo não está perdido porque Ele tem uma visão que pode dar a todo aquele que pede. A Vontade do Pai e A Sua estão unidas no conhecimento. No entanto, há uma visão que o Espírito Santo vê, porque a mente de Cristo também a contempla.
Aqui se faz a união do mundo de dúvidas e sombras com o intangível. Aqui um lugar quieto dentro do mundo se faz santo pelo perdão e pelo amor. Aqui todas as contradições são reconciliadas, pois a jornada chega ao fim. A experiência – não aprendida, não ensinada e não vista – apenas está presente. Isso está além da nossa meta, pois transcende o que precisa ser realizado. O que nos concerne é a visão de Cristo. Isso nós podemos atingir.
A visão de Cristo tem uma só lei. Ela não contempla um corpo e o toma por engano pelo Filho que Deus criou. Contempla uma luz além do corpo, uma idéia além do que pode ser tocado, uma pureza não obscurecida por erros, equívocos lamentáveis e pensamentos amedrontadores de culpa que vêm dos sonhos de pecado. Ela não vê separação. E olha para todas as pessoas, todas as circunstâncias, todos os acontecimentos e todos os eventos, sem que a luz que ela contempla diminua de intensidade de forma alguma.
Isso pode ser ensinado e tem que ser ensinado por todos aqueles que querem alcançá-la. Requer apenas o reconhecimento de que o mundo nada pode dar que remotamente possa comparar-se isso em valor, nem estabelecer uma meta que não desapareça simplesmente, quando isso tiver sido percebido. E é isso que dás nesse dia; não vejas ninguém como um corpo. Cumprimenta cada um como o Filho de Deus que ele é, reconhecendo que ele é um contigo em santidade.
Assim, os seus pecados são perdoados, pois a visão de Cristo tem o poder de não vê-los. desaparecem no perdão de Cristo. Sem ser vistos pelo Uno, desaparecem simplesmente porque a visão da santidade, que esta além deles, vem para tomar o seu lugar. Não importa a forma que tomaram, nem quão enormes aparentaram ser, nem quem pareceu ser ferido por eles. Os pecados deixaram de ser; e todos os efeitos que pareciam ter, desapareceram com eles, desfeitos, para jamais serem refeitos.
Assim aprendes a dar como recebes. E assim a visão de Cristo também olha para ti. Essa lição não é difícil de aprender, se lembrares que no teu irmão estás apenas vendo a ti mesmo. Se ele estiver perdido no pecado, tu também tens que estar; se nele vires a luz, os teus pecados terão sido perdoados por ti mesmo. Cada irmão que encontrares hoje te proporciona mais uma oportunidade para deixar que a visão de Cristo brilhe sobre ti e te ofereça a paz de Deus.
Não importa quando vem a revelação, pois ela não está no tempo. Mas o tempo tem ainda uma dádiva a dar na qual o verdadeiro conhecimento se reflete de um modo tão preciso que a sua imagem compartilha da sua santidade invisível; o que lhe é semelhante brilha com seu amor imortal. Hoje praticamos ver com os olhos de Cristo. E, pelas santas dádivas que damos, a visão de Cristo também nos contempla.

sábado, 5 de novembro de 2011


LIÇÃO 157
Quero entrar na Sua Presença agora.


