sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O ser humano, no verdadeiro sentido da palavra o animal falante, é o único que também precisa de diálogo para se reproduzir. E não é apenas por falar que o faz nessa ocasião, mas sim porque, ao que parece, a sua disposição para o amor e para a fala estão essencialmente ligadas, de uma forma tão profunda e misteriosa que quase faz lembrar os Antigos, cuja filosofia considerava que Deus, os homens e as coisas nasceram do “logos”, que para eles significava tanto o Espírito Santo como a razão ou o discurso.

L’homme, propement l’animal doué de parole, est le seul être qui ait le besoin de perpétuer aussi ses conversations, et cela non pas simplement comme une conséquence secondaire de ce don: apparement, son goût de l’amour est lié essentiellement à sa loquacité, et si mystérieusement qu’on pense aux philosophes antiques selon qui Dieu, les hommes et les choses sont nés du “Logos”, par quoi ils entendaient tantôt le Sainte-Esprit, tantôt la Raison, tantôt la Parole.

O homem, propriamente, o animal dotado de palavra, é o único ser que tem necessidade de perpetuar as suas conversas, e isto, não como consequência secundária desse dom: aparentemente, o seu gosto pelo amor está ligado essencialmente à sua loquacidade, e tão misteriosamente, que nos lembramos que segundo os filósofos antigos, Deus, os homens e as coisas nasceram do “Logos”, através do qual, eles entendiam tanto o Espírito Santo, como a Razão, como a Palavra.

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