Tenho estado tão alienado de qualquer realidade exterior à minha, de uma rotina algo estonteante e feita de pequenas coisas inúteis mas necessárias, e eis-me sem tempo para as minhas coisas da escrita e da leitura e da largura (de horizontes). Com isto esqueci-me de referir a exposição da minha amiga Helena Sousa, que sempre me faz sentir bem ao seu lado, e mulher solitária, por pintora, por amor de pintar o mundo de côres de puzzles, de respirar em "gatafunhos" com batimento cardíaco pronunciado de alma. Que vivam Valdez, Kiko, Coque e Tu.
O texto da exposição:
Retalhos
Recantos
Pedaços de memórias
Rasgões de incertezas
do meu ser
Descubro e abafo
Desvendo e
imploro aos pincéis
(cúmplices e companheiros)
que se calem…
Fecho os olhos
Vazios
E vejo
como num espelho
Repouso a cabeça
Alheia
Nesta almofada
Efémera
E espero
Que me cubra a maré cheia
Desta praia de saudades.
Recantos
Pedaços de memórias
Rasgões de incertezas
do meu ser
Descubro e abafo
Desvendo e
imploro aos pincéis
(cúmplices e companheiros)
que se calem…
Fecho os olhos
Vazios
E vejo
como num espelho
Repouso a cabeça
Alheia
Nesta almofada
Efémera
E espero
Que me cubra a maré cheia
Desta praia de saudades.
Dalila Souto
Obrigada pelas palavras.
ResponderEliminarAbraço
Valdez, Kiko e Helena