Este é um dia de silencio e de confiança. É um tempo especial, muito promissor no calendário dos teus dias. É um tempo que o Céu reservou para iluminar e lançar uma luz intemporal sobre esse dia em que se ouvem os ecos da eternidade. Esse dia é santo, pois introduz uma nova experiência, um tipo diferente de sentimento e consciência. Passaste longos dias e noites celebrando a morte. Hoje, aprende a sentir a alegria da vida.
Esse é outro momento crucial de decisão no currículo. Agora, acrescentamos uma nova dimensão, uma nova experiência que irradia luz a tudo o que já aprendemos e nos prepara para o que ainda temos que aprender. Ela nos traz à porta onde cessa o aprendizado e captamos um vislumbre daquilo que vem depois dos cumes mais altos que ele pode atingir. Ela nos deixa aqui por um instante e nós vemos além, certos da nossa direção e da nossa única meta.
Hoje te será dado sentir um toque do Céu, embora retornes às rotas do aprendizado. Mas vieste de longe e já andaste o suficiente ao longo do caminho para alterar o tempo o bastante para elevar-te além das suas leis e caminhar um pouco para a eternidade. Aprenderás a fazer isso cada vez mais, à medida que cada lição, fielmente treinada, te traz com mais rapidez a esse santo lugar e te deixa, por um momento, com o teu Ser.
Ele dirigirá a tua prática de hoje, pois o que pedes agora é a Sua Vontade. E tendo unido a tua vontade com a Sua nesse dia, o que estás pedindo tem que ser dado a ti. Além da idéia de hoje, nada mais é necessário para iluminar a tua mente e deixá-la descansar em serena expectativa e na alegria quieta na qual rapidamente deixas o mundo para trás.
A partir deste dia, o teu ministério se reveste de uma devoção genuína e de um brilho que passa da ponta dos teus dedos àqueles que tocas e abençoa todos aqueles que contemplas. Uma visão alcança todos aqueles que encontras e todos aqueles em quem pensas, ou que pensam em ti. Pois a tua experiência de hoje transformará a tua mente de tal modo que ela vem a ser a pedra de toque para os santos Pensamentos de Deus.
Hoje, teu corpo será santificado, tendo agora como único propósito trazer a visão da tua experiência de hoje para iluminar o mundo. Não podemos dar experiências como essa diretamente. Mas ela deixa uma visão em nossos olhos que podemos oferecer a todos para que cada um possa vir
mais rápido a essa mesma experiência em que o mundo é esquecido em quietude e o Céu é lembrado por algum tempo.
À medida que essa experiência aumenta e todas as metas, com exceção dessa, vêm a ser pouco valorizadas, o mundo ao qual retornarás aproxima-se um pouco mais do fim dos tempos; torna-se um pouco mais parecido com o Céu nos seus caminhos e um pouco mais próximo da sua liberação. E tu, que lhe trazes a luz, passarás a ver a luz com mais certeza, a visão mais distinta o momento virá em que não retornarás sob a mesma forma em que apareces agora, pois não terás nenhuma necessidade dela. Mas, agora ela tem um propósito e te servirá bem.
Hoje, embarcaremos num curso com o qual nunca sonhaste. Mas, o Santo, o Doador dos sonhos felizes da vida, o Tradutor da percepção em verdade, o guia santo para o Céu que te foi dado, sonhou para ti essa jornada que fazes e que começa hoje com a experiência que esse dia te oferece para que seja tua.
Entraremos agora na presença de Cristo, serenamente e sem estarmos cientes de nada, com exceção da Sua face resplandecente e do Seu Amor perfeito. A visão da Sua face ficará contigo, mas haverá um instante que transcende toda visão, até mesmo essa, a mais santa. Isso nunca ensinarás, pois não o atingiste através do aprendizado. No entanto, a visão fala da tua lembrança do que conheceste naquele instante e com certeza conhecerás novamente.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011


LIÇÃO 156
Caminho com Deus em perfeita santidade.

