quinta-feira, 4 de março de 2010

Novos discos de Peter Gabriel, Scratch my back e de Massive Attack, Heligoland.
O primeiro com arranjos de Bob Ezrin (The Wall, Peter Gabriel I)um pouco pomposos e com laivos de Philip Glass, é uma colectânea de versões de outros. Gabriel quis um disco sem guitarras, bateria e baixo. A abrir Heroes (é quase impossível fazer uma má versão desta música), e Gabriel transmite-nos a sua nostalgia e desejo de regressar talvez como um grande músico/compositor. A coisa fica sempre pelas meias tintas. Hit provável deste disco: The Book of Love, versão dos Magnetic Fields, Gabriel igual a si mesmo, o que não é própriamente um elogio para ele. Única, para mim, grande faixa: Listening the wind, dos Talking Heads. Absolutamente magistral a abertura desta música.
Quanto aos Massive o caso muda de figura. Apesar da crítica em geral cair em cima, o disco é globalmente bom, sobressaindo as faixas 3.sppliting the atom, 6.Flat of the blade, 7.Paradise Circus. Esta última hit certo, mas na remix de Gui Boratto incluída na edição especial de 2 cds. Para quem gosta de se deliciar com produções minuciosas e combinações sonoras exaltantes, eis mais um disco dos Massive para viajar no som.
A capa do disco de Gabriel é verdadeiramente bela, como em Up.

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