quarta-feira, 13 de maio de 2009

Jardim da Estrela, 3 de Abril 2009
A vida é luz e sombra, natureza e humano, movimento e repouso, razão e coração...entretanto o nosso espírito tenta juntar os milhares de fragmentos, estilhaços, átomos, vibrações, estrelas, beijos, que emanam da nossa existência, a uma velocidade estonteante. A velocidade cinética do ser. O que somos? Será que muda assim tanto o que somos e deixamos de ser a cada momento? Somos infinitamente mais ricos e complexos do que alguma vez poderemos captar, sentir, compreender. Nada é estático, eterno, intransponível. A vida só tem sentido como uma revelação constante e renovada do que somos. O coração poderá ser, também, o fotógrafo da alma.

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