A idéia de hoje apenas declara a simples verdade e faz com que seja impossível o pensamento do pecado. Promete que não há causa para a culpa e, sendo sem causa, ela não existe. Ela decorre com segurança do pensamento básico tão frequentemente mencionado no livro texto: idéias não deixam a sua fonte. Se isso é verdadeiro, como podes estar À parte de Deus? Como poderias caminhar pelo mundo sozinho e separado da tua Fonte?
Não somos inconsistentes nos pensamentos que apresentamos em nosso currículo. Para ser verdadeira, a verdade tem que ser verdadeira do inicio ao fim. Não podes caminhar pelo mundo à parte de Deus, porque não podes ser sem Ele. Ele é o que é a tua vida. Onde tu estás, Ele está. Existe uma única vida. essa vida tu compartilhas com Ele. Nada pode existir à parte Dele e viver.
No entanto, onde Ele está também tem que haver santidade, assim como na vida. Nenhum dos Seus atributos permanece sem ser compartilhado por tudo o que vive. Tudo o que vive é santo como Ele, porque tudo o que compartilha a Sua vida é parte da Santidade e não poderia ser pecaminoso, assim como o sol não poderia escolher ser feito de gelo, o mar optar por estar à parte da água, ou a relva crescer com as raízes suspensas no ar.
Há em ti uma luz que não pode morrer, cuja presença é tão santa que o mundo é santificado por tua causa. Todas as coisas que vivem trazem dádivas a ti e as ofertam aos teus pés com gratidão e júbilo. O perfume das flores é a dádiva que te oferecem. As ondas curvam-se diante de ti, as árvores estendem seus braços para proteger-te do calor e depositam as suas folhas no chão diante de ti para que possas caminhar no macio, enquanto o vento amina e vem a ser um sussurro em torna da tua santa cabeça.
A luz em ti é o que o universo almeja contemplar. Todas as coisas vivas estão imóveis diante de ti, pois reconhecem Aquele que caminha contigo. A luz que trazes é delas. E assim, vêem em ti a sua própria santidade, saudando-te como salvador e como Deus. Aceita a sua reverencia, pois essa se deve à Santidade em Si Mesma, Que caminha contigo, transformando em Sua Luz gentil todas as coisas à Sua semelhança e pureza.
Esse é o modo como funciona a salvação. Quando recuas, a luz em ti se adianta e abrange o mundo. Ela não anuncia o fim do pecado no castigo e na morte. O pecado se vai na leveza e no riso, pois o seu absurdo antiquado é visto. É um pensamento tonto, um sonho tolo, nada amedrontador, talvez ridículo, mas quem desperdiçaria um só instante da aproximação do próprio Deus por um capricho tão sem sentido? No entanto, tens desperdiçado muitos e muitos anos justamente com esse pensamento tolo. O passado se foi, com todas as suas fantasias. Essas já não te mantêm mais preso. A aproximação de Deus está próxima. E no pequeno intervalo de dúvida que ainda permanece, talvez possas vir a perder de vista o teu Companheiro e tomá-Lo equivocadamente pelo antigo sonho sem sentido que agora é passado.
"Quem caminha comigo?". Essa questão deveria ser feita mil vezes por dia, até que a certeza tenha posto um fim à dúvida e estabelecido a paz. Deixa que a dúvida cesse no dia de hoje. Deus fala por ti, respondendo à tua pergunta com estas palavras:

Caminho com Deus em perfeita santidade. Eu
ilumino o mundo, ilumino a minha mente
e todas as mentes que Deus criou comigo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


LIÇÃO 155
Recuarei e permitirei que Ele me mostre o caminho.


