sexta-feira, 12 de junho de 2009

Esta sinfonia é um algarismo de perfil.
A noite alegra-se por eu começar a escrever. É necessário que a minha escrita seja um começo. Não pressuponho qualquer interrupção embrionária, apesar de imaginar coisas fora do seu contexto. Falta admitir que um concerto bem estudado, em que o executante desnivela a promiscuidade onde o cambalear dos gestos resulte, afinal, numa metáfora. Rodeia, talvez, um certo encanto no meu quarto. Sempre nos haverá de preocupar o determinismo e o acaso da vida, desde que a física descobriu ser a nossa sensibilidade uma verdade cosmológica. 21.11.1985

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