sábado, 16 de maio de 2009


Ilha do Pico
Às vezes, muitas vezes, fico farto dos livros, da cultura, das palavras. Quero sentir a vida no seu estado mais puro, e é para aí que caminho. Há muito a aprender com o que já somos, com a natureza, com a nossa natureza. É preciso coragem para por vezes reconhecermos as nossas cobardias, a nossa conduta menos leal, a nossa incapacidade em nos revelarmos. O amor exige o despojamento total, a humildade mais sincera (ficamos nus de corpo e alma), não se pode transformar em algo dependente do querer, estático, adorável. O amor não se dá, nem se recebe, respira-se, bebe-se, alimenta-se, transforma-se, sonha-se. O amor não tem qualquer objectivo ou objecto, é um caminho, o caminho da Luz. A Luz é a nova consciência, o ser humano integral e cósmico.

2 comentários:

  1. E tu não tens um blogue? Também gostava de ler...

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  2. É pena. Tens muita razão no que dizes, eu próprio estou aqui sem rede, preocupa-me focar determinadas reflexões e emoções de uma maneira construtiva para mim e para os outros. Mas é difícil,como sabes...ser transparente...ser lúcido...

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