terça-feira, 15 de novembro de 2011

LIÇÃO 167
Só existe uma vida e eu a compartilho com Deus.


Não existem tipos diferentes de vida, pois a vida é como a verdade. Não tem graduação. É a única condição na qual tudo o que Deus criou compartilha. Como todos os Seus Pensamentos, a vida não tem oposto. A morte não existe, porque o que Deus criou compartilha da Sua Vida. a morte não existe, porque não existe um oposto para Deus. A morte não existe, porque o Pai e o Filho são um.
Nesse mundo, parece haver um estado que é o oposto da vida. Tu o chamas de morte. Mas aprendemos que a idéia da morte toma muitas formas. É a única idéia subjacente a todos os sentimentos que não são supremamente felizes. É o alarme ao qual respondes quando não reages com perfeita alegria. Todo pesar, toda perda, ansiedade, sofrimento e dor, até mesmo um pequeno suspiro de cansaço, um leve desconforto ou o menor olhar de reprovação estão admitindo a morte. E assim, negam que tu vives.
Pensas que a morte é do corpo. No entanto, é apenas uma idéia irrelevante ao que é visto como físico. Um pensamento está na mente. pode então ser aplicado segundo a direção da mente. mas, para haver mudança, é na sua origem que o pensamento tem que ser mudado. As idéias não deixam a sua fonte. A ênfase que esse curso dá a essa idéia se deve à sua centralidade nas nossas tentativas de mudar a tua mente sobre ti mesmo. É a razão pela qual podes curar. É a causa da cura. É por isso que não podes morrer. A verdade dessa idéia te estabeleceu uno com Deus.
A morte é o pensamento de que estás separado do teu Criador. É a crença segundo a qual as condições mudam, as emoções se alternam devido à causas que não podes controlar, que não fizeste e nunca podes mudar. É a crença fixa segundo a qual as idéias podem deixar a sua fonte e adquirir qualidades que a fonte não conte, tornando-se diferentes de sua própria origem, à parte dela em espécie, assim como em distancia, tempo e forma.
A morte não pode vir da vida. as idéias permanecem unidas à sua fonte. Podem estender tudo o que a sua fonte contém. Nisso podem ir muito além de si mesmas. Mas não podem dar origem ao que nunca lhes foi dado. Assim como foram feitas será o que vierem a fazer. Assim como nasceram, farão nascer. E de onde vieram, para lá retornarão.
A mente pode pensar que dorme, mas isso é tudo. Não pode mudar o que é o seu estado desperto. Não pode fazer um corpo, mudar o que é o seu estado desperto. Não pode fazer um corpo, nem habitar no interior de um corpo. Aquilo que é alheio à mente não existe, porque não tem fonte. Pois a mente cria todas as coisas que são e não pode lhes dar atributos que lhe faltem e nem 182
modificar o seu próprio estado mentalmente ciente e eterno. Não pode fazer o físico. O que parece morrer é apenas o sinal da mente adormecida.
O oposto da vida só pode ser outra forma de vida. como tal, pode ser reconciliada com o que a criou porque, na verdade, não é um oposto. A sua forma pode mudar, pode parecer ser o que não é. Mas a mente é mente, desperta ou adormecida. Não é o seu oposto em nada que tenha sido criado e tampouco naquilo que ela parece fazer quando acredita estar dormindo.
Deus só cria a mente desperta. Ele não dorme e as Suas criações não podem compartilhar o que Ele não lhes dá, nem dar lugar a condições que Ele não compartilha com elas. O pensamento da morte não é o oposto dos pensamentos de vida. para sempre sem qualquer tipo de oposição, os Pensamentos de Deus permanecem eternamente imutáveis, com o poder de estenderem-se por toda a eternidade imutavelmente, porém ainda dentro de si mesmos, pois estão em toda parte.
O que parece ser o oposto da vida está apenas dormindo. Quando a mente opta por ser o que não é, e por assumir um poder alheio que não tem, um estado estranho no qual não pode entrar, ou uma condição falsa que não esteja dentro a Sua Fonte, ela apenas parece ir dormir um pouco. Sonha com o tempo, um intervalo em que o que parece acontecer nunca ocorreu, em que as mudanças forjadas são sem substancia e em todos os eventos não estão em parte alguma. Quando a mente desperta, apenas continua tal como sempre foi.
Hoje, sejamos as crianças da verdade e não neguemos a nossa santa herança. A nossa vida não é como a imaginamos. Quem pode mudar a vida por fechar os olhos, ou fazer de si mesmo o que não é porque está dormindo, vendo em sonhos o oposto do que é? Hoje não pediremos a morte sob nenhuma forma. Tampouco deixamos que opostos imaginários da vida habitem um só instante onde o próprio Deus estabeleceu o Pensamento da vida eterna.
Hoje, nos esforçamos para manter o lar santo de Deus tal como Ele o estabeleceu e tal como a Vontade de Deu determina que seja para todo o sempre. Ele é o Senhor do que pensamos hoje. E nos Seus pensamentos que não têm opostos, compreendemos que há uma só vida e essa compartilhamos com Ele, com toda a criação e também com seus pensamentos, aos quais Ele criou numa unidade de vida que não pode se separar na morte e deixar a Fonte de vida de onde veio.
Nós compartilhamos uma vida porque temos uma só Fonte, uma Fonte da Qual nos vem a perfeição que permanece sempre nas mentes santas que Ele criou perfeitas. Como éramos, agora somos e sempre seremos. A mente adormecida tem que despertar ao ver a sua própria perfeição espelhando tão perfeitamente o Senhor da Vida, que ela se desvanece no que lá está refletido. E agora não é mais um mero reflexo. Vem a ser aquilo que é refletido e a luz que faz com que o reflexo seja possível. Agora nenhuma visão é necessária. Pois a mente desperta é aquela que conhece a sua Fonte, o seu Ser e a sua Santidade.

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