segunda-feira, 25 de abril de 2011


LIÇÃO 17

Eu não vejo coisas neutras.

Essa idéia é um outro passo em direção à identificação da causa e efeito como realmente operam no mundo. Não vês coisas neutras porque não tens pensamentos neutros. É sempre o pensamento que vem primeiro, apesar da tentação de acreditares que é ao contrario. O modo de pensar do mundo não é esse, mas tens que aprender que é o modo como pensas. Se não fosse assim, a percepção não teria causa, e seria, ela própria, a causa da realidade. Em vista da sua natureza altamente variável, isso é pouco provável.
Ao aplicar a idéia para o dia de hoje, dize a ti mesmo, com os olhos abertos:
Eu não vejo coisas neutras porque não tenho pensamentos neutros.
Então, olha à tua volta descansando o teu olhar em cada coisa que notares durante o tempo suficiente para dizer:

Eu não vejo um(a) ______ neutro(a), porque os meus
pensamentos sobre ______ não são neutros.


Por exemplo, poderias dizer:


Eu não vejo uma parede neutra, porque os meus
pensamentos sobre paredes não são neutros.
Eu não vejo um corpo neutro, porque os meus
pensamentos sobre corpos não são neutros.


Como de costume, é essencial que não faças distinções entre o que acreditas ser animado ou inanimado, aprazível ou desprezível. Independente do que possas acreditar, não vês coisa alguma que seja realmente viva ou realmente alegre. Isso é assim porque tu ainda não estás ciente de qualquer pensamento realmente verdadeiro e, portanto, realmente feliz.
Três ou quatro períodos de pratica específicos são recomendados, e no mínimo três são requeridos para aproveitamento máximo, mesmo se experimentares resistência. Porém, se o fizeres, a duração do período de pratica pode ser reduzida para menos do que o minuto aproximado que é recomendado se isso não ocorrer.

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