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Os amantes não podem dizer nenhuma novidade um ao outro; para eles, também não há
(re)conhecimento, pois aquele que ama não conhece daquele que é amado nada mais do
que o facto que ele está sendo, de uma maneira indescritível e através de uma actividade
interior, recolocado pelo outro. [...] Por isso, não existe a verdade para os amantes; ela
seria uma rua sem saída, um fim, a morte do pensamento.
.(re)conhecimento, pois aquele que ama não conhece daquele que é amado nada mais do
que o facto que ele está sendo, de uma maneira indescritível e através de uma actividade
interior, recolocado pelo outro. [...] Por isso, não existe a verdade para os amantes; ela
seria uma rua sem saída, um fim, a morte do pensamento.
Robert Musil
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