Há uma maneira de viver no mundo que não está aqui, embora pareça estar. Tu não mudas de aparência, embora sorrias mais freqüentemente. A tua fronte é serena , os teus olhos tranqüilos. E aqueles que caminham pelo mundo como tu, te reconhecem como um deles. No entanto, aqueles que ainda não perceberam o caminho também te reconhecerão e acreditarão que és igual a eles, como eras antes.
O mundo é uma ilusão. Aqueles que escolhem vir aqui estão em busca de um lugar onde possam ser ilusões e evitar a sua própria realidade. Todavia, quando descobrem que a sua própria realidade está até mesmo aqui, recusam e permitem que ela mostre o caminho. Que outra escolha têm a fazer realmente? Deixar que ilusões caminhem diante da verdade é loucura. Mas deixar a ilusão submergir atrás da verdade e deixar a verdade se erguer à sua frente tal como é, é meramente sanidade.
Essa é a escolha simples que fazemos hoje. A louca ilusão ainda permanecerá em evidencia por algum tempo para que seja contemplada por aqueles que escolhem vir e que ainda não se regozijaram ao descobrir que estavam equivocados na sua escolha. Eles não podem aprender diretamente da verdade, pois negaram que seja assim. Por isso precisam de um Professor Que perceba a sua loucura, mas Aquele que ainda assim possa olhar além da ilusão para a simples verdade que há neles.
Se a verdade exigisse que desistissem do mundo, pareceria a eles que estaria pedindo o sacrifício de algo que é real. Muitos escolheram renunciar ao mundo, enquanto ainda acreditavam na sua realidade. E sofreram uma sensação de perda e conseqüentemente não se liberaram. Outros não escolheram nada além do mundo e sofreram com um sentimento de perda ainda mais profundo, que não entenderam.
Entre esses dois rumos há ainda uma outra estrada que conduz para longe de qualquer tipo de perda, pois tanto o sacrifício quanto a privação são rapidamente deixados para trás. Esse é o caminho
designado para ti agora. Andas por esse caminho como os outros e também não pareces ser distinto deles, embora de fato o sejas. Assim podes servi-los enquanto serves a ti mesmo e podes guiar os seus passos no caminho que Deus abriu para ti e para eles através de ti.
A ilusão ainda parece se apegar a ti, para que possas alcançá-los, mas ela recuou. E não é de ilusões que eles te ouvem falar e nem é ilusão o que trazes para que os seus olhos contemplem e suas mentes aprendam. A verdade, que anda na tua frente, tão pouco pode lhes falar através de ilusões, pois agora a estrada conduz para o que está depois das ilusões, pois agora a estrada conduz para o que está depois das ilusões e, ao longo do caminho, tu os chamas para que possam seguir-te.
No final, todas as estradas conduzem a essa. Pois o sacrifício e a privação são rotas que não levam a lugar nenhum, escolhas de derrota e objetivos que permanecerão impossíveis. Tudo isso recua quando a verdade vem à tona em ti, para conduzires os teus irmãos para longe dos caminhos da morte, colocando-os no caminho da felicidade. O seu sofrimento não passa de ilusão. Todavia, precisam de um guia para conduzi-los para fora disso, pois tomam a ilusão equivocadamente pela verdade.
Tal é o chamado da salvação e nada mais. pede que aceites a verdade, e deixes que ela vá diante de ti, iluminando a rota do resgate da ilusão. Não é um resgate que tenha preço. Não há nenhum custo, apenas ganho. A ilusão só pode parecer manter o Filho santo de Deus acorrentado. Ele é salvo apenas de ilusões. Quando elas recuam, ele se encontra novamente.
Caminha com segurança agora, mas com cuidado, pois essa rota é nova para ti. E poderás achar que ainda és tentado a andar na frente da verdade e a deixar as ilusões serem o teu guia. Os teus irmãos santos te foram dados para seguir-te em teus passos, à medida que caminhas com certeza de propósito até a verdade. Ela vai diante de ti agora para que possam ver algo com que possam identificar-se, algo que compreendam para conduzi-los no caminho.
Entretanto, no final da jornada não haverá nenhuma brecha, nenhuma distancia entre a verdade e ti. E todas as ilusões que andavam no caminho por onde viajavas também se afastarão de ti e não sobrará nada para manter a verdade à parte da completeza de Deus, tão santa quanto Ele. Recua com fé e deixa a verdade te mostrar o caminho. Não sabes aonde vais. Mas Aquele Que sabe vai contigo. Deixa-O conduzir-te junto com os outros.
Quando os sonhos chegarem ao fim, o tempo tiver fechado a porta sobre todas as coisas que passam e os milagres tiverem deixado de ter um propósito, o Filho santo de Deus não fará mais jornadas. Não haverá nenhum desejo de ser uma ilusão ao invés da verdade. E estamos nos encaminhando para isso à medida que progredimos ao longo do caminho que a verdade nos indica. Essa é a nossa jornada final, que fazemos por todos. É necessário que não percamos o nosso caminho. Pois, assim como a verdade vai diante de nós, ela também vai na frente de nossos irmãos que nos seguirão.
Caminhamos para Deus. Faz uma pausa e reflete sobre isso. Poderia outro caminho ser mais santo ou mais digno do teu esforço, do teu amor e de toda a tua intenção? Que caminho poderia te dar mais do que tudo ou oferecer menos e ainda contentar o Filho santo de Deus? Caminhamos para Deus. A verdade que caminha diante de nós agora é uma com Ele e nos conduz para onde Ele sempre esteve. Que caminho senão esse poderia ser uma rota que tu escolherias?
Os teus pés estão plantados com segurança na estrada que conduz o mundo a Deus. Não procures caminhos que pareçam conduzir-te a outro lugar. Sonhos não são guias dignos de ti, que és o Filho de Deus. Não procures caminhos que pareçam conduzir-te a outro lugar. Sonhos não são guias dignos de ti, que és o Filho de Deus. Não esqueças que Ele colocou a Sua Mão na tua e te deu os teus irmãos em Confiança, pois tu és digno da Sua Confiança em ti. Ele não pode ser enganado. A Sua
Confiança fez com que a rota pela qual caminhas seja certa e a tua meta segura. Não falharás para com os teus irmãos nem para com o teu Ser.
E agora Ele pede apenas que penses Nele por um momento a cada dia, para que Ele possa te falar e te contar do Seu Amor, lembrando-te quão grande é a Sua Confiança em ti, quão ilimitado o Seu Amor. Em teu nome e no Seu, que são o mesmo, nós praticamos com contentamento esse pensamento no dia de hoje:

Recuarei e permitirei que Ele me mostre o caminho, pois
quero caminhar ao longo da estrada que conduz a Ele.